Autor: Ana Leitão

  • 5 cursos técnicos que formam chefs e abrem portas no mercado gourmet

    5 cursos técnicos que formam chefs e abrem portas no mercado gourmet

    O caminho para se tornar um chef de cozinha de sucesso não depende apenas de longos e caros cursos de graduação. O mercado gourmet, aquecido e em constante busca por novos talentos, abriu uma porta mais rápida e acessível: os cursos técnicos. Eles oferecem uma formação focada na prática e em áreas específicas, preparando profissionais para entrarem rapidamente na cozinha e construírem uma carreira sólida.

    Essa valorização do ensino técnico reflete um movimento maior no país. O Governo Federal, por exemplo, planeja expandir a rede de institutos federais, o que inclui a conversão de escolas tradicionais, como a Escola Estadual Central em Minas Gerais. É um sinal claro de que a demanda por especialistas com habilidades práticas, especialmente na gastronomia, está em alta e sendo reconhecida em âmbito nacional.

    Explorar esse universo pode ser o primeiro passo para uma carreira de sucesso. Conheça cinco cursos técnicos que formam profissionais para a alta gastronomia e abrem portas em um dos setores mais dinâmicos da economia.

    Leia: 7 cidades para aproveitar o turismo gastronômico e a comida mineira

    O Centro de Belo Horizonte e o novo cenário da gastronomia

    Técnico em cozinha

    Este é o curso mais fundamental e, muitas vezes, a porta de entrada para quem sonha em comandar uma cozinha. A formação técnica em cozinha é intensiva e focada no desenvolvimento das habilidades essenciais que todo profissional precisa dominar. O aluno aprende desde os cortes básicos de vegetais e carnes até as técnicas de cocção mais complexas, como sous-vide e confeitaria básica.

    O currículo geralmente inclui módulos sobre higiene e segurança alimentar, planejamento de cardápios, controle de estoque e noções de custos. O objetivo é formar um profissional completo, capaz de atuar em diferentes brigadas de cozinha, seja em restaurantes, hotéis, bufês ou hospitais. A praticidade é o grande diferencial, pois a maior parte da carga horária é cumprida em cozinhas-laboratório.

    Ao concluir o curso, o profissional está apto a trabalhar como cozinheiro, auxiliar de cozinha ou em posições iniciais de liderança. Com experiência, a ascensão para cargos como subchefe e, eventualmente, chefe de cozinha, torna-se um caminho natural e bem mais rápido do que para aqueles sem formação especializada.

    Técnico em panificação e confeitaria

    A panificação e a confeitaria são áreas que exigem técnica, precisão e criatividade. Por isso, um curso técnico dedicado a esses segmentos é tão valorizado. Nele, o estudante mergulha no universo das massas, fermentações, cremes, chocolates e decorações. A formação abrange desde a produção de pães artesanais de fermentação natural até a alta confeitaria francesa.

    As aulas práticas ensinam a manipular ingredientes sensíveis, entender processos químicos e físicos da panificação e a desenvolver um senso estético apurado para a finalização de doces e bolos. O curso também aborda a gestão de uma padaria ou confeitaria, incluindo a criação de fichas técnicas, precificação e estratégias de venda.

    O mercado para padeiros e confeiteiros qualificados é vasto e promissor. As oportunidades vão desde padarias artesanais e confeitarias de luxo até as cozinhas de grandes restaurantes, que buscam especialistas para cuidar exclusivamente da seção de sobremesas. É uma área que permite grande autonomia e a possibilidade de empreender com um negócio próprio.

    Explorar a gastronomia pode ser o primeiro passo para uma carreira de sucesso
    Cihan Yüce de Pexels

    Técnico em gestão de restaurantes

    Nem todo apaixonado por gastronomia quer passar o dia todo na beira do fogão. Para quem tem perfil de liderança e organização, o curso técnico em gestão de restaurantes é a escolha ideal. Essa formação prepara o profissional para administrar todas as áreas de um estabelecimento de alimentos e bebidas, garantindo sua lucratividade e bom funcionamento.

    O foco do curso está nos processos gerenciais. O aluno aprende sobre gestão financeira, controle de custos, formação de preços, marketing gastronômico, gestão de pessoas e legislação sanitária. Também desenvolve habilidades para negociar com fornecedores, criar estratégias de atendimento ao cliente e gerenciar o salão.

    Com esse diploma, o profissional pode atuar como gerente de restaurante, supervisor de alimentos e bebidas em hotéis e resorts, ou consultor para novos empreendimentos. É uma formação que abre portas para quem deseja empreender no setor gastronômico, fornecendo as ferramentas necessárias para transformar a paixão por comida em um negócio de sucesso.

    Técnico em alimentos e bebidas

    Este curso oferece uma visão mais ampla do serviço de salão e da harmonização entre pratos e bebidas, um diferencial competitivo na alta gastronomia. A formação vai além da cozinha e prepara o profissional para criar experiências memoráveis para os clientes. Os módulos exploram o universo dos vinhos, cervejas especiais, destilados e coquetelaria.

    O estudante aprende técnicas de serviço de salão, organização de eventos, enologia básica e como sugerir as melhores combinações para valorizar um cardápio. A parte teórica e prática se equilibra para que o profissional saiba não apenas executar, mas também explicar e vender os produtos com conhecimento e confiança.

    As oportunidades de carreira são diversas, incluindo posições de maître, sommelier, bartender ou gerente de bar em restaurantes, hotéis, navios de cruzeiro e empórios especializados. É um campo que valoriza a comunicação e o bom relacionamento, ideal para quem gosta de interagir com o público e tem paixão por sabores.

    Técnico em gastronomia funcional

    A crescente preocupação com a saúde e o bem-estar impulsionou um novo nicho no mercado: a gastronomia funcional. Este curso técnico é voltado para a criação de pratos que, além de saborosos, oferecem benefícios nutricionais. O foco está em atender públicos com restrições alimentares, como intolerantes a glúten ou lactose, diabéticos e veganos, ou simplesmente quem busca uma alimentação mais saudável.

    O aluno aprende a substituir ingredientes tradicionais, a usar técnicas de cocção que preservam os nutrientes e a desenvolver cardápios equilibrados e criativos. O curso aborda noções de nutrição, o poder funcional dos alimentos e como adaptar a culinária clássica para uma versão mais saudável, sem perder o apelo gastronômico.

    O profissional formado pode atuar em restaurantes especializados em comida saudável, spas, hospitais, ou como chef pessoal para clientes com dietas específicas. A consultoria para empresas que desejam incluir opções funcionais em seus cardápios também é uma área em franca expansão, tornando esta uma das formações mais modernas e com grande potencial de crescimento no mercado atual.

  • Escola estadual x instituto federal: o que muda na prática para o aluno

    Escola estadual x instituto federal: o que muda na prática para o aluno

    Uma proposta do Governo Federal para transformar a tradicional Escola Estadual Central, em Belo Horizonte, em um instituto federal tem gerado debates entre pais, alunos e educadores. A iniciativa faz parte de um plano nacional de expansão da rede federal de ensino técnico, mas levanta uma dúvida central: na prática, o que muda para o estudante que sai de uma vaga na rede estadual para uma na federal?

    As diferenças vão além do nome na fachada da escola. Elas impactam diretamente o orçamento da instituição, a grade de matérias, a carga horária e, principalmente, as oportunidades que se abrem ao final do ensino médio. Entender esses pontos é fundamental para avaliar o que essa possível mudança representa para o futuro dos jovens mineiros.

    O que muda no investimento e na estrutura?

    A principal distinção começa no financiamento. As escolas estaduais são mantidas com recursos do tesouro do estado. Já os institutos federais recebem verbas diretamente do orçamento da União, que costumam ser significativamente maiores por aluno. Esse investimento extra se traduz em benefícios concretos.

    Geralmente, a estrutura de um instituto federal conta com laboratórios mais modernos, bibliotecas com acervos atualizados, equipamentos de ponta e uma infraestrutura mais robusta. Isso possibilita uma formação mais completa, especialmente nas áreas técnicas, que demandam atividades práticas e experimentação.

