Categoria: Sem categoria

  • Hanami: conheça o festival japonês que celebra a beleza das cerejeiras

    Hanami: conheça o festival japonês que celebra a beleza das cerejeiras

    A primavera no Japão tem como marca o espetáculo da natureza que transforma a paisagem do país. Milhões de cerejeiras, conhecidas como sakura, florescem em tons de rosa e branco, criando um cenário que atrai pessoas de todo o mundo para uma celebração milenar: o Hanami, o ato de contemplar as flores.

    Mais do que um simples festival, o Hanami é um dos eventos culturais mais importantes do calendário japonês. É um momento de reunião, reflexão e celebração da vida. Famílias, amigos e colegas de trabalho se encontram em parques e jardins para apreciar a beleza efêmera das flores, um costume que carrega profundos significados sobre a passagem do tempo e a importância de viver o presente.

    O que é o Hanami?

    A palavra “Hanami” se traduz literalmente como “ver flores”. Na prática, a tradição consiste em organizar piqueniques sob as cerejeiras em flor. Durante o dia, os parques ficam lotados de pessoas que estendem toalhas azuis no chão e compartilham comidas e bebidas, como as caixas de bentô, onigiri (bolinhos de arroz) e saquê.

    A atmosfera é festiva e comunitária. Grupos de todas as idades se reúnem para conversar, cantar e, principalmente, admirar a beleza delicada das sakura. À noite, a celebração continua em muitos locais com o Yozakura, que significa “cerejeira noturna”. A população pendura lanternas de papel nas árvores, iluminando as flores e criando uma atmosfera mágica e completamente diferente da vista durante o dia.

    A popularidade do evento é tão grande que conseguir um bom lugar sob uma cerejeira pode exigir planejamento. Não é raro que alguém do grupo chegue ao parque nas primeiras horas da manhã para reservar o espaço, garantindo a melhor vista para a contemplação que se estenderá por horas.

    A origem e o significado da tradição

    A prática de apreciar flores tem raízes antigas no Japão, originada no período Nara (710-794). Inicialmente, a atenção se voltava para as flores de ume (ameixeira), que florescem um pouco antes das cerejeiras. Foi durante o período Heian (794-1185) que a sakura ganhou o coração da corte imperial e dos samurais, tornando-se a protagonista das celebrações.

    O fascínio pelas flores de cerejeira está ligado à sua simbologia. A florada dura apenas uma ou duas semanas, um período curto que representa a transitoriedade da vida e a beleza efêmera. Essa noção está profundamente conectada ao conceito budista de “mono no aware”, uma expressão que pode ser traduzida como a sensibilidade ou a empatia pelas coisas passageiras.

    Para os japoneses, a sakura não é apenas uma flor bonita; ela simboliza o ciclo da existência. Seu florescimento representa a vida e o renascimento, enquanto sua queda rápida e inevitável lembra a mortalidade. Essa dualidade entre a beleza exuberante e a fragilidade da existência é o que torna o Hanami um momento tão poderoso de reflexão e apreciação.

    Como o Hanami é comemorado hoje?

    Atualmente, o Hanami é um fenômeno nacional que mobiliza todo o país. A Agência Meteorológica do Japão divulga anualmente a “previsão das cerejeiras” (sakura zensen), um mapa que acompanha o avanço da floração pelo arquipélago. As flores começam a aparecer no sul, na ilha de Okinawa, em janeiro, e avançam para o norte, chegando a Hokkaido em maio.

    Essa previsão é acompanhada com grande interesse, pois permite que as pessoas planejem suas viagens e piqueniques para coincidir com o pico da florada em cada região. Cidades como Quioto, Tóquio e Osaka se tornam destinos principais, com seus parques, templos e castelos emoldurados pelas flores de cerejeira.

    O festival também tem um forte impacto econômico. Lojas e restaurantes lançam produtos de edição limitada com tema de sakura, desde doces e bebidas até cosméticos e itens de decoração. O turismo, tanto doméstico quanto internacional, atinge seu pico durante essa temporada, mostrando a força cultural e social que a tradição mantém até hoje.

    A celebração além do Japão

    O encanto das cerejeiras e do Hanami atravessou fronteiras. Diversas cidades ao redor do mundo que receberam as árvores como presentes do Japão realizam seus próprios festivais. Em Washington, nos Estados Unidos, o National Cherry Blossom Festival é um evento famoso que atrai milhares de visitantes a cada primavera.

