Por onde andam os outros integrantes da banda Supertramp hoje

Rick Davies, um dos fundadores do Supertramp, morreu no último dia 6 de setembro

A morte de Rick Davies, cofundador do Supertramp, trouxe uma onda de nostalgia e curiosidade sobre o destino de uma das bandas mais emblemáticas do rock progressivo. A morte do tecladista e vocalista aos 81 anos encerrou um capítulo definitivo na história do grupo, mas também levantou a pergunta que ecoa entre os fãs: por onde andam os outros membros da formação clássica?

Enquanto Davies manteve o nome Supertramp ativo por décadas, os caminhos de seus antigos companheiros foram diversos. Roger Hodgson, a outra mente criativa por trás de sucessos como “The Logical Song”, seguiu uma carreira solo de sucesso. Já outros, como o baixista Dougie Thomson, abandonaram os palcos por completo. A seguir, descobrimos o que aconteceu com cada um deles.

Roger Hodgson: a voz do Supertramp em carreira solo

Roger Hodgson era, ao lado de Rick Davies, o coração criativo do Supertramp. Sua voz aguda e suas composições introspectivas definiram grande parte do som da banda. Em 1983, no auge do sucesso, ele deixou o grupo para se dedicar à família e iniciar uma carreira solo, uma decisão que marcou o início do fim para a formação mais celebrada.

Seu primeiro álbum solo, “In the Eye of the Storm”, lançado em 1984, foi bem recebido e manteve a essência musical que o consagrou. Desde então, Hodgson construiu uma trajetória sólida, embora mais discreta. Atualmente, ele continua ativo, realizando turnês mundiais em que apresenta tanto suas músicas solo quanto os grandes clássicos que compôs para o Supertramp, como “Dreamer” e “Give a Little Bit”.

Sua presença constante nos palcos mantém viva a memória da banda para uma legião de fãs. Ele é, sem dúvida, o ex-integrante com a carreira pública mais visível e constante desde a separação do núcleo original.

John Helliwell: o saxofonista que nunca parou

O som do saxofone de John Helliwell é uma das marcas registradas do Supertramp. Após a saída de Hodgson, ele foi um dos membros que optaram por continuar na banda liderada por Rick Davies, participando de álbuns e turnês até a última reunião, em 2010.

Paralelamente ao Supertramp, Helliwell sempre se manteve ativo em outros projetos. Apaixonado por jazz, ele lidera seu próprio quinteto, o Crème Anglaise, e colabora com diversos artistas europeus. Sua versatilidade o manteve relevante na cena musical, transitando com naturalidade entre o rock de arena e os clubes de jazz.

Residindo no Reino Unido, ele continua a se apresentar regularmente, mostrando que sua paixão pela música vai muito além do universo do Supertramp. Sua carreira é um exemplo de como um músico pode se reinventar e explorar novas vertentes artísticas.

Bob Siebenberg: o baterista e seus projetos paralelos

Bob Siebenberg, o baterista de pulso firme que deu o ritmo a canções como “Breakfast in America”, também permaneceu no Supertramp ao lado de Davies. Sua batida precisa foi um pilar da sonoridade do grupo por quase toda a sua existência.

Fora da banda, Siebenberg também explorou seu lado compositor. Em 1985, ele lançou o álbum solo “Giants in Our Own Room”, sob o pseudônimo de “Heads Up”, com a participação de outros músicos. Mais recentemente, em 2015, lançou o álbum “Glendale River”, mostrando que sua veia criativa continua pulsando.

Uma curiosidade interessante é que seu filho, Jesse Siebenberg, tornou-se multi-instrumentista e chegou a integrar a formação de turnê do Supertramp nos anos 2000, criando uma conexão familiar única dentro da história da banda.

Dougie Thomson: o baixista que trocou os palcos pelos bastidores

O caminho de Dougie Thomson foi o mais diferente de todos. O baixista, cuja linha de baixo discreta e elegante sustentava a complexidade harmônica do Supertramp, decidiu abandonar a vida de músico profissional após a turnê de 1988.

Thomson mudou-se para os Estados Unidos e ingressou no mundo dos negócios da música. Ele fundou uma empresa de agenciamento de artistas e gestão de carreiras, a J-Hops, e passou a trabalhar nos bastidores da indústria que um dia o projetou ao estrelato.

Sua decisão de se afastar dos holofotes foi definitiva. Ele raramente dá entrevistas e leva uma vida reservada, focada em sua carreira como empresário. Thomson representa o lado de quem viveu a fama intensamente, mas optou por um novo começo longe do palco.

E uma reunião, é possível?

Durante anos, a possibilidade de uma reunião da formação clássica alimentou os sonhos dos fãs. O principal obstáculo sempre foi a relação estremecida entre Rick Davies e Roger Hodgson. Enquanto Hodgson se mostrava aberto a um reencontro, Davies parecia mais relutante em dividir o palco novamente.

Com o falecimento de Rick Davies, a porta para essa reunião se fechou para sempre. A magia criada por aqueles cinco músicos juntos não poderá ser recriada. O legado do Supertramp, no entanto, permanece vivo através de suas canções e das carreiras que cada um construiu após o auge.

O que aconteceu com Roger Hodgson após sair do Supertramp?

Após sua saída em 1983, Roger Hodgson iniciou uma carreira solo.

Ele continua ativo, realizando turnês mundiais com seus sucessos e clássicos da banda.

Quais integrantes continuaram no Supertramp com Rick Davies?

O saxofonista John Helliwell e o baterista Bob Siebenberg permaneceram na banda.

Eles participaram de todos os álbuns e turnês subsequentes liderados por Davies.

Todos os ex-integrantes seguiram na carreira musical?

Não. O baixista Dougie Thomson deixou os palcos em 1988.

Ele se tornou empresário e fundou uma empresa de agenciamento de artistas.

Uma reunião da formação clássica do Supertramp ainda pode acontecer?

Não, uma reunião da formação clássica não é mais possível.

A morte de Rick Davies em 2025 encerrou essa possibilidade definitivamente.

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