    Essa capacidade de investimento também permite a contratação de professores com regimes de dedicação exclusiva, muitos com mestrado e doutorado. Esse corpo docente qualificado se envolve não apenas em aulas, mas também em projetos de pesquisa e extensão, enriquecendo a experiência dos estudantes.

    A grade curricular é a mesma?

    Não. Essa é talvez a mudança mais profunda na rotina do aluno. Enquanto a escola estadual se concentra na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com foco na formação geral para o vestibular, o instituto federal integra essa base a um currículo técnico profissionalizante.

    Na prática, o estudante cursa as matérias tradicionais, como português, matemática e história, em conjunto com disciplinas específicas de uma área técnica escolhida, como informática, eletrônica, mecânica ou administração. A carga horária é, na maioria das vezes, integral, ocupando os dois turnos.

    O objetivo é oferecer uma formação dupla. Ao concluir o ensino médio, o aluno recebe dois certificados: o de conclusão do ensino médio regular e o diploma de técnico na sua área de formação. Isso o prepara tanto para ingressar em uma universidade quanto para entrar diretamente no mercado de trabalho.

    E as oportunidades para os alunos?

    A combinação de mais investimento e uma formação técnica integrada abre um leque de oportunidades. Os estudantes de institutos federais têm acesso a programas de iniciação científica, nos quais podem desenvolver projetos de pesquisa com a orientação de professores.

    Além disso, a forte conexão com o setor produtivo facilita a conquista de estágios em empresas parceiras, permitindo que o aluno aplique na prática o que aprende em sala de aula. Essa experiência é um diferencial importante para o currículo.

    A preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) também costuma ser forte, já que a base acadêmica é rigorosa. O resultado é um profissional mais completo, com uma visão que une conhecimento teórico, prático e científico, valorizado tanto na academia quanto no mercado.

    Como funciona o processo seletivo?

    O ingresso também é diferente. Enquanto o acesso a muitas escolas estaduais ocorre por zoneamento ou um cadastro unificado, entrar em um instituto federal exige a aprovação em um processo seletivo próprio, conhecido como “vestibulinho”.

    A concorrência costuma ser alta, e a prova avalia os conhecimentos dos candidatos nas principais áreas do ensino fundamental. É um processo meritocrático que busca selecionar alunos com bom desempenho acadêmico, preparando-os para o ritmo de estudos mais intenso que encontrarão na instituição.

    Por que o Governo Federal quer transformar a Escola Central em um instituto federal?

    A proposta faz parte de uma estratégia nacional de expansão do ensino técnico e profissionalizante. O objetivo é aumentar o número de vagas nesse modelo de ensino.

    A ideia é que, ao oferecer uma formação que une a base geral com uma qualificação técnica, os jovens estejam mais preparados para as demandas do mercado de trabalho atual.

    A transformação de uma escola estadual em federal é um processo complexo
    Katerina Holmes de Pexels

    Um instituto federal é melhor que uma escola estadual?

    As duas instituições têm propostas diferentes. Uma escola estadual tradicional tem como foco principal a formação geral, preparando o aluno para o Enem e outros vestibulares.

    Um instituto federal oferece um caminho duplo: prepara para a universidade e, ao mesmo tempo, concede um diploma técnico, qualificando o estudante para uma profissão.

    O aluno de um instituto federal também pode fazer faculdade?

    Sim. A grade curricular dos institutos federais inclui todas as disciplinas da base comum exigidas para o ensino médio. O conteúdo é abordado de forma a preparar o aluno para o Enem.

    Muitos estudantes egressos de institutos federais conseguem excelentes resultados nos vestibulares, justamente pela formação sólida e pelo ritmo de estudo mais intenso.

    O ensino em um instituto federal é pago?

    Não. Assim como as escolas estaduais, os institutos federais são instituições públicas e gratuitas. Não há cobrança de mensalidades em nenhuma etapa da formação.

    Ambos os modelos são mantidos com recursos públicos, seja do governo estadual ou do governo federal, garantindo o acesso livre ao ensino de qualidade.

    A mudança na Escola Central seria imediata?

    Não. A transformação de uma escola estadual em federal é um processo complexo. A proposta ainda precisa ser debatida com a comunidade escolar e aprovada nas instâncias governamentais.

    Caso seja aprovada, haverá um período de transição para ajustar a estrutura, o projeto pedagógico e o corpo docente ao novo modelo de ensino.

  • Zona Sudoeste do Rio: veja o mapa e a lista de bairros da nova região

    Zona Sudoeste do Rio: veja o mapa e a lista de bairros da nova região

    A geografia do Rio de Janeiro foi oficialmente redesenhada. Uma nova lei, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes, cria a Zona Sudoeste, a quinta grande região administrativa da cidade. A mudança redefine o mapa carioca e formaliza uma identidade que já era sentida por milhões de moradores.

    A nova área engloba bairros que experimentaram um crescimento acelerado nas últimas décadas, como Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e a vasta região de Jacarepaguá. Antes, todos esses locais faziam parte da Zona Oeste. Agora, formam um bloco distinto, com características e demandas próprias.

    Quais bairros formam a nova Zona Sudoeste?

    A criação da Zona Sudoeste não é apenas uma mudança de nome no mapa. Ela agrupa bairros com perfis socioeconômicos e urbanísticos semelhantes, que se desenvolveram de forma planejada a partir dos anos 1970. A lei busca dar a essa área um tratamento administrativo mais específico e focado.

    Essa reorganização visa otimizar o planejamento urbano e a distribuição de recursos públicos, como transporte, saúde e segurança. A ideia é que, ao tratar a região como uma unidade, a prefeitura possa criar políticas mais eficientes para os desafios locais.

    A lista completa de bairros que agora compõem a Zona Sudoeste inclui:

    • Barra da Tijuca;
    • Recreio dos Bandeirantes;
    • Vargem Grande;
    • Vargem Pequena;
    • Grumari;
    • Itanhangá;
    • Joá;
    • Camorim;
    • Jacarepaguá (e seus sub-bairros, como Anil, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Pechincha, Praça Seca, Tanque e Taquara).

    Por que a Zona Sudoeste foi criada?

    O principal motivo para a criação da Zona Sudoeste é o reconhecimento formal do crescimento e da identidade única da região. Nas últimas décadas, a área que se estende da Barra a Vargem Grande desenvolveu uma dinâmica própria, muito diferente do restante da tradicional Zona Oeste.

    Com condomínios de alto padrão, grandes centros comerciais e uma infraestrutura viária baseada em vias expressas, a região atraiu uma população com um perfil distinto. Essa expansão gerou novas demandas por serviços públicos, que muitas vezes não eram atendidas de forma adequada dentro da antiga estrutura administrativa.

    A lei, originada de um projeto dos vereadores Carlo Caiado e Rafael Aloisio Freitas, argumenta que a Zona Sudoeste possui uma vocação econômica e social que justifica uma gestão individualizada. A formalização facilita a coleta de dados específicos e a implementação de projetos focados, desde a mobilidade urbana até o planejamento ambiental.

    O que muda na prática para os moradores?

    Inicialmente, a mudança é mais simbólica e administrativa do que prática para o dia a dia do cidadão. Endereços, CEPs e a rotina dos moradores não são alterados. Ninguém precisará atualizar documentos ou se preocupar com a localização de sua residência para fins postais.

    O impacto real será percebido a médio e longo prazo. Com a Zona Sudoeste estabelecida como uma região oficial, a expectativa é que o poder público direcione investimentos de forma mais estratégica. Isso pode se traduzir em melhorias no transporte, como a expansão de linhas de BRT, ou em novas unidades de saúde e escolas.

    A nova designação também pode influenciar o mercado imobiliário e o desenvolvimento comercial, reforçando a imagem da área como um polo de modernidade e qualidade de vida. Para os moradores, a principal mudança é o fortalecimento da identidade local e a promessa de um planejamento urbano mais alinhado com a realidade da região.

    A criação da Zona Sudoeste não é apenas uma mudança de nome no mapa. Ela agrupa bairros com perfis socioeconômicos e urbanísticos semelhantes
    Reprodução

    O que é a nova Zona Sudoeste do Rio de Janeiro?