    No Brasil, a cultura também fincou raízes. Cidades como Curitiba e Campos do Jordão (SP) são conhecidas por suas belas floradas de cerejeiras.

    Em Belo Horizonte, a presença dessas árvores em locais como o bairro Lagoinha e o Parque Ecológico da Pampulha é resultado do trabalho de imigrantes e seus descendentes, que trouxeram um pedaço de sua cultura e o plantaram em solo brasileiro.

    Essas celebrações fora do Japão, ainda que adaptadas às realidades locais, mantêm o espírito do Hanami vivo. Elas reforçam a mensagem universal de que parar para observar a natureza é uma forma de se reconectar com os ciclos da vida e valorizar a beleza que, muitas vezes, dura apenas um instante.

  • O programa espacial brasileiro que talvez você não conheça

    O programa espacial brasileiro que talvez você não conheça

    O cancelamento de uma conferência espacial militar que seria organizada em conjunto pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pelos Estados Unidos trouxe à tona não apenas uma crise diplomática, mas também a curiosidade sobre um setor estratégico do Brasil: o programa espacial do país.

    Longe dos holofotes, o programa espacial brasileiro acumula feitos importantes e desenvolve tecnologias que impactam diretamente o dia a dia da população, da previsão do tempo ao monitoramento da Amazônia.

    Enquanto a Base de Alcântara, no Maranhão, é a face mais conhecida desse esforço, o trabalho vai muito além. O Brasil projeta, constrói e opera seus próprios satélites, participa de cooperações internacionais e busca autonomia no acesso ao espaço. Conhecer essa trajetória é entender uma área fundamental para a soberania e o desenvolvimento tecnológico do país.

    Os satélites que vigiam o Brasil

    O grande sucesso do programa espacial brasileiro está na sua capacidade de desenvolver satélites. Essa jornada começou em 1993, com o lançamento do SCD-1, o primeiro equipamento do tipo inteiramente projetado e construído no país. Ainda em operação, ele coleta dados ambientais de plataformas espalhadas pelo território nacional, um marco de resistência tecnológica.

    A partir daí, a expertise nacional cresceu. Um dos projetos mais duradouros e bem-sucedidos é o CBERS, uma parceria com a China que já dura mais de três décadas. A sigla significa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres. Essa colaboração já rendeu seis satélites lançados, fornecendo imagens cruciais para o monitoramento de desmatamentos, a expansão agrícola e o planejamento urbano.

    As imagens geradas pelo programa CBERS são distribuídas gratuitamente e usadas por diversas instituições governamentais e de pesquisa. Elas são a base para o sistema DETER, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que emite alertas rápidos de desmatamento na Amazônia, uma ferramenta reconhecida mundialmente.

    O ápice da autonomia nacional veio em 2021, com o lançamento do Amazônia-1. Ele foi o primeiro satélite de observação da Terra completamente desenhado, montado e testado em solo brasileiro. Sua missão principal é fornecer imagens de alta resolução para vigiar o desmatamento, especialmente na região amazônica, complementando os dados de outros satélites.

    O sucesso do Amazônia-1 consolidou a Plataforma Multimissão (PMM), uma estrutura modular desenvolvida pelo Inpe que pode ser adaptada para diferentes tipos de satélites e missões. Essa tecnologia permite ao Brasil construir novos equipamentos de forma mais rápida e barata, um passo estratégico para o futuro do programa.

    Comunicação e defesa no espaço

    O Brasil também opera no campo das comunicações. O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em 2017, é um exemplo de projeto de uso duplo. Ele garante comunicações seguras para as Forças Armadas e, ao mesmo tempo, leva internet de banda larga a regiões remotas do país, incluindo escolas e postos de saúde em locais onde a fibra óptica não chega.

    O SGDC representou um investimento significativo e colocou o Brasil em um seleto grupo de países com satélites geoestacionários próprios. Sua operação é controlada por brasileiros a partir de estações em Brasília e no Rio de Janeiro, garantindo a soberania sobre as comunicações estratégicas do governo federal.

    O desafio dos foguetes

    Se a área de satélites é um ponto de orgulho, a de lançadores é o maior desafio. O Brasil busca há décadas desenvolver um foguete próprio para colocar seus satélites em órbita a partir de Alcântara, o que traria autonomia total ao programa espacial. A principal aposta foi o Veículo Lançador de Satélites (VLS).

    No entanto, dificuldades e o trágico acidente de 2003, quando o foguete explodiu na plataforma de lançamento dias antes do voo, causando a morte de 21 técnicos, marcam a trajetória do VLS. O evento foi um golpe profundo para o programa, mas não o encerrou. As investigações levaram a aprimoramentos nos protocolos de segurança e na tecnologia.

