Autor: Gabriel Lélis

  • 5 casais famosos que, como Millie Bobby Brown, formaram família cedo

    5 casais famosos que, como Millie Bobby Brown, formaram família cedo

    A notícia de que a atriz Millie Bobby Brown, aos 21 anos, e seu marido, Jake Bongiovi, de 23, iniciaram a própria família, movimentou a internet. A decisão do jovem casal de adotar o primeiro filho reacende a conversa sobre maternidade e paternidade precoces no universo das celebridades, um tema que atravessa gerações e sempre gera curiosidade.

    Embora a escolha possa parecer incomum para muitos, o caminho de construir uma família antes dos 25 anos não é uma novidade em Hollywood. Diversas outras figuras públicas, de diferentes gerações, também abraçaram essa jornada ainda jovens, mostrando que não existe uma fórmula única para o sucesso pessoal e familiar. Cada história, com seus desafios e conquistas, revela as particularidades de crescer sob os holofotes.

    Kylie Jenner e Travis Scott

    Uma das histórias mais emblemáticas da última década é a de Kylie Jenner. A socialite e influenciadora tinha apenas 20 anos quando deu à luz sua primeira filha, Stormi Webster, em 2018. A gestação foi mantida em segredo absoluto, uma decisão surpreendente para alguém cuja vida era, até então, um livro aberto para milhões de seguidores nas redes sociais e no reality show “Keeping Up with the Kardashians”.

    Na época, a notícia chocou o público, mas também solidificou a imagem de Kylie como uma figura poderosa e independente. A chegada de Stormi não diminuiu seu ritmo de trabalho.

    Pelo contrário, a maternidade se tornou parte central de sua marca bilionária. Anos depois, em 2022, o casal deu as boas-vindas ao segundo filho, Aire. A relação com o rapper Travis Scott teve altos e baixos, mas ambos mantêm uma parceria focada na criação dos filhos.

    LeBron James e Savannah Brinson

    Um exemplo de estabilidade e parceria duradoura é o do astro do basquete LeBron James e sua esposa, Savannah Brinson. Eles se conheceram no Ensino Nédio e estão juntos desde a adolescência. O primeiro filho do casal, LeBron “Bronny” James Jr., nasceu em 2004, quando o jogador tinha 19 anos e estava apenas no início de sua carreira espetacular na NBA. Savannah tinha 18 na época.

    A decisão de formar uma família tão cedo não atrapalhou a ascensão de LeBron ao status de um dos maiores atletas de todos os tempos. Pelo contrário, a estrutura familiar é frequentemente citada por ele como sua principal fonte de força e equilíbrio.

    O casal oficializou a união em 2013 e hoje tem três filhos: Bronny, Bryce e Zhuri.

    Jamie Lynn Spears e Casey Aldridge

    No final dos anos 2000, a notícia da gravidez de Jamie Lynn Spears, irmã mais nova de Britney Spears, causou um verdadeiro terremoto na cultura pop. Aos 16 anos, ela era a estrela do popular programa da Nickelodeon “Zoey 101” e vista como um modelo para o público adolescente. O anúncio de que esperava uma filha com seu então namorado, Casey Aldridge, mudou completamente os rumos de sua carreira.

    A gravidez foi um dos maiores assuntos da mídia na época, e Jamie Lynn decidiu se afastar dos holofotes para se dedicar à maternidade em sua cidade natal, no Mississippi. Sua carreira de atriz entrou em um hiato de vários anos. O relacionamento com Aldridge não durou, mas a experiência moldou sua vida. Anos mais tarde, ela retomou a carreira artística e teve uma segunda filha com seu atual marido, Jamie Watson.

    Justin e Hailey Bieber

    O cantor Justin Bieber e a modelo Hailey Bieber também se enquadram no grupo de celebridades que formalizaram a união bem jovens. Eles se casaram em 2018, quando Justin tinha 24 anos e Hailey, 21. Desde o início, o casal foi muito aberto sobre os desafios de construir um casamento sob o intenso escrutínio público, falando sobre a importância da fé e da terapia para fortalecer a relação.

    Em maio de 2024, eles anunciaram que esperavam o primeiro filho, consolidando a família. A notícia foi celebrada por fãs ao redor do mundo e marca um novo capítulo para o casal, que enfrentou junto questões de saúde e a pressão da fama, mostrando maturidade e parceria ao longo do processo.

    Reese Witherspoon e Ryan Phillippe

    Voltando um pouco no tempo, Reese Witherspoon e Ryan Phillippe formaram um dos casais mais icônicos do final dos anos 1990. Eles se conheceram na festa de 21 anos da atriz e estrelaram juntos o clássico cult “Segundas Intenções”. O casamento aconteceu em 1999, e no mesmo ano nasceu a primeira filha do casal, Ava. Reese tinha apenas 23 anos.

    A família cresceu com a chegada do filho Deacon, em 2003. Durante anos, eles pareceram o casal perfeito de Hollywood, equilibrando carreiras em ascensão com a vida familiar. No entanto, o casamento chegou ao fim em 2006. Apesar da separação, ambos sempre mantiveram uma relação amigável pela criação dos filhos, que hoje são adultos e seguem os passos dos pais no mundo artístico.

  • Agro que você não vê: os negócios mais inusitados do campo brasileiro

    Agro que você não vê: os negócios mais inusitados do campo brasileiro

    Um galo com mais de um metro de altura, leiloado por R$ 14 mil em Minas Gerais, não é apenas uma notícia curiosa. Ele é a porta de entrada para um universo pouco conhecido do agronegócio brasileiro, um setor que vai muito além da soja, do milho e do gado que dominam as exportações e o imaginário popular. Esse campo de nichos movimenta milhões com atividades surpreendentes.

    Longe das grandes commodities, pequenos e médios produtores encontram em mercados específicos uma forma de se destacar com alta rentabilidade. São negócios que atendem a demandas sofisticadas, exploram a biodiversidade nacional ou simplesmente resgatam tradições com uma nova roupagem econômica. Da criação de rãs para restaurantes de luxo a insetos para alimentação, o campo brasileiro é uma caixa de surpresas.

