Comida de aeroporto: dicas para se alimentar bem antes de embarcar

Comida de aeroporto: dicas para se alimentar bem antes de embarcar

A alta procura por passaportes nos últimos meses indica um movimento claro: muitos brasileiros estão se preparando para arrumar as malas e viajar, especialmente para destinos internacionais. Com o planejamento da viagem vem uma série de preparativos, mas um detalhe muitas vezes esquecido pode gerar dor de cabeça e gastos inesperados: a alimentação no aeroporto.

Esperar por um voo pode ser cansativo e, com frequência, a fome aparece. As praças de alimentação dos terminais, no entanto, são famosas pelos preços elevados e pela predominância de opções pouco saudáveis.

Portanto, fazer escolhas inteligentes nesse ambiente não só ajuda a economizar, mas também garante mais bem-estar e disposição para o início da sua jornada.

Planejamento é o segredo para comer bem

A melhor maneira de evitar as armadilhas da comida de aeroporto começa antes mesmo de sair de casa. Com um pouco de organização, é possível garantir refeições mais nutritivas e amigáveis ao bolso.

O primeiro passo é pesquisar as opções disponíveis no terminal de onde você vai embarcar. A maioria dos grandes aeroportos possui sites com a lista de restaurantes, cafés e lanchonetes.

Saber o que esperar permite que você identifique previamente os locais que oferecem saladas, grelhados, sanduíches naturais ou frutas.

Outra estratégia eficaz é fazer uma refeição completa e balanceada em casa, pouco antes de se dirigir ao aeroporto. Isso reduz a chance de sentir fome durante a espera e evita que você tome decisões por impulso, geralmente optando por lanches rápidos e calóricos.

Se o seu voo for muito cedo ou tarde da noite, quando muitas lojas estão fechadas, essa preparação se torna ainda mais importante. Levar o próprio lanche é uma alternativa prática e econômica, mas é preciso estar atento às regras de segurança para o transporte de alimentos, principalmente líquidos e pastosos.

Como escolher as melhores opções de comida de aeroporto

Se não foi possível se planejar e a fome apertou, ainda há formas de fazer escolhas mais conscientes na praça de alimentação. O segredo é ter paciência e não se render à primeira opção que aparecer. Dê uma volta completa pelo local e observe todos os cardápios antes de decidir.

A regra é simples: prefira alimentos que se pareçam mais com comida de verdade. Evite frituras, salgadinhos e doces industrializados. Busque por pratos que incluam proteínas magras, como frango ou peixe grelhado, e uma boa porção de vegetais. Muitos restaurantes oferecem opções de pratos feitos ou buffets por quilo, que podem ser mais vantajosos que os combos de fast-food.

Na hora de escolher um sanduíche como comida de aeroporto, opte por pães integrais e recheios leves. Queijo branco, peito de peru, frango desfiado e muitas folhas são combinações que saciam sem pesar no estômago.

Sopas e caldos também podem ser uma excelente pedida, especialmente em dias mais frios, por serem reconfortantes e nutritivos.

Cuidado com as saladas prontas como comida de aeroporto. Embora pareçam a escolha mais saudável, muitas vêm acompanhadas de molhos cremosos e calóricos, além de complementos como croutons fritos ou bacon. Se possível, peça o molho à parte para controlar a quantidade ou tempere apenas com azeite, limão e sal.

Hidratação: a aliada esquecida da sua viagem

Manter o corpo hidratado é fundamental durante uma viagem, e isso começa no aeroporto. O ar-condicionado dos terminais e das cabines dos aviões é extremamente seco, o que acelera a desidratação. Muitas vezes, a sensação de fome pode, na verdade, ser um sinal de sede.

Antes de comprar um lanche, beba um copo de água e espere alguns minutos. Além disso, leve sempre uma garrafa de água reutilizável vazia. Você pode passá-la pela segurança sem problemas e depois enchê-la nos bebedouros espalhados pela área de embarque. Essa atitude simples economiza dinheiro e reduz o consumo de plástico.

Evite bebidas açucaradas como refrigerantes e sucos industrializados, que podem causar picos de açúcar no sangue seguidos de cansaço. Bebidas alcoólicas também devem ser consumidas com moderação, pois contribuem para a desidratação e podem intensificar os efeitos do jet lag. Opte por água, água de coco ou chás sem açúcar.

Lanches inteligentes para levar na mala de mão

Preparar um pequeno kit de lanches em casa é a garantia de ter sempre algo saudável e saboroso à mão. Isso evita gastos desnecessários e ajuda a manter a energia durante a espera e o voo.

Portanto, confira algumas ideias práticas que passam sem problemas pelo controle de segurança:

  • Frutas frescas: maçã, banana, pera e uvas são fáceis de transportar e não precisam de talheres. Evite frutas muito moles, como mamão ou pêssego, que podem amassar.
  • Oleaginosas e sementes: um mix de castanhas, amêndoas, nozes e sementes de abóbora ou girassol é uma fonte rica de gorduras boas e proteínas, garantindo saciedade por mais tempo.
  • Barras de proteína ou de cereais: leia os rótulos e escolha opções com menos açúcar e mais fibras. Elas são compactas e perfeitas para matar a fome rapidamente.
  • Frutas secas: damasco, tâmaras e uvas passas são ótimas fontes de energia rápida e fáceis de carregar em um saquinho.
  • Sanduíches caseiros: prepare em casa com pão integral e recheios que não estragam facilmente, como pasta de amendoim ou queijos mais curados. Evite maionese e outros molhos perecíveis.
  • Biscoitos integrais ou de arroz: são leves e versáteis, podendo ser consumidos sozinhos ou com alguma pasta levada em um pote pequeno, respeitando o limite de 100 ml para bagagem de mão.
  • Chocolate amargo: uma pequena porção de chocolate com alto teor de cacau (acima de 70%) pode satisfazer a vontade de um doce e ainda oferecer antioxidantes.

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