    Hoje, o foco está no desenvolvimento de veículos de menor porte. O Veículo Lançador de Microssatélites (VLM) é a principal aposta atual. Projetado para colocar em órbita cargas de até 30 quilos, atende a uma demanda crescente do mercado global de pequenos satélites e serve como um passo importante para o domínio da tecnologia de lançamento.

    O futuro do programa espacial

    O futuro do programa espacial brasileiro passa pela consolidação de suas áreas de sucesso e pela superação dos desafios históricos. A continuidade do desenvolvimento de satélites da família Amazônia está planejada, com os modelos 1B e 2, para garantir a vigilância contínua do território.

    Em paralelo, o Centro Espacial de Alcântara se abre para o mercado global. Após a ratificação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas com os Estados Unidos, a base pode receber lançamentos de foguetes de empresas e governos de todo o mundo. Sua localização privilegiada, próxima à linha do Equador, permite uma economia de até 30% no combustível, tornando-a comercialmente atraente.

    A exploração comercial de Alcântara pode gerar receitas importantes para financiar os projetos nacionais, incluindo o desenvolvimento de novos foguetes. O objetivo é criar um ciclo virtuoso, no qual a infraestrutura brasileira gera recursos que impulsionam a própria tecnologia do país.

    Apesar dos percalços orçamentários e dos reveses, o programa espacial brasileiro demonstra resiliência. Os feitos alcançados mostram uma capacidade tecnológica sólida, essencial para um país com as dimensões e os desafios do Brasil.

    Investir no setor espacial não é apenas uma questão de prestígio, mas de soberania, segurança e desenvolvimento econômico. Os satélites, foguetes e a ciência gerada por eles são ferramentas indispensáveis para proteger o meio ambiente, conectar a população e garantir um futuro mais tecnológico para o país.

    Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

  • Passaporte em mãos? Guia para planejar sua primeira viagem internacional

    Passaporte em mãos? Guia para planejar sua primeira viagem internacional

    A sensação de ter o passaporte em mãos é o primeiro passo concreto para transformar o sonho de uma viagem internacional em realidade. Para muitos, esse é o ponto de partida de uma jornada que envolve mais do que apenas fazer as malas. O planejamento é a verdadeira chave para uma experiência tranquila e inesquecível.

    Organizar uma viagem para fora do país pode parecer uma tarefa complexa, mas não precisa ser. Com um roteiro claro e atenção aos detalhes, é possível evitar dores de cabeça e aproveitar ao máximo cada momento. Este guia detalha o passo a passo essencial, desde a escolha do lugar perfeito até as providências finais antes do embarque.

    Escolha do destino: o ponto de partida

    O primeiro passo é decidir para onde ir. Essa escolha deve equilibrar o desejo pessoal com fatores práticos, como orçamento e tempo disponível. Faça uma lista de lugares que gostaria de conhecer e pesquise sobre eles. Considere o tempo na época do ano em que pretende viajar para não ter surpresas desagradáveis.

    Pense no tipo de experiência que você busca. Prefere a agitação de uma metrópole, a tranquilidade de praias paradisíacas ou a imersão cultural em cidades históricas? Analisar seu perfil de viajante ajuda a filtrar as opções. Verifique também o custo de vida médio no local para entender se ele se encaixa no seu planejamento financeiro.

    Documentação extra, vistos e passaporte

    O passaporte é indispensável, mas nem sempre suficiente. Muitos países exigem um visto de entrada para brasileiros. Estados Unidos, Canadá e Japão são alguns exemplos. O processo para solicitar o visto varia e pode levar meses, então essa deve ser uma das primeiras providências após definir o destino.

    Acesse o site oficial do consulado do país para obter informações precisas sobre os requisitos. Além do visto, alguns lugares podem pedir o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), principalmente contra a febre amarela. Checar todas as exigências de entrada com antecedência é fundamental para evitar problemas na imigração.

    Orçamento: quanto custa viajar?

    Definir um orçamento realista é o pilar de qualquer viagem. Para montar o seu, divida os gastos em categorias principais. As maiores despesas geralmente são:

    • Passagens aéreas
    • Hospedagem
    • Alimentação
    • Transporte local
    • Passeios e atrações
    • Compras e extras

    Pesquise o custo médio de cada item no destino escolhido. Sites de viagens e blogs podem fornecer uma boa estimativa de gastos diários.