    A Zona Sudoeste é a quinta região administrativa oficial da cidade do Rio de Janeiro, criada por uma lei sancionada recentemente.

    Ela agrupa bairros que antes pertenciam à Zona Oeste, mas que desenvolveram características urbanas, sociais e econômicas distintas.

    Quais são todos os bairros da Zona Sudoeste?

    A nova região é formada pelos bairros Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande, Vargem Pequena, Itanhangá, Joá e Grumari.

    Também inclui Camorim e toda a área de Jacarepaguá, com seus respectivos sub-bairros, como Freguesia, Anil, Taquara, Pechincha e outros.

    A criação da Zona Sudoeste muda meu endereço ou CEP?

    Não. A mudança é de caráter administrativo e de planejamento urbano. Seu endereço, CEP e outras informações postais permanecem os mesmos.

    Nenhuma alteração em documentos pessoais ou registros de imóveis é necessária por causa da nova divisão geográfica.

    Qual o objetivo de criar uma nova zona na cidade?

    O objetivo é otimizar a gestão pública. Ao tratar a Zona Sudoeste como uma unidade, a prefeitura pode planejar investimentos e serviços de forma mais focada.

    A medida busca responder de maneira mais eficiente às demandas específicas de uma área que cresceu muito e possui uma identidade própria.

    Isso significa que a Barra da Tijuca não faz mais parte da Zona Oeste?

    Oficialmente, sim. A Barra da Tijuca, assim como o Recreio e Jacarepaguá, agora integram a recém-criada Zona Sudoeste.

    A Zona Oeste continua existindo, mas com uma área geográfica menor, abrangendo bairros como Bangu, Campo Grande e Santa Cruz.

  • Como atualizar o Bolsa Família on-line e evitar o bloqueio do benefício

    Como atualizar o Bolsa Família on-line e evitar o bloqueio do benefício

    O governo federal iniciou uma ampla convocação para que milhões de famílias beneficiárias do Bolsa Família atualizem suas informações no Cadastro Único (CadÚnico). A medida é crucial para evitar o bloqueio ou até o cancelamento do pagamento mensal, garantindo que o auxílio chegue a quem realmente atende aos critérios do programa.

    Este processo de revisão, conhecido como Averiguação Cadastral, visa corrigir inconsistências nos dados informados pelas famílias, como renda, endereço ou composição familiar. Uma parte importante da regularização pode ser feita diretamente pelo celular, sem a necessidade de enfrentar filas em postos de atendimento.

    Leia: Entenda os requisitos e como se cadastrar no Bolsa família

    Por que a atualização é necessária?

    A atualização cadastral é um procedimento padrão do governo para verificar a precisão das informações das famílias inscritas em programas sociais. Periodicamente, os dados do CadÚnico são cruzados com outras bases de dados federais para identificar possíveis divergências.

    Quando uma inconsistência é encontrada, a família é convocada para esclarecer a situação. Os principais grupos chamados nesta fase são as famílias unipessoais, ou seja, compostas por uma única pessoa, e aquelas cujas informações de renda declaradas estão diferentes de outros registros oficiais.

    A não regularização dentro do prazo estipulado pelo governo pode levar à suspensão temporária do benefício. Se a situação persistir, o Bolsa Família pode ser cancelado em definitivo, exigindo um novo processo de cadastramento para reavaliação.

    Como saber se preciso atualizar o cadastro?

    As famílias que precisam realizar a atualização são notificadas diretamente pelo governo. A comunicação é feita por meio de mensagens específicas nos aplicativos utilizados para movimentar o benefício e consultar informações.

    Para verificar sua situação, acesse o aplicativo do Bolsa Família ou o Caixa Tem. Ao abrir o extrato de pagamento, procure por mensagens de alerta. Geralmente, o aviso aparece em destaque, informando sobre a necessidade de regularizar o cadastro para evitar o bloqueio do benefício.

    Outra forma de consulta é pelo aplicativo do Cadastro Único. Lá, é possível verificar se há alguma pendência cadastral e qual o prazo para a resolução. A recomendação é checar os canais oficiais regularmente para não perder nenhuma comunicação importante.

    Passo a passo para a atualização on-line

    A atualização pela internet é uma opção prática para quem não teve nenhuma alteração nos dados desde o último cadastro. Se seu endereço, renda e a composição da sua família continuam os mesmos, basta confirmar as informações pelo aplicativo do Cadastro Único.

    O processo é simples e pode ser feito em poucos minutos. Siga as etapas abaixo:

    • Acesse o aplicativo: baixe ou abra o aplicativo “Cadastro Único” em seu celular. Ele está disponível para Android e iOS;
    • Faça o login: entre na sua conta utilizando o login e a senha do portal Gov.br;
    • Procure a opção correta: na tela inicial, localize e selecione a opção “Atualização Cadastral por Confirmação”;
    • Verifique seus dados: o aplicativo mostrará todas as informações cadastradas da sua família; revise cada campo com atenção, incluindo endereço, integrantes e renda;
    • Confirme as informações: se todos os dados estiverem corretos e não houver nenhuma mudança, clique no botão para confirmar que seu cadastro permanece atualizado.

    Ao finalizar esse processo, seu cadastro estará regularizado junto ao sistema, e você não precisará comparecer a um posto de atendimento. Lembre-se que essa modalidade só é válida se nenhuma informação mudou.

    Quando é obrigatório ir a um posto do CRAS?

    A atualização on-line não se aplica a todas as situações. Caso tenha ocorrido qualquer mudança na sua vida desde o último registro, o comparecimento presencial a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou a um posto de atendimento do CadÚnico em seu município é obrigatório.

    As principais situações que exigem a atualização presencial são:

    • mudança de endereço;
    • alteração na renda da família (aumento ou diminuição);
    • nascimento de um filho ou entrada de um novo morador na casa;
    • saída de um integrante do núcleo familiar (casamento, falecimento ou mudança);
    • mudança de escola das crianças ou adolescentes.

    Nesses casos, a confirmação on-line não é suficiente. É preciso levar os documentos de todos os membros da família ao posto de atendimento para que um entrevistador social realize as alterações necessárias no sistema.

    Leia também: Calendário de pagamentos de setembro do Bolsa família completo para você!

    As famílias que precisam realizar a atualização são notificadas diretamente pelo governo
    Divulgação Gov

    Quais documentos levar para a atualização presencial?

    Para agilizar o atendimento no CRAS, é fundamental que o Responsável Familiar organize e leve a documentação de todas as pessoas que moram na casa. A falta de um documento pode impedir a conclusão da atualização.

    O Responsável Familiar deve apresentar seu próprio CPF e um documento de identificação com foto. Para os demais membros da família, é necessário levar pelo menos um dos seguintes documentos:

    • CPF (preferencialmente);
    • Certidão de Nascimento ou Casamento;
    • Carteira de Identidade (RG);
    • Carteira de Trabalho;
    • Título de Eleitor.

    Levar também um comprovante de residência recente, como uma conta de luz ou água, ajuda a confirmar o endereço. Manter os dados corretos é a principal garantia para a continuidade do recebimento do Bolsa Família.

    Por que preciso atualizar meu cadastro do Bolsa Família?

    A atualização é necessária para corrigir possíveis inconsistências nos seus dados.

    O governo cruza informações para garantir que o benefício seja pago a quem cumpre as regras.

    Como sei se meu cadastro precisa ser atualizado?

    Você receberá uma notificação nos aplicativos Bolsa Família ou Caixa Tem.

    As mensagens aparecem no extrato de pagamento ou na tela inicial dos aplicativos.

    Posso atualizar todos os meus dados pela internet?

    Não. A atualização online serve apenas para confirmar que seus dados não mudaram.

    Se houve qualquer alteração, como de endereço ou renda, você precisa ir a um posto do CRAS.

    O que acontece se eu não atualizar o Cadastro Único?

    Se você foi convocado e não regularizar a situação, seu benefício pode ser bloqueado.

    Caso a pendência continue por muito tempo, o Bolsa Família pode ser cancelado.

    Qual o prazo para fazer a atualização?