    A genética que vale ouro

    O caso do galo da raça “Índio Gigante” ilustra perfeitamente o potencial desses mercados. O valor do animal não está em sua carne, mas em seu material genético. Criadores de todo o país buscam exemplares como ele para aprimorar seus plantéis, focando em aves com grande porte, beleza e resistência. É um mercado focado em exposições, torneios e na venda de ovos galados e pintinhos com linhagem nobre.

    Essas aves são resultado de anos de seleção genética e manejo cuidadoso. O investimento em nutrição, sanidade e bem-estar animal é alto, mas o retorno compensa. Um único galo premiado pode gerar dezenas de milhares de reais em descendentes e sêmen, transformando um hobby em um negócio de alta performance. A avicultura ornamental, como é chamada, é um exemplo claro de como a agregação de valor pode criar um segmento próspero.

    Do brejo para a alta gastronomia

    Outro negócio que foge do comum é a ranicultura. A criação de rãs em cativeiro é uma atividade concentrada, mas com um público fiel e disposto a pagar bem pelo produto. A carne de rã, apreciada por seu sabor suave e textura delicada, é um ingrediente valorizado em restaurantes de alta gastronomia. Além disso, possui alto valor nutricional, com baixo teor de gordura e rica em proteínas.

    Os criadores, conhecidos como ranicultores, mantêm os animais em tanques com temperatura e umidade controladas para garantir o ciclo de vida ideal, desde o girino até a fase de abate. O Brasil é um dos pioneiros na tecnologia de criação de rãs, o que permite uma produção constante e de qualidade. Embora seja um mercado menor em volume, sua rentabilidade por quilo é significativamente superior à de carnes tradicionais.

    A pele da rã também tem seu valor, sendo utilizada na confecção de pequenos artigos de couro, como carteiras e pulseiras. O óleo extraído do animal tem aplicação na indústria de cosméticos. É um sistema que busca o aproveitamento integral, maximizando os lucros e a sustentabilidade da atividade.

    O futuro está nos insetos e flores

    A produção de insetos para consumo humano e animal é, talvez, um dos mercados mais inovadores do agronegócio atual. Embora ainda enfrente barreiras culturais, a criação de grilos, tenébrios e formigas ganha espaço como uma fonte de proteína sustentável. Ricos em nutrientes, os insetos podem ser transformados em farinha para a produção de pães, massas e barras de proteína, ou consumidos inteiros como petiscos exóticos.

    Para a alimentação animal, a criação de larvas de mosca soldado negra se destaca. Essas larvas são capazes de converter resíduos orgânicos em biomassa de alta qualidade, que serve de ingrediente para rações de peixes, aves e suínos. É uma solução de economia circular que resolve dois problemas: o descarte de resíduos e a necessidade de fontes proteicas para a produção animal.

    No ramo da agricultura, o cultivo de flores comestíveis e de mini legumes também representa um nicho de alto valor. Produtos como capuchinha, amor-perfeito e mini cenouras são vendidos diretamente para chefs de cozinha, que os utilizam para decorar e saborizar pratos. A produção exige delicadeza e um controle rigoroso de qualidade, mas a recompensa financeira é expressiva, pois são vendidos por unidade ou em pequenas porções.

  • A jornada do sucesso: 6 chefs que viraram estrelas da televisão

    A jornada do sucesso: 6 chefs que viraram estrelas da televisão

    Paola Carosella voltou aos holofotes com força total. Seja pelo retorno como jurada especial no “MasterChef Brasil”, por entrevistas que viralizaram nas redes sociais ou pela expectativa em torno de seu programa na TV, a chef argentina reafirmou seu status de celebridade. O sucesso dela, no entanto, não é um caso isolado e reflete um fenômeno que transformou cozinhas em palcos e chefs em estrelas.

    Nas últimas décadas, a televisão brasileira abriu as portas para que talentos da gastronomia se tornassem figuras conhecidas em todo o país. Com personalidades distintas, sotaques marcantes e, claro, muito talento culinário, esses profissionais conquistaram o público e provaram que a boa comida vai muito além do prato.

    Paola Carosella

    Nascida na Argentina, Paola Carosella chegou ao Brasil para comandar a cozinha de restaurantes renomados, mas foi na televisão que se tornou um nome familiar. Durante seis anos como jurada do “MasterChef Brasil”, ela ficou conhecida pelo rigor técnico, pela exigência com os participantes e por uma sinceridade que, por vezes, beirava a acidez, mas sempre com o objetivo de extrair o melhor de cada um.

    Após sua saída do reality, Paola investiu em projetos próprios, como um canal de sucesso no YouTube e novos programas de TV. Sua capacidade de comunicar e sua postura firme em temas que vão além da gastronomia, como feminismo e política, ajudaram a construir uma imagem de mulher forte e inspiradora, consolidando sua carreira como uma das principais comunicadoras do país.

    Érick Jacquin

    O sotaque francês inconfundível e o bordão “tômpero” são as marcas registradas de Érick Jacquin. O chef se tornou uma das figuras mais queridas da televisão brasileira por seu jeito carismático e divertido como jurado do “MasterChef”. Sua espontaneidade e suas reações, que vão da mais pura alegria à mais profunda indignação, renderam incontáveis memes e o carinho do público.

    Além do reality de competição, Jacquin estrelou a versão brasileira de “Pesadelo na Cozinha”, programa no qual viaja pelo país para salvar restaurantes à beira da falência. Na atração, ele mostra um lado mais duro e direto, mas sempre com o propósito de ajudar outros empreendedores.

    Henrique Fogaça

    Com uma imagem de roqueiro, tatuagens e uma atitude direta, Henrique Fogaça completou o trio original de jurados do “MasterChef” com uma personalidade única. Sua cozinha é marcada pela intensidade e pelo uso de ingredientes brasileiros, e essa mesma energia é levada para a tela. Ele é conhecido por não ter papas na língua e por avaliar os pratos de forma objetiva e, muitas vezes, implacável.

    Fora das câmeras, Fogaça comanda restaurantes de sucesso e se envolve em projetos sociais. Sua trajetória na TV mostrou ao público que a alta gastronomia não precisa de formalidades excessivas e pode, sim, ter uma pegada urbana e contemporânea, conectando-se com uma audiência mais jovem e descolada.