    Além disso, crie uma planilha para controlar tudo e adicione uma margem de segurança de 10% a 20% do valor total para imprevistos. Ter clareza sobre os custos ajuda a tomar decisões mais inteligentes durante todo o planejamento.

    Passagens aéreas: a caça às melhores tarifas

    Com o destino e as datas definidos, é hora de comprar as passagens. A flexibilidade pode ser sua maior aliada para economizar. Voar durante a semana costuma ser mais barato do que aos sábados ou domingos. Teste diferentes dias de ida e volta em sites comparadores de preços.

    Comprar com antecedência é geralmente uma boa estratégia, mas evite uma precipitação exagerada. O ideal é monitorar os preços por algumas semanas. Voos com escalas também tendem a ser mais em conta do que voos diretos, mas avalie se o tempo de conexão e o cansaço extra compensam a economia.

    Hospedagem: onde ficar?

    A escolha da hospedagem impacta diretamente a experiência e o orçamento da viagem. As opções são variadas: hotéis oferecem mais conforto e serviços, enquanto hostels são ideais para quem busca economizar e socializar. Apartamentos de aluguel por temporada proporcionam mais liberdade e a chance de vivenciar a cidade como um morador local.

    A localização é um fator crucial. Ficar perto de estações de transporte público ou das principais atrações pode economizar tempo e dinheiro com deslocamentos. Leia avaliações de outros hóspedes em plataformas confiáveis antes de fazer a reserva para garantir que o local atende às suas expectativas.

    Câmbio: a hora de comprar moeda estrangeira

    Levar dinheiro para o exterior exige planejamento. Evite deixar para comprar moeda na última hora ou no aeroporto, onde as taxas costumam ser mais altas. A melhor abordagem é diversificar. Leve uma parte em espécie para despesas iniciais, como o transporte do aeroporto até a acomodação.

    Cartões de crédito internacionais são práticos e seguros, mas verifique as taxas de IOF e de conversão do seu banco. Outra opção é o cartão pré-pago de viagem, que permite carregar um valor em moeda estrangeira e ter mais controle sobre os gastos. Lembre-se de habilitar seus cartões para uso no exterior antes de embarcar.

    Roteiro e seguro viagem

    Montar um roteiro ajuda a otimizar o tempo. Pesquise as atrações que mais lhe interessam e organize-as por dia e por região para evitar deslocamentos desnecessários. Não tente preencher cada minuto do seu dia; deixe espaço livre para explorar sem pressa e para descobertas inesperadas.

    Por fim, não viaje sem um seguro viagem. Ele oferece cobertura para emergências médicas, extravio de bagagem e outros imprevistos que podem gerar custos altíssimos. Para entrar em diversos países, como os do Espaço Schengen na Europa, a contratação do seguro é obrigatória. É um investimento pequeno que garante grande tranquilidade.

  • As músicas de Frei Gilson que emocionam e alcançam milhões de fiéis

    As músicas de Frei Gilson que emocionam e alcançam milhões de fiéis

    Frei Gilson se tornou uma das figuras mais conhecidas do catolicismo brasileiro na internet.

    O sacerdote da ordem dos Carmelitas Descalços reúne milhões de pessoas em suas transmissões ao vivo, especialmente durante o “Rosário da Madrugada”, um momento de oração que se transformou em um fenômeno digital.

    Mas sua influência vai além das pregações e dos terços rezados antes do amanhecer.

    O religioso é também um artista com uma carreira musical consolidada. Suas canções, marcadas por letras de entrega, esperança e adoração, acumulam centenas de milhões de visualizações em plataformas como o YouTube e o Spotify.

    A música funciona como uma extensão de seu ministério, traduzindo em melodias as mensagens que ele compartilha diariamente com seus seguidores.

    As composições de Frei Gilson costumam ter uma linguagem direta e emotiva, buscando criar uma conexão íntima entre o ouvinte e a espiritualidade.

    Elas servem como trilha sonora para momentos de oração pessoal, celebrações e para os desafios do cotidiano de muitos fiéis, que encontram nelas um refúgio e uma fonte de força.

    A canção que conforta milhões

    Se uma música define o alcance de Frei Gilson, essa música é “Eu Te Levantarei”. Lançada como parte do álbum “Graça”, a canção se tornou um verdadeiro hino de esperança para quem enfrenta dificuldades. A letra fala sobre a promessa de superação e amparo divino, mesmo nos momentos mais sombrios.