    O prazo varia e é informado na mensagem de convocação nos aplicativos.

    É recomendado regularizar a situação o mais rápido possível para não afetar o pagamento.

    Que documentos levar para a atualização presencial?

    O responsável deve levar seu CPF e um documento com foto.

    Dos outros membros da família, é preciso levar CPF ou Certidão de Nascimento, por exemplo.

  • Quando o iPhone 17 chega ao Brasil e qual será o preço de lançamento

    Quando o iPhone 17 chega ao Brasil e qual será o preço de lançamento

    A cada novo evento da Apple, a expectativa por futuros lançamentos cresce. Mesmo com as atenções voltadas para os anúncios de hoje, as projeções para o iPhone 17, esperado para 2025, já movimentam o mercado e a curiosidade dos consumidores. A grande questão que paira no ar para os brasileiros é dupla: quando o aparelho chegará ao país e, principalmente, quanto ele vai custar.

    Embora a Apple mantenha seus planos em segredo, o histórico de lançamentos da empresa oferece um mapa confiável. Analisando os padrões dos últimos anos, é possível traçar uma previsão realista sobre a chegada e os valores do iPhone 17 no Brasil. As novidades aguardadas, como um design renovado e a introdução de um modelo “Air”, também influenciam diretamente nessas estimativas.

    Leia: O que esperar do iPhone 17 e por que ele vai abalar o mercado

    iPhone 17: Inovações tecnológicas prometem melhor desempenho

    Quando o iPhone 17 chega ao Brasil?

    A Apple segue um calendário consistente para seus lançamentos globais. Tradicionalmente, os novos iPhones são anunciados em um evento especial na Califórnia durante a primeira quinzena de setembro. As vendas nos mercados principais, como Estados Unidos, Europa e Japão, começam cerca de uma ou duas semanas depois.

    No Brasil, o processo é um pouco mais lento. Antes de iniciar as vendas, os aparelhos precisam passar pela homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Esse trâmite burocrático, somado à logística de importação e distribuição, costuma atrasar a chegada oficial dos produtos em algumas semanas.

    Com base nesse ciclo, a previsão mais segura é que o iPhone 17 seja lançado no Brasil entre o final de outubro e meados de novembro de 2025. Essa janela permite que a empresa cumpra todas as exigências regulatórias e prepare seu estoque para atender à alta demanda inicial no país.

    Qual será o preço do iPhone 17?

    Estimar o preço de um produto com um ano de antecedência é um desafio, especialmente em um mercado como o brasileiro, que é muito sensível à variação do dólar. No entanto, é possível criar uma projeção com base nos valores atuais e nas mudanças esperadas na linha de produtos da Apple.

    Os rumores indicam que a linha de 2025 pode passar por uma reorganização. O modelo Plus, que oferece uma tela maior sem os recursos avançados da linha Pro, pode ser substituído por um novo modelo chamado “Air”, com design mais fino. Essa mudança pode reposicionar os preços de toda a família.

    Considerando o cenário atual e as possíveis novidades, os preços de lançamento do iPhone 17 no Brasil podem seguir a seguinte estrutura:

    • iPhone 17: a partir de R$ 7.499;
    • iPhone 17 Air: a partir de R$ 8.699;
    • iPhone 17 Pro: a partir de R$ 9.799;
    • iPhone 17 Pro Max: a partir de R$ 10.999.

    Esses valores são estimativas para as versões de entrada, com a menor capacidade de armazenamento. Modelos com mais memória interna podem facilmente ultrapassar a barreira dos R$ 14.000, seguindo a tendência de preços praticada pela empresa no país.

    O que esperar do novo iPhone 17?

    Além da data e do preço, as inovações de hardware e software são o que mais gera interesse. Para o iPhone 17, as expectativas se concentram em um design refinado e melhorias pontuais que aprimoram a experiência de uso diário.

    Uma das principais apostas é a mudança no acabamento dos modelos Pro. A Apple pode abandonar o titânio, introduzido no iPhone 15 Pro, e retornar ao alumínio com um tratamento mais sofisticado. A medida visaria reduzir os custos de produção e, ao mesmo tempo, oferecer um aparelho mais leve e com uma pegada diferente.

    A introdução do modelo “Air” seria a maior mudança estratégica. Ele ocuparia o lugar do Plus, oferecendo uma tela grande de 6,7 polegadas em um corpo mais fino e elegante, mas sem os recursos premium, como a tela ProMotion e o conjunto de câmeras avançado dos modelos Pro. Seria uma opção para quem busca tela grande com design diferenciado.

    Outras melhorias esperadas incluem um novo revestimento antirreflexo para a tela, tornando o uso sob luz solar mais confortável, e uma atualização significativa na câmera frontal. A resolução do sensor de selfie pode saltar para 24 megapixels, o que resultaria em fotos mais nítidas e detalhadas. Por dentro, o novo chip A19 Pro deve garantir um salto de performance e eficiência energética.

    As novidades esperadas, como o design renovado e o modelo Air, podem ser um fator decisivo para quem busca uma mudança visual e de experiência.
    Bloomberg

    A data de lançamento do iPhone 17 no Brasil é oficial?

    Não. A data de lançamento do iPhone 17 no Brasil ainda não foi confirmada pela Apple e se baseia em projeções.

    As estimativas levam em conta o cronograma que a empresa seguiu nos últimos anos para o mercado brasileiro.

    A chegada oficial depende da homologação da Anatel e da estratégia logística da Apple para o país.

    A previsão mais provável aponta para o período entre o final de outubro e meados de novembro de 2025.

    Por que o iPhone é mais caro no Brasil?

    O preço elevado do iPhone no Brasil é resultado de uma combinação de fatores. O principal deles é a alta carga tributária.

    Impostos como IPI, PIS/COFINS e ICMS incidem sobre o valor do produto importado, aumentando seu custo final.

    A cotação do dólar também tem um impacto direto, já que os aparelhos são importados. Quando a moeda americana sobe, o preço em reais aumenta.

    Custos operacionais, como logística, marketing e margem de lucro dos varejistas e da própria Apple, completam a equação.

    O que é o novo modelo “iPhone 17 Air”?

    O iPhone 17 Air é um modelo especulado que pode substituir a versão Plus a partir de 2025.

    A ideia é oferecer um aparelho com tela grande, similar ao Pro Max, mas com um design significativamente mais fino e leve.

    Ele se posicionaria como uma opção intermediária, para quem valoriza design e tela grande sem precisar dos recursos avançados da linha Pro.

    Essa mudança seria uma forma de diferenciar melhor os modelos da linha e atrair um público que busca sofisticação e conforto.

    Vale a pena esperar pelo iPhone 17?

    A decisão de esperar pelo iPhone 17 depende do seu aparelho atual e das suas necessidades.

    Se você possui um modelo mais antigo, como um iPhone 12 ou anterior, o salto de tecnologia e desempenho será perceptível.

    Para usuários de modelos recentes, como o iPhone 15 ou 16, as melhorias podem ser incrementais.

    As novidades esperadas, como o design renovado e o modelo Air, podem ser um fator decisivo para quem busca uma mudança visual e de experiência.

  • Ciclone, tufão, furacão: qual a diferença e como outros países agem

    Ciclone, tufão, furacão: qual a diferença e como outros países agem

    A formação de um ciclone extratropical na costa da Região Sul do Brasil acendeu o alerta em diversas cidades e trouxe à tona uma dúvida comum: qual a diferença entre ciclone, tufão e furacão? Embora os nomes mudem, a verdade é que todos se referem ao mesmo fenômeno meteorológico. A única distinção real entre eles é o local onde se formam no globo.

    Essas poderosas tempestades giratórias, conhecidas cientificamente como ciclones tropicais, recebem nomes diferentes dependendo da bacia oceânica. O que chamamos de furacão no Oceano Atlântico e no nordeste do Pacífico é chamado de tufão no noroeste do Pacífico. Já no sul do Pacífico e no Oceano Índico, o termo correto é ciclone. Portanto, a nomenclatura é uma questão de geografia, não de intensidade ou natureza.