    Alex Atala

    Antes mesmo do boom dos realities de culinária, Alex Atala já era uma estrela. Seu trabalho à frente do restaurante D.O.M., em São Paulo, que figura constantemente entre os melhores do mundo, o colocou no mapa da gastronomia global. Atala foi um pioneiro na valorização de ingredientes da Amazônia e de outros biomas brasileiros, como formiga saúva e tucupi.

    Sua fama foi amplificada por participações em documentários e programas de TV, incluindo um episódio aclamado da série “Chef’s Table”, da Netflix. Com um discurso potente sobre sustentabilidade e a riqueza da biodiversidade brasileira, Atala transcendeu o papel de chef para se tornar um embaixador da cultura e dos sabores do Brasil no mundo.

    Claude Troisgros

    Filho de uma das mais importantes famílias de chefs da França, Claude Troisgros chegou ao Brasil nos anos 1980 e se apaixonou pelo país. Foi na televisão, mais especificamente no canal GNT, que ele se tornou uma figura cativante. Com seu sotaque carregado e um jeito bem-humorado, comanda há anos o programa “Que Marravilha!”, ensinando receitas que misturam a sofisticação da técnica francesa com a leveza dos ingredientes tropicais.

    O sucesso de Troisgros está em sua habilidade de descomplicar a cozinha, tornando-a acessível e divertida. Ele criou um estilo próprio de comunicação que cativou gerações de espectadores, provando que a culinária pode ser uma fonte de alegria e celebração, com um toque de charme francês e alma brasileira.

    Rita Lobo

    Rita Lobo não é uma chef de restaurante, mas sim uma das maiores influenciadoras da culinária caseira no Brasil. Sua missão é clara: ensinar as pessoas a cozinhar comida de verdade. Com o programa “Cozinha Prática”, no GNT, e sua plataforma digital Panelinha, ela se tornou uma referência para quem quer aprender a se alimentar melhor no dia a dia.

    O diferencial de Rita é sua abordagem didática e sem rodeios. Ela explica o porquê de cada processo, desmistifica técnicas e incentiva a autonomia na cozinha. Sua luta contra os alimentos ultraprocessados e a favor de uma rotina alimentar mais saudável a transformou em uma voz respeitada e essencial na educação alimentar do país.

  • Galo de R$ 14 mil? Conheça 5 raças de aves que valem uma fortuna

    Galo de R$ 14 mil? Conheça 5 raças de aves que valem uma fortuna

    Um galo de 1,14 metro de altura leiloado por R$ 14 mil em Minas Gerais chamou a atenção para um mercado que, para muitos, é desconhecido: o de aves ornamentais e de alto padrão genético. O valor, equivalente ao de um carro popular usado, não é um caso isolado e revela um universo onde a genética, a raridade e a beleza transformam galos e galinhas em verdadeiros artigos de luxo.

    Longe das granjas convencionais, criadores se dedicam a aprimorar linhagens que se destacam por características únicas. Seja pelo tamanho descomunal, pela plumagem exótica ou por traços que beiram o inacreditável, a disputa por esses animais reúne entusiastas em leilões e vendas diretas.

    Esse nicho movimenta um mercado aquecido, onde a paixão pela avicultura se encontra com o potencial de um negócio rentável. A criação exige conhecimento, dedicação e um investimento considerável em manejo e instalações adequadas para garantir a saúde e o desenvolvimento pleno das aves. Conheça a seguir cinco raças que demonstram por que esses animais podem valer uma pequena fortuna.

    1. Índio Gigante

    O protagonista da notícia que despertou curiosidade é um gigante genuinamente brasileiro. Desenvolvida por meio de cruzamentos entre raças de combate e galinhas caipiras, a raça Índio Gigante foi selecionada para alcançar um tamanho impressionante. Machos podem ultrapassar 1,20 metro de altura e pesar mais de 8 quilos. Sua aparência imponente, com pernas longas e postura ereta, faz dele o “maior frango do mundo”.

    Seu principal valor não está na carne, mas na genética. Reprodutores de alta linhagem, como o leiloado em Minas, são usados para melhorar o porte e a robustez de outras criações, resultando em aves maiores e mais pesadas para o abate. O preço de reprodutor campeão facilmente supera a marca dos R$ 10 mil.

    2. Ayam Cemani

    Originária da Indonésia, a Ayam Cemani é talvez a ave mais peculiar do planeta. Ela é completamente preta, um fenômeno genético chamado hiperpigmentação. Não são apenas as penas: o bico, a crista, a pele, a carne, os ossos e até os órgãos internos são negros. Esse visual único, quase místico, a tornou um símbolo de status e sorte em sua terra natal.

    A raridade de exemplares puros e a dificuldade de reprodução mantendo todas as características intactas elevam seu preço no mercado internacional. Um casal de Ayam Cemani pode custar facilmente entre R$ 5 mil e R$ 15 mil no Brasil, dependendo da qualidade da linhagem. É uma ave criada quase exclusivamente por sua beleza exótica, sendo um item de cobiça para colecionadores.

    3. Dong Tao

    Conhecido como “galo dragão”, o Dong Tao é uma raça vietnamita que chama a atenção por suas pernas incrivelmente grossas e escamosas, que podem ter a espessura do pulso de uma pessoa. Originalmente, era uma iguaria reservada apenas para a realeza e para cerimônias especiais no Vietnã. Hoje, sua criação se expandiu, mas a dificuldade de manejo ainda a torna rara.

    As galinhas Dong Tao são poedeiras ruins e suas pernas desajeitadas muitas vezes quebram os ovos, exigindo incubação artificial. Considera-se a carne saborosa, especialmente a das pernas, mas seu principal valor está na exclusividade e na aparência singular. Um par de reprodutores de qualidade pode ser negociado por valores que superam os R$ 10 mil, fazendo de suas “patas de dragão” uma verdadeira joia da avicultura.

    4. Onagadori

    Esta raça japonesa é uma obra de arte viva. O Onagadori é famoso por sua cauda que nunca para de crescer, podendo atingir mais de 10 metros de comprimento em exemplares mais velhos. Considerado um Tesouro Nacional Vivo no Japão, sua criação é uma arte que exige cuidados extremos. Os produtores mantêm os galos em poleiros altos e estreitos para que as penas da cauda não se danifiquem no chão.