    A mensagem simples, mas poderosa, de que ninguém está sozinho em suas lutas, ressoou profundamente com o público e solidificou o sacerdote como um dos maiores nomes do gênero no país.

    A melodia suave e a interpretação sincera contribuem para a atmosfera de acolhimento da canção.

    Ela é frequentemente cantada em missas, grupos de oração e se tornou um símbolo do ministério do frei, que foca na cura interior e no fortalecimento da fé diante das adversidades.

    A jornada de fé em melodia

    Outro grande sucesso de Frei Gilson é “Eu Seguirei”. A música é uma declaração de compromisso e perseverança na fé. Com um ritmo mais marcado e um refrão contagiante, a canção convida o ouvinte a seguir seu caminho espiritual sem desanimar, independentemente dos obstáculos.

    A letra aborda a decisão de colocar a fé como guia principal da vida, uma mensagem que se conecta diretamente com as pregações do sacerdote.

    Ele frequentemente fala sobre a importância da constância na oração e na busca por uma vida alinhada aos valores cristãos. “Eu Seguirei” funciona como um hino motivacional para essa jornada.

    A canção também se destaca em eventos ao vivo, onde a participação do público é intensa. Ela representa a dimensão comunitária da fé, mostrando que a caminhada, embora pessoal, é compartilhada por muitos que buscam o mesmo propósito.

    Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

    Outras músicas que marcam o ministério

    A discografia de Frei Gilson é extensa e repleta de canções que se tornaram populares entre os católicos.

    Cada uma delas aborda uma faceta diferente da experiência de fé, criando um repertório variado que atende a diferentes momentos e necessidades espirituais. Entre as mais conhecidas, destacam-se:

    • “Tu És o Centro”: Uma canção de adoração profunda, que fala sobre colocar Deus como o ponto central de todas as coisas. É uma música introspectiva, ideal para momentos de oração e reflexão pessoal.
    • “Deus é Maior”: A letra reforça a soberania de Deus sobre todos os problemas e medos. Funciona como um mantra de confiança, lembrando ao ouvinte que nenhuma dificuldade é insuperável.
  • Guarda Municipal pode atuar como polícia? Entenda o que diz a lei

    Guarda Municipal pode atuar como polícia? Entenda o que diz a lei

    A discussão sobre a retirada da Guarda Municipal de centros de saúde em Belo Horizonte, que quase resultou em uma paralisação de servidores da saúde, trouxe à tona uma dúvida comum para muitos brasileiros.

    Afinal, qual é o verdadeiro papel desse tipo de corporação? A Guarda Municipal pode atuar como polícia, realizar abordagens e efetuar prisões? A resposta não é simples e envolve a Constituição, leis específicas e decisões recentes dos tribunais superiores.

    O debate sobre as atribuições das guardas municipais é constante e costuma ganhar força em momentos de crise na segurança pública.

    Enquanto alguns defendem uma atuação mais restrita, focada na proteção do patrimônio, outros veem na corporação uma força auxiliar essencial para a segurança das cidades.

    O que diz a Constituição sobre a segurança pública?

    A base para a organização da segurança no Brasil está no artigo 144 da Constituição Federal.

    O texto estabelece que a segurança pública é dever do Estado e um direito de todos, sendo exercida por órgãos específicos.

    A lista inclui a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal, as Polícias Civis e as Polícias Militares, além dos corpos de bombeiros militares.

    As guardas municipais também são mencionadas no mesmo artigo. No entanto, sua função é descrita de forma mais específica: a proteção dos bens, serviços e instalações do município.

    Essa redação original gerou, por anos, a interpretação de que o papel da guarda era estritamente patrimonial, sem poder de polícia ostensiva, função essa designada às Polícias Militares.

    Essa divisão de tarefas é o ponto central da discussão. A Polícia Militar tem a responsabilidade pelo policiamento ostensivo e pela preservação da ordem pública.

    Já a Polícia Civil atua na investigação de crimes e como polícia judiciária. As guardas, por sua vez, teriam um papel preventivo e focado no patrimônio municipal.

    As atribuições definidas pelo Estatuto da Guarda Municipal

    Para detalhar e padronizar a atuação das guardas em todo o país, foi sancionada em 2014 a Lei 13.022, conhecida como o Estatuto Geral das Guardas Municipais.

    A legislação expandiu a visão sobre o papel da corporação, definindo-a como uma instituição de caráter civil, uniformizada e armada, com função de proteção municipal preventiva.