    Leia: Os impactos das mudanças climáticas na saúde física e mental

    Onde o fenômeno acontece é o que define o nome

    Para entender de forma simples, basta associar cada nome a uma região específica do planeta. Essa convenção ajuda meteorologistas e o público a identificar rapidamente a origem de uma tempestade, facilitando a comunicação e a emissão de alertas. Todos nascem de um sistema de baixa pressão atmosférica com ventos fortes que giram em espiral.

    A distribuição geográfica dos nomes é a seguinte:

    • Furacão: ocorre no Oceano Atlântico Norte, no Mar do Caribe, no Golfo do México e no nordeste do Oceano Pacífico;
    • Tufão: forma-se no noroeste do Oceano Pacífico, afetando principalmente países da Ásia, como Japão, China e Filipinas;
    • Ciclone: é o termo usado para tempestades que surgem no sul do Oceano Pacífico e no Oceano Índico, impactando regiões como Austrália, Índia e a costa leste da África.

    Como nascem e se fortalecem essas tempestades

    A formação de um ciclone tropical depende de uma combinação de fatores específicos. O principal ingrediente é a água do oceano aquecida, com temperatura de pelo menos 26,5°C, que se estende por uma profundidade de cerca de 50 metros. Essa água quente evapora e transfere calor e umidade para a atmosfera.

    Esse ar quente e úmido sobe, criando uma área de menor pressão perto da superfície. O ar de áreas vizinhas, com maior pressão, é puxado para esse centro de baixa pressão. Por causa da rotação da Terra, esse ar não se move em linha reta, mas começa a girar, formando a característica espiral da tempestade.

    Enquanto a tempestade se mantiver sobre águas quentes, ela continuará a se alimentar de calor e umidade, podendo ganhar força e aumentar a velocidade de seus ventos. Quando atinge a terra firme, ela perde sua fonte de energia e começa a enfraquecer gradualmente, embora ainda possa causar chuvas intensas e ventos fortes.

    A escala que mede a força dos ventos

    Para classificar a intensidade dos furacões, meteorologistas utilizam a Escala de Ventos de Furacões Saffir-Simpson. Essa escala vai da Categoria 1 (mais fraca) à Categoria 5 (mais forte) e se baseia unicamente na velocidade sustentada dos ventos. Tempestades com ventos abaixo de 119 km/h são classificadas como tempestades tropicais e não recebem uma categoria na escala.

    A classificação funciona da seguinte maneira:

    • Categoria 1: Ventos de 119 a 153 km/h. Causa danos em telhados, galhos de árvores e linhas de energia;
    • Categoria 2: Ventos de 154 a 177 km/h. Pode arrancar telhados e causar danos estruturais em casas bem construídas;
    • Categoria 3: Ventos de 178 a 208 km/h. Considerado um grande furacão, capaz de remover telhados e paredes, além de arrancar árvores pela raiz;
    • Categoria 4: Ventos de 209 a 251 km/h. Provoca danos catastróficos, com destruição de grande parte dos telhados e paredes externas de residências;
    • Categoria 5: Ventos acima de 252 km/h. A categoria mais alta, causa destruição total de casas e colapso de edifícios.

    Como EUA e Japão se preparam para o impacto

    Países frequentemente atingidos por essas tempestades desenvolveram sistemas de alerta sofisticados. Nos Estados Unidos, o National Hurricane Center (NHC) é responsável por monitorar o Atlântico e o Pacífico Nordeste. O órgão emite “vigilâncias” (watches) quando as condições de furacão são possíveis em até 48 horas e “avisos” (warnings) quando são esperadas em 36 horas, dando tempo para a população se preparar ou evacuar.

    No Japão, a Agência Meteorológica do Japão (JMA) utiliza um sistema de alerta com cores e níveis para tufões. Os alertas progridem de amarelo (atenção) para vermelho (aviso de evacuação) e roxo (ordem de evacuação imediata para áreas de alto risco). Esses avisos são amplamente divulgados pela mídia e por sistemas de alerta em celulares, garantindo que a informação chegue rapidamente à população.

    Qual é a diferença fundamental entre ciclone, furacão e tufão?

    A única diferença é a localização geográfica onde o fenômeno se forma.

    São todos o mesmo tipo de tempestade, tecnicamente chamada de ciclone tropical.

    Todos os ciclones são perigosos como os furacões?

    Não necessariamente. O termo “ciclone” é genérico. O ciclone que atinge o Sul do Brasil, por exemplo, é o extratropical.

    Ele se forma fora dos trópicos e tem características diferentes, como nascer do contraste entre massas de ar quente e frio.

    Como a força de um furacão é medida?

    A intensidade de um furacão é medida pela Escala Saffir-Simpson, que se baseia na velocidade dos ventos.

    A escala vai da Categoria 1, a mais fraca, até a Categoria 5, a mais devastadora.

    O que significa um furacão de Categoria 5?

    Significa que a tempestade atingiu o nível máximo de força, com ventos sustentados acima de 252 km/h.

    Um furacão dessa magnitude pode causar destruição catastrófica em áreas habitadas.

    O Brasil pode ter furacões?

    É extremamente raro, pois as águas do Atlântico Sul geralmente não são quentes o suficiente para formar esse tipo de tempestade.

    O único registro oficial foi o furacão Catarina, que atingiu Santa Catarina e o Rio Grande do Sul em 2004 como Categoria 1.

    Como funcionam os sistemas de alerta em outros países?

    Países como EUA e Japão possuem sistemas robustos. Nos EUA, o NHC emite alertas com antecedência de 36 a 48 horas.

    O Japão usa um sistema de cores que indica o nível de perigo e a necessidade de evacuação.

  • O que é violência política de gênero? Entenda o conceito e a lei

    O que é violência política de gênero? Entenda o conceito e a lei

    O recente pedido de prisão preventiva contra o ex-ministro Ciro Gomes, solicitado pela Advocacia do Senado, trouxe à tona um debate fundamental sobre os limites da crítica no ambiente político. A ação, motivada por declarações consideradas ofensivas à senadora Janaína Farias, lança luz sobre o conceito de violência política de gênero, uma prática que intimida, silencia e busca excluir mulheres da esfera pública.

    Este episódio não é um fato isolado, mas um reflexo de um padrão de comportamento que afeta mulheres em todos os níveis de poder, desde vereadoras em pequenas cidades até chefes de Estado. Entender o que caracteriza essa violência, como a legislação brasileira a aborda e quais são os canais de denúncia é essencial para garantir um ambiente político mais seguro, diverso e verdadeiramente democrático.

    O que define a violência política de gênero?

    A violência política de gênero abrange qualquer ação, conduta ou omissão, individual ou coletiva, com o objetivo de impedir, restringir ou dificultar o exercício dos direitos políticos de uma mulher. A prática visa minar sua capacidade de participar plenamente da vida pública, seja como candidata, eleita, militante ou gestora.

    O foco desse tipo de agressão não está nas ideias ou propostas da mulher, mas em sua condição de gênero. Utiliza-se de estereótipos, sexismo e misoginia para desqualificá-la. As manifestações são variadas e podem ocorrer tanto no ambiente on-line quanto fora dele.

    Entre as formas mais comuns estão:

    • Violência psicológica: ameaças, humilhações, perseguições e intimidações que causam dano emocional e buscam abalar a confiança da mulher;
    • Violência moral e simbólica: difamação, calúnia e injúria, muitas vezes com a disseminação de informações falsas sobre sua vida pessoal, aparência ou comportamento, com o intuito de manchar sua reputação.
    • Violência física: agressões diretas contra a integridade corporal da mulher ou de seus familiares.
    • Violência sexual: assédio, abuso e insinuações de natureza sexual para constranger ou chantagear.
    • Violência econômica: dificultar o acesso a recursos de campanha, desviar verbas ou criar barreiras financeiras para sua atuação política.

    Como a lei brasileira trata o tema?

    O Brasil avançou na proteção das mulheres na política com a sanção da Lei nº 14.192, de 2021. Essa legislação estabeleceu normas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher. A lei alterou o Código Eleitoral para tipificar o crime de assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar candidatas ou detentoras de mandato eletivo.