    A criação é restrita e controlada, e a exportação de aves puras é rara. Por isso, seu valor é altíssimo. Fora do Japão, encontrar um Onagadori é uma tarefa difícil, e os poucos criadores que se dedicam a ele o fazem por pura paixão ornamental. O preço é quase incalculável no mercado aberto, mas ovos galados e aves jovens de linhagens menos puras já custam milhares de reais.

    5. Sebright

    Diferente dos gigantes, a Sebright é uma raça inglesa de galinha “bantam”, ou seja, uma miniatura. O que a torna tão especial e valiosa é a sua plumagem perfeitamente rendada. Cada pena do corpo tem uma borda preta fina e nítida e cria um padrão visual deslumbrante. Criar um exemplar perfeito, onde o rendado é uniforme e sem falhas, é um grande desafio.

    É uma ave puramente ornamental, criada para competições e exposições de avicultura. A dificuldade em atingir o padrão de perfeição exigido pelos juízes faz com que aves campeãs e seus descendentes diretos tenham um alto valor. Um trio (um macho e duas fêmeas) de boa linhagem pode ser vendido por valores que variam de R$ 1.500 a mais de R$ 4 mil, dependendo da qualidade do padrão da plumagem.

  • Os sabores exóticos do Brasil que você provavelmente nunca experimentou

    Os sabores exóticos do Brasil que você provavelmente nunca experimentou

    Falar em sabores do Brasil logo traz à mente o açaí, o cupuaçu ou o guaraná. Esses ingredientes, que ganharam o mundo, são apenas a porta de entrada para um universo gastronômico muito mais vasto e surpreendente. A biodiversidade do país esconde um cardápio de frutas, sementes e temperos que a maioria dos brasileiros sequer ouviu falar, mas que carregam a identidade de suas regiões.

    São sabores que contam histórias, capazes de transformar receitas simples do dia a dia em verdadeiras experiências. Conhecer esses tesouros culinários é como fazer uma viagem por diferentes ecossistemas, do Cerrado à Amazônia, sem sair da cozinha. E o melhor: muitos deles já se encontra em mercados especializados ou pela internet, prontos para desafiar o seu paladar.

    Os sabores exóticos em frutas

    Pequi

    Originário do Cerrado, o pequi é um fruto de personalidade forte, conhecido pelo seu cheiro e sabor marcantes. Amado por uns e odiado por outros, ele é a estrela de pratos tradicionais, como o arroz com pequi. Seu interior amarelo e macio deve ser roído com cuidado, pois a polpa esconde uma camada de espinhos finos junto ao caroço.

    Seu gosto é único, uma mistura de manteiga, queijo e um toque floral difícil de descrever. Para quem quer começar, a melhor forma é utilizá-lo em conservas ou em pequenas quantidades para cozinhar frango ou carnes. Ele perfuma o prato inteiro e adiciona uma camada de sabor que nenhum outro ingrediente consegue replicar.

    Umbu

    Chamado de “fruto sagrado do sertão” por Euclides da Cunha na obra “Os Sertões”, o umbu é um símbolo de resistência da Caatinga. Pequeno e de casca verde ou amarelada, ele possui uma polpa suculenta e um sabor ácido refrescante, perfeito para o clima quente da região. É rico em vitamina C e um alimento fundamental para as comunidades locais.

    A forma mais tradicional de consumo é a umbuzada, um creme feito com a polpa da fruta, leite e açúcar. Além disso, o umbu rende sucos, sorvetes, geleias e uma compota deliciosa. Seu sabor exótico e ácido dá um toque especial a qualquer sobremesa.

    Cajá

    Parente do caju e da manga, o cajá é uma pequena fruta oval de cor amarelo-alaranjada e aroma intenso. Sua polpa é fina, suculenta e bastante ácida, envolvendo um caroço grande. Assim, o sabor é tropical e vibrante, lembrando uma mistura de maracujá com manga, o que o torna extremamente refrescante.

    Além disso, é um ingrediente popular no Nordeste para o preparo de sucos, mousses, sorvetes e batidas. Uma dica é o uso da polpa para fazer uma caipirinha diferente ou um molho ácido para acompanhar peixes grelhados. A acidez do cajá quebra a gordura e equilibra o sabor do prato.

    Temperos que transformam pratos

    Jambu

    Esta erva amazônica é famosa por uma característica inusitada: ela causa uma leve dormência e um formigamento nos lábios e na língua, uma sensação que surpreende na primeira vez. As folhas e flores do jambu são ingredientes essenciais em pratos icônicos do Pará, como o tacacá e o pato no tucupi.

    Hoje, se usa o jambu para inovar em casa. Imagine, por exemplo, um pesto de jambu para acompanhar uma massa, ou folhas frescas picadas em uma salada para dar um toque elétrico. Além disso, pode ser usado para infusionar cachaça, criando um destilado com uma propriedade sensorial única e divertida.

    Cumaru

    Conhecida como a “baunilha da Amazônia”, a semente de cumaru é uma especiaria poderosa e aromática. Seu perfume é complexo, com notas que lembram baunilha, amêndoas, canela e cravo. Apenas um pouco ralado na hora é suficiente para perfumar uma receita inteira, o que exige moderação no seu uso.

    Além disso, o cumaru é perfeito para a confeitaria. Pode substituir a baunilha em pudins, crème brûlées, brigadeiros e bolos. Também funciona muito bem para aromatizar cafés, drinques à base de gim ou rum e até mesmo para dar um toque adocicado e misterioso a molhos salgados para carnes.

    Tucupi

    Mais um tesouro da Amazônia, o tucupi é um líquido amarelo extraído da raiz da mandioca-brava. Após ser extraído, ele precisa ser cozido por um longo período para eliminar o ácido cianídrico e se tornar seguro para o consumo. Assim, o resultado é um caldo com acidez acentuada e um sabor umami profundo, que realça o gosto dos alimentos.

    É a base para o famoso tacacá, servido com goma de tapioca, jambu e camarão seco. Em casa, pode ser usado, por exemplo, como um caldo para cozinhar peixes e frango, conferindo uma acidez e complexidade incomparáveis. Além disso, experimente usá-lo como base para um risoto ou para marinar carnes antes de assar.

