Eclipse lunar de setembro: onde ver o show no céu

'Lua de sangue' vista em 2018 na Serra do Cipó

O céu de setembro reserva um espetáculo para os brasileiros: um eclipse lunar parcial que poderá ser visto em grande parte do país. O fenômeno acontece na noite do dia 7 para a madrugada de 8 de setembro, quando a sombra da Terra cobrirá uma pequena porção da Lua, criando uma visão única no céu noturno.

Este evento astronômico será uma oportunidade para observadores de quase todo o território nacional acompanharem on-line a dança cósmica entre Sol, Terra e Lua. A visibilidade, no entanto, só será possível por meios digitais, já que no Brasil será dia.

O Observatório Nacional transmitirá o evento ao vivo pelo YouTube, no domingo, 7 de setembro, a partir das 12h (horário de Brasília).

O que é um eclipse lunar parcial?

Um eclipse lunar ocorre quando a Terra se posiciona exatamente entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite natural. No caso de um eclipse parcial, apenas uma parte da Lua atravessa a região mais escura da sombra terrestre, conhecida como umbra. O resultado é que uma fração do disco lunar parece escurecer ou ficar avermelhada.

Diferente de um eclipse solar, que exige proteção especial para os olhos, o eclipse lunar é totalmente seguro para ser observado a olho nu. O fenômeno permite contemplar diretamente a mecânica celeste sem a necessidade de equipamentos de segurança, tornando-o um evento acessível a todos.

Quando e onde assistir ao eclipse no Brasil

O eclipse lunar parcial de setembro começará por volta das 12h (horário de Brasília) do dia 7 de setembro. A chamada “Lua de Sangue”, acontece neste eclipse lunar total que deixará a Lua vermelha. A previsão é que o fenômeno dure pouco mais de uma hora e vinte minutos.

Próximo fenômeno visível no Brasil

A expectativa já está marcada no calendário: de acordo com a Nasa, o próximo eclipse lunar total visível no Brasil acontece em 3 de março de 2026. Astrônomos reforçam que, mesmo em regiões onde o fenômeno poderá ser acompanhado, iniciar a observação cerca de 75 minutos antes do ápice garante uma experiência ainda mais marcante.

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