    A norma busca proteger a integridade física e psicológica da mulher, etambém sua imagem e honra, garantindo que ela possa exercer suas atividades políticas livremente. A pena prevista para quem comete esse crime é de reclusão de um a quatro anos, além de multa.

    A punição pode ser aumentada em um terço se o crime for cometido contra mulheres gestantes, maiores de 60 anos ou com deficiência. A legislação também considera crime a divulgação de fatos inverídicos no contexto da propaganda eleitoral para diminuir ou menosprezar a condição feminina.

    A lei é um instrumento importante, pois reconhece que a violência de gênero no espaço político é uma barreira estrutural que limita a representatividade feminina e empobrece o debate democrático. Ela visa assegurar que a competição política se dê no campo das ideias, e não por meio de ataques pessoais e discriminatórios.

    Como identificar e o que fazer?

    Identificar a violência política de gênero nem sempre é simples, pois ela pode se manifestar de formas sutis. Interrupções constantes em debates, desqualificação de falas com base em suposta fragilidade emocional ou a associação da mulher a figuras masculinas são exemplos de comportamentos que configuram essa prática.

    Outros sinais incluem a disseminação de montagens ou boatos sobre a vida íntima, comentários depreciativos sobre a aparência física ou a capacidade intelectual, e a restrição de acesso a espaços de decisão ou tempo de fala em eventos oficiais. O assédio em redes sociais, com ataques coordenados e ameaças, também é uma forma recorrente.

    Ao se deparar com uma situação de violência política de gênero, é fundamental reunir provas. Salvar capturas de tela, gravar áudios ou vídeos e anotar o nome de testemunhas são passos importantes. A denúncia pode ser feita em diferentes canais, como:

    • Ministério Público Eleitoral: é o órgão responsável por fiscalizar o processo eleitoral e pode investigar crimes dessa natureza;
    • Delegacias de Polícia: Um boletim de ocorrência pode ser registrado em qualquer delegacia, preferencialmente nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs;
    • Ouvidorias dos partidos: As siglas partidárias devem ter canais internos para receber e apurar denúncias;
    • Disque 180: A Central de Atendimento à Mulher também oferece orientação e encaminha as denúncias aos órgãos competentes.

    A formalização da denúncia é crucial não apenas para a punição dos agressores, mas também para gerar dados que mostrem a dimensão do problema e pressionem por políticas públicas mais eficazes de proteção e incentivo à participação feminina na política.

    O que é violência política de gênero?

    É toda ação ou omissão que busca impedir ou restringir os direitos políticos de uma mulher, usando como base sua condição de gênero.

    O objetivo é desqualificar, intimidar ou silenciar mulheres que atuam na esfera pública, seja como candidatas, eleitas ou militantes.

    Qual a lei que pune a violência política de gênero no Brasil?

    A principal norma é a Lei nº 14.192, de 2021, que criminaliza essa conduta.

    Ela alterou o Código Eleitoral para punir quem assedia, constrange ou ameaça mulheres no exercício de seus direitos políticos.

    A violência política de gênero só acontece com candidatas?

    Não. A lei protege mulheres candidatas a cargos eletivos e também aquelas que já possuem um mandato.

    A prática pode atingir qualquer mulher que participe da vida pública, como ministras, assessoras, ativistas ou gestoras.

    Quais são os tipos de violência política de gênero?

    A violência pode ser psicológica, com ameaças e humilhações, ou moral, por meio de difamação e calúnia sobre a vida pessoal.

    Também se manifesta de forma física, sexual ou econômica, com o corte de recursos para inviabilizar a atuação política.

    Como denunciar um caso de violência política de gênero?

    A denúncia pode ser feita ao Ministério Público Eleitoral, em delegacias de polícia ou por meio do canal Ligue 180.

    Também é possível acionar as ouvidorias dos partidos políticos. É fundamental reunir provas como prints, vídeos e áudios.

    Qual a punição para quem comete esse crime?

    A pena prevista na lei é de reclusão de um a quatro anos, além do pagamento de multa.

    A punição pode ser aumentada se o crime for praticado contra gestantes, idosas ou pessoas com deficiência.

  • Aos 81 anos, Rick Davies lutava contra um câncer; entenda a doença

    Aos 81 anos, Rick Davies lutava contra um câncer; entenda a doença

    A notícia da morte de Rick Davies, cofundador da banda Supertramp, aos 81 anos, trouxe à tona a sua longa batalha contra o mieloma múltiplo. O músico, conhecido por sua voz marcante em sucessos como “Goodbye Stranger” e “Bloody Well Right”, foi diagnosticado com a doença há alguns anos, o que o levou a cancelar uma turnê europeia em 2015.

    O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que afeta as células plasmáticas, um componente essencial do sistema imunológico localizado na medula óssea. A condição, embora relativamente rara, impacta milhares de pessoas e representa um desafio tanto para pacientes quanto para a medicina, que tem avançado com novos tratamentos para melhorar a qualidade e a expectativa de vida.

    Leia:

    Pesquisa: apenas um em cada dez entrevistados conhecem o mieloma múltiplo

    Tratamento para mieloma múltiplo pode ser incorporado ao SUS

    O que é mieloma múltiplo?

    O mieloma múltiplo é um câncer que se origina nos plasmócitos, um tipo de glóbulo branco encontrado na medula óssea. Em condições normais, essas células produzem anticorpos que ajudam o corpo a combater infecções. Quando o mieloma se desenvolve, os plasmócitos se tornam anormais, se multiplicam de forma descontrolada e passam a produzir uma proteína defeituosa.

    Essas células cancerosas, chamadas de células de mieloma, acabam superando as células saudáveis na medula. Em vez de produzir anticorpos úteis, elas liberam uma proteína anormal, conhecida como proteína monoclonal ou proteína M. O acúmulo dessa proteína no sangue e na urina e a proliferação das células de mieloma podem causar diversos problemas de saúde.

    As células doentes podem danificar os ossos, enfraquecendo sua estrutura e causando dor. Além disso, a produção de células sanguíneas normais, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, fica comprometida. Isso pode levar a anemia, maior suscetibilidade a infecções e problemas de coagulação.

    Quais são os principais sintomas?

    Os sinais do mieloma múltiplo podem ser sutis no início e, muitas vezes, são confundidos com outras condições comuns em pessoas mais velhas. A dor óssea persistente, especialmente na coluna, quadris e costelas, é um dos sintomas mais característicos. Essa dor ocorre porque as células do mieloma enfraquecem os ossos, tornando-os mais suscetíveis a fraturas.

    A fadiga extrema é outra queixa frequente, geralmente associada à anemia, que acontece quando a medula óssea não consegue produzir glóbulos vermelhos suficientes. Infecções recorrentes, como pneumonia ou sinusite, também são um sinal de alerta, pois o sistema imunológico fica debilitado pela falta de anticorpos normais.

    Outros sintomas podem incluir:

    • perda de apetite e de peso não intencional;
    • náuseas e constipação;
    • confusão mental ou desorientação;
    • fraqueza ou dormência nas pernas;
    • sede excessiva e problemas renais, devido ao acúmulo de cálcio no sangue.

    Leia também: Acima de 60 anos: descubra sinais do mieloma múltiplo prevalente em idosos

    Como a doença é tratada?

    O tratamento do mieloma múltiplo evoluiu significativamente nas últimas décadas. Embora a cura ainda não seja uma realidade para a maioria dos pacientes, as terapias disponíveis visam controlar a doença, aliviar os sintomas e prolongar a sobrevida com qualidade. A abordagem terapêutica é personalizada, dependendo da idade do paciente, do estágio da doença e de sua saúde geral.

    Entre as principais opções de tratamento estão a terapia-alvo, que utiliza medicamentos para atacar especificamente as células cancerosas, e a imunoterapia, que estimula o próprio sistema imunológico do paciente a combater o câncer. A quimioterapia tradicional também pode ser usada, muitas vezes em combinação com outros medicamentos, como os corticosteroides, para reduzir a inflamação e destruir as células de mieloma.