  • Infecção óssea: 5 sinais silenciosos que o seu corpo pode dar

    Infecção óssea: 5 sinais silenciosos que o seu corpo pode dar

    A internação de emergência da ex-BBB Letícia Santiago para tratar uma grave infecção óssea colocou em evidência uma condição séria e muitas vezes silenciosa. O caso acendeu um alerta sobre a importância de reconhecer os primeiros sinais do problema, conhecido tecnicamente como osteomielite, que pode evoluir rapidamente se não for diagnosticado e tratado a tempo.

    Diferente de dores musculares comuns ou de uma simples gripe, a infecção óssea é uma inflamação causada por bactérias ou fungos que se alojam no tecido ósseo. Seus sintomas se confundem com outras doenças, o que atrasa a busca por ajuda médica e aumenta o risco de complicações severas, como a perda de mobilidade ou a necessidade de cirurgias complexas.

    O que causa a infecção óssea?

    A osteomielite pode começar de diferentes maneiras. Uma das mais comuns é por meio da corrente sanguínea. Uma infecção em outra parte do corpo, como uma pneumonia ou uma infecção urinária, pode permitir que as bactérias viajem pelo sangue e se instalem em um osso, geralmente em áreas com maior suprimento sanguíneo.

    Outra forma de contaminação ocorre por invasão direta, como em fraturas expostas, cirurgias ortopédicas ou ferimentos profundos que atingem o osso. Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, diabetes ou problemas de circulação sanguínea também estão mais suscetíveis a desenvolver o quadro.

    O tratamento geralmente envolve o uso de antibióticos por um longo período e, em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos para remover o tecido infectado.

    Abaixo, listamos cinco sinais discretos que podem indicar a presença de uma infecção óssea e que merecem atenção.

    1. Febre persistente e calafrios

    Ter febre é um sinal claro de que o corpo está combatendo uma infecção. No entanto, quando se trata de osteomielite, a febre pode ser baixa e persistente, sem uma causa aparente como uma gripe ou resfriado. Pode ir e vir ao longo do dia, muitas vezes acompanhada de calafrios e suores noturnos.

    Muitas pessoas ignoram esse sintoma, atribuindo-o ao cansaço ou a um mal-estar passageiro. O diferencial é a sua constância. Se uma febre, mesmo que baixa, se arrasta por dias sem uma explicação óbvia, especialmente se combinada com outros sintomas desta lista, é um motivo para procurar avaliação médica.

    2. Dor localizada que piora com o repouso

    Uma dor óssea profunda e latejante é um dos sintomas mais característicos da osteomielite. Diferente de uma dor muscular, que geralmente melhora com o descanso, a dor da infecção óssea pode se intensificar durante a noite ou em momentos de repouso. Ela é localizada em uma área específica e pode aumentar de intensidade gradualmente.

    A região afetada também pode ficar extremamente sensível ao toque. Um simples esbarrão ou uma leve pressão no local pode causar um desconforto desproporcional. Essa característica ajuda a diferenciar a condição de lesões comuns, como uma contusão ou um estiramento.

    3. Inchaço, calor e vermelhidão na pele

    A inflamação no osso pode se manifestar externamente. A pele sobre a área infectada pode ficar visivelmente inchada, quente ao toque e com uma coloração avermelhada. Esses sinais indicam que o processo inflamatório está ativo e que o corpo está tentando combater os micro-organismos invasores.

    Embora esses sintomas possam ser confundidos com uma infecção de pele, como a celulite, ou até mesmo com uma picada de inseto, a combinação com dor óssea profunda é um forte indicativo de que o problema está em uma camada mais interna. A presença de pus drenando por uma pequena abertura na pele é um sinal mais tardio, mas que confirma a infecção.

    4. Cansaço extremo e irritabilidade

    O combate a uma infecção séria exige muita energia do corpo. Por isso, um dos sinais mais sutis e frequentemente ignorados da osteomielite é a fadiga inexplicável. A pessoa pode se sentir constantemente cansada, sem energia para realizar tarefas simples do dia a dia, mesmo após uma boa noite de sono.

    Esse esgotamento físico pode vir acompanhado de mal-estar geral e irritabilidade. Em crianças, a mudança de comportamento, como falta de apetite e choro constante sem motivo aparente, pode ser o principal sinal de alerta para os pais. É a resposta do corpo à batalha interna que está travando.

    5. Dificuldade de movimentar a área afetada

    A dor e o inchaço causados pela infecção podem levar à uma limitação funcional da parte do corpo envolvida. Se a infecção estiver em um osso da perna, por exemplo, a pessoa pode começar a mancar ou evitar colocar peso sobre o membro. Se for no braço, pode haver dificuldade para levantá-lo ou segurar objetos.

    Essa relutância em mover a articulação ou o membro próximo à infecção é um mecanismo de defesa do corpo para evitar a dor. Ignorar essa dificuldade de movimento e forçar a área pode piorar o quadro inflamatório. Portanto, qualquer perda de mobilidade sem uma lesão óbvia deve ser investigada, pois pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo internamente.

  • Brasileiros que conquistaram o mundo e talvez você não se lembre

    Brasileiros que conquistaram o mundo e talvez você não se lembre

    A recente ameaça do jornalista Paulo Figueiredo de tentar cassar os vistos americanos da cantora Anitta, do influenciador Felipe Neto e da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) trouxe à tona um debate sobre a presença e a influência de brasileiros no exterior. A polêmica, que se dá em um contexto de disputas políticas, destaca, ainda que por vias tortas, o alcance que certas personalidades do país conquistaram em um cenário global cada vez mais competitivo.

    Enquanto alguns nomes são imediatamente lembrados, outros construíram carreiras sólidas e respeitadas fora do Brasil de forma mais discreta ou em nichos específicos. Eles não apenas levaram o nome do país para o mundo, mas também abriram portas em indústrias que vão do cinema e da música à moda e literatura, redefinindo a imagem do talento nacional no exterior.

    Da música às telas globais

    Anitta é, sem dúvida, um dos maiores exemplos recentes de uma carreira internacional planejada e executada com precisão. A cantora não se limitou ao mercado latino e investiu em parcerias estratégicas, aprendendo idiomas e marcando presença em eventos de alta visibilidade, como o Met Gala e o Coachella.

    O sucesso global do hit “Envolver” foi o ápice de um trabalho que começou anos antes, mostrando que a música brasileira pode, sim, furar a bolha e tocar no mundo todo.