    Para pacientes elegíveis, o transplante de células-tronco, também conhecido como transplante de medula óssea, é uma opção intensiva que pode proporcionar uma remissão mais longa. O procedimento envolve a administração de altas doses de quimioterapia para eliminar a medula óssea doente, que é então substituída por células-tronco saudáveis, previamente coletadas do próprio paciente ou de um doador.

    Avanços contínuos na pesquisa trazem novas esperanças, com medicamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais. O objetivo principal é transformar o mieloma múltiplo em uma condição crônica gerenciável, permitindo que os pacientes vivam por mais tempo e com mais bem-estar.

    O mieloma múltiplo é um câncer que se origina nos plasmócitos, um tipo de glóbulo branco encontrado na medula óssea
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    Qual era a doença de Rick Davies?

    O músico Rick Davies, cofundador da banda Supertramp, lutava contra o mieloma múltiplo.

    Trata-se de um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea, afetando as células plasmáticas.

    O mieloma múltiplo tem cura?

    Atualmente, o mieloma múltiplo é considerado uma doença tratável, mas geralmente não curável.

    O objetivo dos tratamentos é controlar a doença, colocando-a em remissão por longos períodos.

    Os avanços na medicina têm transformado o mieloma em uma condição crônica para muitos pacientes.

    Isso permite que eles vivam por muitos anos com boa qualidade de vida.

    Quais os primeiros sinais do mieloma múltiplo?

    Os primeiros sinais podem ser vagos e facilmente confundidos com outras condições.

    A dor óssea persistente, principalmente nas costas e costelas, é o sintoma mais comum.

    Fadiga extrema, que não melhora com o descanso, também é um sinal de alerta importante.

    Outros sintomas iniciais incluem infecções frequentes, perda de apetite e fraqueza geral.

    Como o mieloma múltiplo afeta os ossos?

    As células cancerosas do mieloma se acumulam na medula óssea e liberam substâncias que enfraquecem os ossos.

    Isso interfere no processo natural de reparo ósseo, tornando-os frágeis e quebradiços.

    A condição pode causar lesões ósseas, conhecidas como lesões líticas, que aparecem como buracos nos exames de imagem.

    Como resultado, os pacientes têm um risco aumentado de fraturas, mesmo com traumas leves.

    Qual a expectativa de vida com mieloma múltiplo?

    A expectativa de vida para pacientes com mieloma múltiplo melhorou muito nas últimas duas décadas.

    Isso se deve ao surgimento de novos e mais eficazes tratamentos, como a imunoterapia.

    A sobrevida varia bastante de acordo com a idade do paciente, o estágio da doença e a resposta ao tratamento.

    Muitas pessoas vivem por cinco, dez anos ou mais após o diagnóstico, gerenciando a doença como uma condição crônica.

  • Bitcoin para leigos: o guia definitivo para entender a criptomoeda

    Bitcoin para leigos: o guia definitivo para entender a criptomoeda

    Você já ouviu falar de Bitcoin e talvez tenha se perguntado como um “dinheiro de internet” pode valer tanto. A resposta vai além da simples cotação que sobe e desce nos noticiários. O Bitcoin é a primeira moeda digital totalmente descentralizada, criada em 2009 por uma pessoa ou grupo sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Isso significa que ele funciona sem a necessidade de um banco central ou de qualquer governo para emitir ou controlar as transações.

    A grande inovação por trás do Bitcoin é permitir que duas pessoas negociem diretamente, de forma segura e transparente, como se estivessem trocando uma nota de dinheiro. Essa troca acontece em uma rede global de computadores, onde cada operação é registrada em um livro-caixa público e imutável. Entender essa tecnologia é o primeiro passo para desvendar por que o ativo digital atrai tanto interesse de investidores ao redor do mundo.

    Leia: Especialista esclarece dez mitos e verdades sobre o Bitcoin

    Como o Bitcoin funciona na prática?

    Para usar Bitcoin, você precisa de uma “carteira digital” (wallet). Ela funciona como uma conta de banco, mas em vez de um número de agência e conta, você tem um endereço único, uma longa sequência de letras e números. É para esse endereço que outras pessoas enviam Bitcoins e de onde você envia para elas.

    Cada transação é uma transferência de valor entre carteiras. Quando você envia Bitcoins, assina digitalmente a operação com sua chave privada, uma espécie de senha secreta que prova que você é o dono dos fundos. A transação é então enviada para a rede, onde aguarda para ser confirmada e adicionada a um registro permanente de todas as operações já feitas.

    O que é a tecnologia blockchain?

    O registro de todas as transações de Bitcoin é chamado de blockchain. Pense nele como um livro-caixa digital público e compartilhado. Esse livro é composto por uma corrente de “blocos” (blocks), onde cada bloco contém uma lista de transações recentes.

    Quando um novo bloco é criado, ele é conectado ao bloco anterior de forma criptográfica, formando uma corrente (chain). Isso torna o sistema extremamente seguro. Para alterar uma transação antiga, seria necessário modificar todos os blocos seguintes, uma tarefa computacionalmente quase impossível.

    A principal característica da blockchain é sua descentralização. Cópias desse livro-caixa são distribuídas e atualizadas em milhares de computadores ao redor do mundo. Nenhum indivíduo ou empresa controla a rede, o que garante sua transparência e resistência à censura ou fraudes.

    E quem valida essas transações? A mineração

    As transações na rede Bitcoin são validadas por um processo conhecido como “mineração”. Os “mineradores” usam computadores de alta potência para resolver problemas matemáticos complexos. O objetivo dessa competição é encontrar a solução que permite agrupar um novo conjunto de transações em um bloco e adicioná-lo à blockchain.

    O primeiro minerador que resolve o problema ganha o direito de adicionar o bloco e é recompensado com uma quantidade pré-determinada de novos Bitcoins, além das taxas das transações incluídas no bloco. É assim que novas moedas são criadas e colocadas em circulação, de forma controlada e previsível.

    Esse mecanismo, chamado de Prova de Trabalho (Proof-of-Work), garante a segurança da rede. Ele exige um grande esforço computacional, o que torna caro e inviável para qualquer um tentar fraudar o sistema.

    Por que o Bitcoin tem valor?

    O valor do Bitcoin não está atrelado a um bem físico, como o ouro, nem é garantido por um governo. Seu preço é determinado puramente pela lei da oferta e da demanda no mercado. Vários fatores contribuem para que as pessoas o considerem valioso:

    • Escassez: O código do Bitcoin estabelece que o número máximo de moedas que podem ser criadas é de 21 milhões. Essa oferta limitada e previsível, semelhante à de metais preciosos, cria um senso de escassez digital que pode proteger o valor contra a inflação;
    • Descentralização: Por não ser controlado por nenhuma entidade, o Bitcoin é resistente à manipulação governamental ou à censura. Ninguém pode congelar sua conta ou impedir uma transação, o que oferece uma forma de soberania financeira.
    • Utilidade e divisibilidade: O ativo pode ser usado para transferir valor globalmente de forma rápida e com custos relativamente baixos, sem intermediários. Além disso, um Bitcoin pode ser dividido em até 100 milhões de unidades menores, chamadas “satoshis”, facilitando pequenas transações;
    • Aceitação: À medida que mais pessoas, empresas e até mesmo instituições financeiras passam a usar e a investir em Bitcoin, sua legitimidade e demanda aumentam. Essa crescente adoção fortalece sua posição como uma reserva de valor e um ativo de investimento.

    O que é Bitcoin?

    Bitcoin é uma moeda digital, também chamada de criptomoeda, criada em 2009.

    Ela permite a realização de transações financeiras diretas entre pessoas, sem a necessidade de um banco.

    Novos Bitcoins são criados por meio de um processo chamado "mineração".
    Jiri Hera

    Blockchain é a mesma coisa que Bitcoin?

    Não. Bitcoin é a moeda digital que opera em uma tecnologia chamada blockchain.

    A blockchain é o livro-caixa público e descentralizado que registra todas as transações de Bitcoin de forma segura.

    Como novos Bitcoins são criados?

    Novos Bitcoins são criados por meio de um processo chamado “mineração”.

    Mineradores usam computadores para resolver problemas matemáticos e validar transações, recebendo moedas como recompensa.