    Outro nome que trilhou um caminho único é Seu Jorge. Sua fama internacional ganhou força com a participação no filme “A Vida Marinha com Steve Zissou”, de Wes Anderson, no qual interpretou canções de David Bowie em português. A trilha sonora virou um clássico cult e o levou a palcos prestigiados ao redor do mundo, consolidando-o como um artista autêntico e multifacetado, respeitado tanto pela crítica quanto pelo público estrangeiro.

    No cinema, Rodrigo Santoro foi um dos pioneiros de sua geração. Após o sucesso em produções nacionais, ele deu o salto para Hollywood. Sua carreira internacional inclui papéis marcantes, como o imperador Xerxes em “300” e participações em filmes como “Simplesmente Amor”. A presença constante na aclamada série da HBO “Westworld” reafirmou seu status como um ator brasileiro de sucesso estabelecido na indústria americana.

    Wagner Moura alcançou um patamar diferente de reconhecimento ao interpretar Pablo Escobar na série “Narcos”, uma produção da Netflix de imenso sucesso global. Sua atuação, que exigiu imersão total no personagem e o aprendizado do espanhol, foi aclamada e lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro. Desde então, Moura se tornou uma figura requisitada em Hollywood, atuando em filmes como “Agente Oculto” e dirigindo o longa “Marighella”.

    Menos associada ao Brasil pelo público estrangeiro, mas com uma carreira robusta, está Morena Baccarin. Nascida no Rio de Janeiro e criada nos Estados Unidos, ela se tornou um rosto conhecido em grandes produções de ficção científica e ação. Com papéis de destaque em séries como “Firefly” e “Homeland”, além de sua participação como Vanessa nos filmes da franquia “Deadpool”, Baccarin é um exemplo de talento que floresceu diretamente na indústria americana.

    Talento que atravessa fronteiras

    Alice Braga também construiu uma trajetória sólida e consistente em Hollywood. Longe dos estereótipos, ela coleciona papéis em filmes de grande orçamento, como “Eu Sou a Lenda”, ao lado de Will Smith; e “Elysium”, com Matt Damon. Seu protagonismo na série “A Rainha do Sul” por cinco temporadas a consolidou como uma atriz principal, capaz de carregar uma produção de grande porte para o mercado americano e internacional.

    No universo da moda, o nome de Gisele Bündchen é uma instituição. Por mais de uma década, ela foi a modelo mais bem paga do mundo e redefiniu os padrões da indústria. Sua imagem transcendeu as passarelas, transformando-a em uma empresária e ativista ambiental de influência global. Gisele não foi apenas uma modelo brasileira de sucesso, mas ela se tornou um ícone mundial, uma marca em si mesma.

    Seguindo seus passos, Adriana Lima também se tornou uma das modelos mais reconhecidas do planeta, principalmente por seu longo reinado como uma das “angels” da Victoria’s Secret. Sua presença magnética e profissionalismo a mantiveram no topo da indústria por mais de 20 anos, um feito raro que ajudou a solidificar a reputação das modelos brasileiras como algumas das mais importantes do mundo.

    Nos livros

    Na literatura, Paulo Coelho alcançou um feito extraordinário. Com “O Alquimista”, ele se tornou um dos autores mais lidos e traduzidos da história. Seus livros, que misturam espiritualidade e narrativas de busca pessoal, encontraram um eco em leitores de culturas completamente distintas, de Nova York a Tóquio, provando que uma boa história não tem idioma ou fronteira.

    Essas trajetórias, construídas em diferentes áreas e épocas, mostram a força e a diversidade do talento brasileiro. Elas representam uma projeção positiva do país que vai muito além de qualquer disputa política momentânea.

  • Filhos de famosos que seguiram a carreira dos pais e talvez você não saiba

    Filhos de famosos que seguiram a carreira dos pais e talvez você não saiba

    O falecimento do ator e diretor Carlos Sebastião Prata, o Grande Otelo Filho, nessa quarta-feira (20), motivou a lembrança sobre o legado artístico transmitido entre gerações. Filho de um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, Grande Otelo, ele construiu uma carreira discreta, mas sólida, no teatro e na televisão, mostrando que o talento pode, sim, correr nas veias.

    Assim como ele, muitos outros filhos de celebridades decidiram seguir os passos dos pais, seja nos palcos, nas telas ou na música. Alguns se tornam tão conhecidos que o público logo associa o sobrenome, mas outros trilham seus próprios caminhos de forma mais reservada, e muita gente nem imagina a conexão familiar.

    Conheça alguns filhos de famosos que também se tornaram artistas e talvez você não soubesse da ligação familiar.

    Fiuk e Fábio Jr.

    Filipe Kartalian Ayrosa Galvão, o Fiuk, é um rosto conhecido do público jovem desde que estrelou “Malhação ID” em 2009. O que nem todos sabem de imediato é que ele é filho de Fábio Jr., um dos maiores ícones da música romântica brasileira. Fiuk não apenas seguiu a carreira de ator, como também se aventurou na música, liderando as bandas Hori e Soujah, mostrando que a veia artística do pai foi herdada em dose dupla.

    Preta Gil e Gilberto Gil

    O sobrenome já entrega, mas a trajetória de Preta Gil é um exemplo de como construir uma carreira sólida com identidade própria. Filha do mestre da MPB, Gilberto Gil, ela não se limitou a viver à sombra do pai. Preta se consolidou como uma cantora de sucesso, empresária e uma voz influente nas redes sociais, e defendeu a diversidade e a autoaceitação, com uma carreira que dialoga com o pop e o axé.

    Cleo e Gloria Pires

    Cleo Pires, ou apenas Cleo, é filha de duas grandes personalidades: a atriz Gloria Pires e o cantor Fábio Jr. Embora a ligação com a mãe seja mais evidente no campo da atuação, também herdou o talento musical do pai. Ela se firmou como uma atriz versátil no cinema e na TV.

    Enzo Celulari e Claudia Raia

    Filho dos atores Claudia Raia e Edson Celulari, Enzo Celulari cresceu sob os holofotes. Diferente dos pais, ele não seguiu a carreira de ator, mas encontrou seu espaço no mundo do empreendedorismo e da moda. Como influenciador digital e empresário, ele usa sua plataforma para promover projetos de impacto social e sustentabilidade, mostrando que o talento para a comunicação pode se manifestar de diversas formas.

    Sandy e Xororó

    Um dos casos mais famosos do Brasil, Sandy começou a carreira ainda criança ao lado do irmão, Junior, sob o olhar atento do pai, Xororó, da dupla Chitãozinho & Xororó. Após o fim da dupla com o irmão, ela se consolidou em uma bem-sucedida carreira solo, tornando-se uma das vozes mais respeitadas da música pop nacional. Sua trajetória mostra como um legado pode ser transformado e adaptado para novas gerações.

    Wanessa Camargo e Zezé Di Camargo

    Assim como Sandy, Wanessa Camargo é filha de uma lenda da música sertaneja, Zezé Di Camargo. Desde o início da carreira, no começo dos anos 2000, ela buscou trilhar um caminho diferente do pai, apostando na música pop. Ao longo dos anos, Wanessa se reinventou diversas vezes, flertando com diferentes estilos musicais e se firmando como uma das grandes cantoras pop do país.

    Davi Moraes e Moraes Moreira

    O guitarrista, cantor e compositor Davi Moraes é filho de um dos Novos Baianos, o saudoso Moraes Moreira. Desde cedo, Davi demonstrou um talento excepcional para a música, especialmente com a guitarra. Ele acompanhou grandes nomes da MPB, como Marisa Monte e Caetano Veloso, além de desenvolver uma carreira solo respeitada, mantendo vivo o espírito inovador da música baiana herdado do pai.

    Luísa Arraes e Guel Arraes

    A atriz Luísa Arraes é um nome forte da nova geração da teledramaturgia, com papéis marcantes na TV e no cinema. Ela é filha do renomado diretor Guel Arraes e da atriz Virginia Cavendish. Luísa cresceu nos bastidores e soube usar essa vivência para construir uma carreira sólida, baseada em seu próprio talento e dedicação, sendo reconhecida por sua versatilidade em cena.

    Pedro Neschling e Lucélia Santos

    Ator, diretor e escritor, Pedro Neschling é filho da eterna Lucélia Santos, e do maestro John Neschling. Ele se destacou em novelas como “Da Cor do Pecado” e também dirigiu peças de teatro e escreveu livros. Sua carreira múltipla reflete a influência artística diversificada que recebeu dentro de casa, mostrando habilidade em diferentes áreas da criação.

  • 5 lugares incríveis para ouvir boa música ao vivo em Belo Horizonte

    5 lugares incríveis para ouvir boa música ao vivo em Belo Horizonte

    Belo Horizonte pulsa em um ritmo próprio. Conhecida como um dos berços de grandes movimentos musicais brasileiros, a capital mineira mantém sua vocação e oferece uma cena vibrante, com opções para todos os gostos e ouvidos. De bares intimistas a casas de show consagradas, a cidade respira música e abre seus palcos para artistas locais e nacionais.

    Explorar esses espaços é mais do que um programa de lazer: é uma forma de apoiar o trabalho de músicos, técnicos e produtores que movimentam a cultura local.

    Em meio a debates sobre a valorização desses profissionais, escolher um lugar para ouvir um som ao vivo é também um ato de reconhecimento. Para ajudar nessa jornada, preparamos um roteiro com sete lugares que são referência em boa música na cidade.

    A Autêntica

    Localizada na Região Leste da cidade, A Autêntica (Rua Álvares Maciel, 312 – Bairro Santa Efigênia) é o principal palco da música independente de Belo Horizonte. Desde sua reabertura em um novo endereço, a casa consolidou seu papel como um espaço fundamental para a cena alternativa, recebendo de bandas que estão começando a nomes já estabelecidos no cenário nacional.

    O ambiente é moderno e acolhedor, com uma estrutura de som e luz que valoriza as apresentações. A programação é diversificada, passeando pelo rock, pop, indie e novas tendências da música brasileira.

    Jack Rock Bar

    Para os amantes do rock clássico, o Jack Rock Bar (Avenida do Contorno, 5623 – Bairro Funcionários) é uma instituição. Há mais de duas décadas, a casa é o ponto de encontro de quem não dispensa os hinos de bandas como Led Zeppelin, Queen e AC/DC. Com uma decoração temática e uma atmosfera que transporta o público para a era de ouro do gênero, o lugar é uma aposta certa para uma noite agitada.

    O palco do Jack recebe as melhores bandas cover do estado, que executam os clássicos com precisão e energia contagiante. Além da música, a casa oferece um cardápio variado de petiscos e cervejas, que complementa a experiência. É o tipo de lugar onde a qualidade musical é a protagonista absoluta.

    Clube do Choro

    Um verdadeiro patrimônio cultural de Belo Horizonte, o Clube do Choro (Rua Itatiaia, 98 – Bairro Bonfim) é um refúgio para os apreciadores da música instrumental brasileira. O espaço é dedicado a preservar e difundir o choro, o samba e outros ritmos que formam a base da nossa identidade musical. O ambiente é intimista e respeitoso, onde o silêncio da plateia é quebrado apenas pelos aplausos calorosos.

    Assistir a uma apresentação no Clube do Choro é uma aula de história e sensibilidade. Músicos virtuosos se revezam no palco, mostrando técnica e paixão em cada nota. É o lugar ideal para quem busca uma experiência musical profunda e autêntica, longe da agitação dos bares convencionais.

    Bar do Museu Clube da Esquina

    Respirar a história da MPB é a principal atração do Bar do Museu Clube da Esquina, localizado no Bairro Santa Tereza (Rua Paraisópolis, 738). O espaço homenageia o icônico movimento musical que revelou ao mundo talentos como Milton Nascimento e Lô Borges. O bar funciona como um museu vivo, com fotos, discos e objetos que contam essa trajetória.

    Musicalmente, a casa oferece apresentações que revisitam o repertório do Clube da Esquina, além de abrir espaço para outros clássicos da música popular brasileira. O clima é nostálgico e acolhedor, perfeito para sentar, conversar e se deixar levar por melodias que marcaram gerações de brasileiros.

    Mister Rock

    Quando o assunto é rock pesado e suas vertentes, o Mister Rock (Avenida Teresa Cristina, 295 – Bairro Prado) é a principal referência na cidade. Com uma estrutura robusta e capacidade para grandes públicos, a casa se tornou o palco oficial para shows de heavy metal, hardcore e punk rock, tanto de bandas locais quanto de atrações internacionais.