    O Bitcoin é seguro?

    A rede blockchain do Bitcoin é considerada muito segura devido à sua criptografia e natureza descentralizada.

    A segurança dos fundos de um usuário, no entanto, depende da proteção de sua “carteira digital” e chaves privadas.

    Por que o preço do Bitcoin varia tanto?

    Seu preço é definido pela oferta e demanda. Como a oferta é limitada, qualquer mudança na demanda causa grandes variações.

    Fatores como notícias, regulações e o sentimento do mercado influenciam diretamente sua cotação.

    Qualquer pessoa pode comprar Bitcoin?

    Sim. A compra é feita por meio de corretoras de criptomoedas, conhecidas como exchanges.

    É possível adquirir frações de um Bitcoin, tornando o investimento acessível para diferentes perfis.

  • 7 ideias criativas para celebrar o 7 de setembro com as crianças

    7 ideias criativas para celebrar o 7 de setembro com as crianças

    O tradicional desfile de 7 de setembro não vai acontecer em algumas cidades este ano, como em Bom Despacho, Minas Gerais, onde a prefeitura alegou dificuldades para realizar o evento. Para muitas famílias, a notícia pode ter frustrado os planos para o feriado, especialmente para quem tem crianças ansiosas pela celebração.

    Mas a ausência do evento público pode ser a chance perfeita para criar novas memórias e ensinar sobre a Independência do Brasil de um jeito diferente. Celebrar em casa pode ser tão ou mais divertido e educativo, transformando a data em um momento único de conexão familiar.

    Separamos sete ideias para você aproveitar o feriado com os pequenos, ensinando sobre a história do país e, claro, se divertindo muito. São atividades simples, que exigem poucos recursos e garantem um dia memorável para todos.

    1. Piquenique com as cores do Brasil

    Transforme o almoço ou o lanche da tarde em uma festa temática. A proposta é montar um piquenique onde as comidas e a decoração remetam às cores da bandeira brasileira. A atividade pode acontecer no parque mais próximo, no quintal ou até mesmo na sala de casa, com uma toalha estendida no chão.

    Para o cardápio, aposte em alimentos que já tenham as cores certas. O verde pode vir de uvas, kiwis, brócolis ou sanduíches com patê de abacate. O amarelo fica por conta do milho, abacaxi, manga, bolo de fubá ou suco de maracujá. O azul pode ser representado por mirtilos ou gelatinas. O branco, por sua vez, aparece no pão, no queijo ou na pipoca.

    Leve também uma bola ou um frisbee para gastar a energia da criançada ao ar livre. O importante é criar um ambiente descontraído, onde a família possa conversar, brincar e aproveitar o momento juntos, associando os símbolos nacionais a uma experiência positiva e saborosa.

    2. Caça ao tesouro da Independência

    Crianças adoram um bom mistério. Uma caça ao tesouro é a maneira perfeita de unir diversão e aprendizado. A ideia é criar pistas relacionadas a fatos e personagens da Independência do Brasil. Cada resposta correta leva a um novo esconderijo, até que os pequenos encontrem o “tesouro” final.

    As pistas podem ser perguntas simples. Por exemplo: “Fui o príncipe português que proclamou a Independência. Quem sou eu?”. A resposta, Dom Pedro I, pode levar a uma pista escondida perto de algo que comece com a letra “P”. Outra dica pode ser: “Qual o nome do rio onde a Independência foi declarada?”.

    O tesouro não precisa ser algo caro. Pode ser uma caixa com doces, um livro sobre a história do Brasil adaptado para crianças ou até mesmo um “certificado de historiador mirim”. A atividade estimula o raciocínio, o trabalho em equipe e fixa o conteúdo histórico de forma prática.

    3. Sessão de cinema histórica

    Que tal preparar a pipoca e organizar uma sessão de cinema em casa com foco no Brasil? A seleção de filmes pode variar conforme a idade das crianças. Existem diversos desenhos animados e documentários que exploram a cultura, a fauna, a flora e a história do país de maneira acessível.

    Crie um ambiente de cinema, com a sala escura, almofadas no chão e guloseimas. A experiência se torna mais imersiva e especial. Após o filme, promova uma pequena roda de conversa sobre o que assistiram. Pergunte o que mais gostaram, o que aprenderam de novo e quais as suas impressões.

    Essa é uma ótima oportunidade para apresentar diferentes visões sobre o Brasil e despertar a curiosidade dos pequenos para além dos livros didáticos. A linguagem audiovisual tem um grande poder de engajamento e pode tornar o aprendizado mais leve.

    Conhecer mais sobre o Brasil é uma forma de se conectar com a identidade e a história do  país
    FamVeld de Getty Images

    4. Oficina de arte verde e amarela

    Colocar a mão na massa é sempre uma alegria para as crianças. Monte uma pequena oficina de arte em casa com materiais simples, como cartolina, papel crepom, tinta guache, rolos de papel higiênico e caixas de papelão. O objetivo é criar objetos e decorações com as cores da bandeira.

    Vocês podem confeccionar bandeirinhas para decorar a casa, cata-ventos para brincar no quintal ou até mesmo chapéus de soldado, como os da guarda imperial. Outra ideia é usar as mãos das crianças como carimbo para criar uma grande bandeira do Brasil em uma cartolina, simbolizando a união da família.

    A atividade desenvolve a coordenação motora, a criatividade e o senso de colaboração. Ao final, a casa estará decorada com o resultado do trabalho em equipe, criando um ambiente festivo e personalizado para o feriado.

    5. Dia de mestre-cuca brasileiro

    Levar as crianças para a cozinha é uma forma de criar memórias afetivas e ensinar sobre a cultura de um país através de seus sabores. Escolha uma receita tipicamente brasileira e convide os pequenos para serem seus ajudantes. Pode ser algo doce, como brigadeiro ou bolo de cenoura, ou salgado, como pão de queijo.

    Distribua tarefas simples e seguras para cada um. Eles podem misturar os ingredientes secos, quebrar os ovos em uma tigela separada ou enrolar os docinhos. A experiência sensorial de tocar, cheirar e provar os alimentos torna o aprendizado mais concreto e divertido.

    Enquanto cozinham, conte um pouco sobre a origem do prato e sua importância na culinária nacional. Ao final, a recompensa será saborear algo delicioso que todos ajudaram a preparar, reforçando o sentimento de realização e orgulho.

    6. Teatro da Independência em casa

    Transforme a sala de casa em um palco e encene os principais eventos da Independência do Brasil. A proposta é criar uma pequena peça de teatro familiar, distribuindo papéis entre os participantes. Alguém pode ser Dom Pedro I, outro um soldado da guarda, e assim por diante.

    Não é preciso um roteiro complexo. A história pode ser contada de forma simplificada, focando no famoso “Grito do Ipiranga”. Usem a imaginação para os figurinos e adereços: um lençol pode virar uma capa, um cabo de vassoura pode ser a espada e o sofá pode se transformar no cavalo do príncipe.

    Essa atividade lúdica ajuda a criança a visualizar e a entender melhor os acontecimentos históricos. Além de ser extremamente divertido, o teatro estimula a desinibição, a criatividade e a capacidade de se expressar. Grave a peça com o celular para guardar uma recordação engraçada e única do feriado.

    7. Desvendando o Hino Nacional

    O Hino Nacional Brasileiro é um dos principais símbolos do país, mas sua letra complexa pode ser um desafio para as crianças. Aproveite o feriado para desvendar o significado de suas palavras de uma maneira interativa. Imprima a letra e leiam juntos, em voz alta.

    A cada verso, pause e explique o que as palavras mais difíceis significam. O que são “margens plácidas”? E um “povo heroico de brado retumbante”? Use exemplos e sinônimos simples para facilitar a compreensão. Vocês podem até criar um “dicionário do hino” em uma folha de papel.

    Depois de entenderem a letra, tentem cantar juntos. A atividade transforma um ato cívico, muitas vezes formal, em um momento de descoberta e aprendizado em família. Conhecer o hino é uma forma de se conectar com a identidade e a história do Brasil de uma maneira mais profunda.