    O espaço é amplo e democrático e reúne diferentes tribos em torno da paixão pela música alta e intensa. A programação é constante e a casa se destaca por oferecer uma experiência de show completa, com som de alta qualidade e uma estrutura que garante a segurança e o conforto do público.

  • Comida de aeroporto: dicas para se alimentar bem antes de embarcar

    Comida de aeroporto: dicas para se alimentar bem antes de embarcar

    A alta procura por passaportes nos últimos meses indica um movimento claro: muitos brasileiros estão se preparando para arrumar as malas e viajar, especialmente para destinos internacionais. Com o planejamento da viagem vem uma série de preparativos, mas um detalhe muitas vezes esquecido pode gerar dor de cabeça e gastos inesperados: a alimentação no aeroporto.

    Esperar por um voo pode ser cansativo e, com frequência, a fome aparece. As praças de alimentação dos terminais, no entanto, são famosas pelos preços elevados e pela predominância de opções pouco saudáveis.

    Portanto, fazer escolhas inteligentes nesse ambiente não só ajuda a economizar, mas também garante mais bem-estar e disposição para o início da sua jornada.

    Planejamento é o segredo para comer bem

    A melhor maneira de evitar as armadilhas da comida de aeroporto começa antes mesmo de sair de casa. Com um pouco de organização, é possível garantir refeições mais nutritivas e amigáveis ao bolso.

    O primeiro passo é pesquisar as opções disponíveis no terminal de onde você vai embarcar. A maioria dos grandes aeroportos possui sites com a lista de restaurantes, cafés e lanchonetes.

    Saber o que esperar permite que você identifique previamente os locais que oferecem saladas, grelhados, sanduíches naturais ou frutas.

    Outra estratégia eficaz é fazer uma refeição completa e balanceada em casa, pouco antes de se dirigir ao aeroporto. Isso reduz a chance de sentir fome durante a espera e evita que você tome decisões por impulso, geralmente optando por lanches rápidos e calóricos.

    Se o seu voo for muito cedo ou tarde da noite, quando muitas lojas estão fechadas, essa preparação se torna ainda mais importante. Levar o próprio lanche é uma alternativa prática e econômica, mas é preciso estar atento às regras de segurança para o transporte de alimentos, principalmente líquidos e pastosos.

    Como escolher as melhores opções de comida de aeroporto

    Se não foi possível se planejar e a fome apertou, ainda há formas de fazer escolhas mais conscientes na praça de alimentação. O segredo é ter paciência e não se render à primeira opção que aparecer. Dê uma volta completa pelo local e observe todos os cardápios antes de decidir.

    A regra é simples: prefira alimentos que se pareçam mais com comida de verdade. Evite frituras, salgadinhos e doces industrializados. Busque por pratos que incluam proteínas magras, como frango ou peixe grelhado, e uma boa porção de vegetais. Muitos restaurantes oferecem opções de pratos feitos ou buffets por quilo, que podem ser mais vantajosos que os combos de fast-food.

    Na hora de escolher um sanduíche como comida de aeroporto, opte por pães integrais e recheios leves. Queijo branco, peito de peru, frango desfiado e muitas folhas são combinações que saciam sem pesar no estômago.

    Sopas e caldos também podem ser uma excelente pedida, especialmente em dias mais frios, por serem reconfortantes e nutritivos.

    Cuidado com as saladas prontas como comida de aeroporto. Embora pareçam a escolha mais saudável, muitas vêm acompanhadas de molhos cremosos e calóricos, além de complementos como croutons fritos ou bacon. Se possível, peça o molho à parte para controlar a quantidade ou tempere apenas com azeite, limão e sal.

    Hidratação: a aliada esquecida da sua viagem

    Manter o corpo hidratado é fundamental durante uma viagem, e isso começa no aeroporto. O ar-condicionado dos terminais e das cabines dos aviões é extremamente seco, o que acelera a desidratação. Muitas vezes, a sensação de fome pode, na verdade, ser um sinal de sede.

    Antes de comprar um lanche, beba um copo de água e espere alguns minutos. Além disso, leve sempre uma garrafa de água reutilizável vazia. Você pode passá-la pela segurança sem problemas e depois enchê-la nos bebedouros espalhados pela área de embarque. Essa atitude simples economiza dinheiro e reduz o consumo de plástico.

    Evite bebidas açucaradas como refrigerantes e sucos industrializados, que podem causar picos de açúcar no sangue seguidos de cansaço. Bebidas alcoólicas também devem ser consumidas com moderação, pois contribuem para a desidratação e podem intensificar os efeitos do jet lag. Opte por água, água de coco ou chás sem açúcar.

    Lanches inteligentes para levar na mala de mão

    Preparar um pequeno kit de lanches em casa é a garantia de ter sempre algo saudável e saboroso à mão. Isso evita gastos desnecessários e ajuda a manter a energia durante a espera e o voo.

    Portanto, confira algumas ideias práticas que passam sem problemas pelo controle de segurança:

    • Frutas frescas: maçã, banana, pera e uvas são fáceis de transportar e não precisam de talheres. Evite frutas muito moles, como mamão ou pêssego, que podem amassar.
    • Oleaginosas e sementes: um mix de castanhas, amêndoas, nozes e sementes de abóbora ou girassol é uma fonte rica de gorduras boas e proteínas, garantindo saciedade por mais tempo.
    • Barras de proteína ou de cereais: leia os rótulos e escolha opções com menos açúcar e mais fibras. Elas são compactas e perfeitas para matar a fome rapidamente.
    • Frutas secas: damasco, tâmaras e uvas passas são ótimas fontes de energia rápida e fáceis de carregar em um saquinho.
    • Sanduíches caseiros: prepare em casa com pão integral e recheios que não estragam facilmente, como pasta de amendoim ou queijos mais curados. Evite maionese e outros molhos perecíveis.
    • Biscoitos integrais ou de arroz: são leves e versáteis, podendo ser consumidos sozinhos ou com alguma pasta levada em um pote pequeno, respeitando o limite de 100 ml para bagagem de mão.
    • Chocolate amargo: uma pequena porção de chocolate com alto teor de cacau (acima de 70%) pode satisfazer a vontade de um doce e ainda oferecer antioxidantes.