    O estatuto lista uma série de competências que vão além da simples vigilância de prédios públicos. Entre as principais atribuições, estão:

    • Zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do município.
    • Prevenir e inibir, pela presença e vigilância, infrações penais ou administrativas que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais.
    • Atuar, preventiva e permanentemente, no território do município para a proteção da população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais.
    • Colaborar com os órgãos de segurança pública em ações conjuntas.
    • Interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança.
    • Encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o local do crime.
    • Auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários.
    • Atuar na fiscalização e controle do trânsito municipal.

    Decisões recentes do STF e o poder de polícia

    Apesar do que diz a lei, a questão sobre a guarda municipal poder ou não agir como polícia continuou a ser debatida nos tribunais.

    A controvérsia principal girava em torno da validade de provas obtidas em abordagens e buscas pessoais realizadas por guardas municipais.

    Em 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão importante sobre o tema. O tribunal reconheceu que as guardas municipais integram o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

    Com isso, foi validada a sua competência para realizar patrulhamentos preventivos, abordagens e prisões em flagrante delito dentro do território do município.

    Na prática, a decisão do STF não transforma a guarda municipal em uma polícia com as mesmas atribuições da PM ou da Civil. Sua função principal continua sendo a proteção municipal preventiva.

    Contudo, a decisão fortalece sua legitimidade para atuar em situações de flagrante, como um roubo em uma praça pública ou tráfico de drogas perto de uma escola municipal.

    Isso significa que um guarda municipal pode, sim, realizar uma abordagem se houver fundada suspeita de um crime.

    Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

    Ele pode efetuar a prisão em flagrante e conduzir o suspeito à delegacia de Polícia Civil, que é a autoridade responsável por formalizar o ato e iniciar a investigação.

    A atuação da guarda, nesse contexto, é vista como complementar à das outras forças policiais.

  • Dirigir sem CNH: o que acontece se um menor for pego no volante

    Dirigir sem CNH: o que acontece se um menor for pego no volante

    O caso do influenciador digital Boca de 09, de 17 anos, parado em uma blitz em São Paulo enquanto dirigia sem habilitação, acendeu um debate sobre as responsabilidades de adolescentes e adultos no trânsito.

    A cena, que viralizou pela liberação do jovem após posar para fotos com os policiais, levantou uma dúvida fundamental: o que realmente acontece quando um menor de idade é flagrado ao volante?

    Diferente do que muitos imaginam, as consequências não são brandas e se estendem por três esferas: para o adolescente, para seus pais ou responsáveis legais e para o proprietário do veículo.

    A legislação brasileira é clara e prevê desde medidas socioeducativas até processos criminais para os adultos envolvidos, além de multas pesadas e apreensão do carro.

    O que acontece com o menor de idade?

    Quando um adolescente com menos de 18 anos é pego dirigindo, ele não comete um crime, mas sim um ato infracional.

    A terminologia é diferente porque o tratamento legal também é. A conduta é análoga ao crime de dirigir sem permissão ou habilitação, previsto no artigo 309 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que se aplica a maiores de idade.

    Ao ser flagrado, o procedimento padrão envolve a apreensão do adolescente e seu encaminhamento a uma delegacia especializada, geralmente a Delegacia da Criança e do Adolescente.

    Os pais ou responsáveis são imediatamente chamados para comparecer ao local.

    O caso é registrado em um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) e enviado ao Ministério Público, que avaliará a situação. Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), um juiz pode aplicar medidas socioeducativas. Elas variam de acordo com a gravidade do ato e o histórico do jovem, podendo incluir:

    • Advertência;
    • Obrigação de reparar o dano;
    • Prestação de serviços à comunidade;
    • Liberdade assistida.

    É importante notar que esse registro não impede o jovem de tirar sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) quando completar 18 anos.

    No entanto, o histórico pode ser considerado em futuras análises de sua conduta perante a lei.

    E para os pais ou responsáveis, quais as punições?

    A responsabilidade dos pais ou guardiões legais é direta e pode levar a um processo criminal.

    O ato de entregar a direção de um veículo a uma pessoa não habilitada é crime, conforme descrito no artigo 310 do Código de Trânsito Brasileiro.

    A lei estabelece pena de detenção de seis meses a um ano, ou multa. Isso significa que o responsável que permitiu ou confiou o carro ao adolescente pode responder na esfera criminal.

    A justificativa de não saber que o menor pegou o veículo nem sempre é suficiente para isentar a culpa, pois os pais têm o dever de vigilância.

    Além da responsabilidade penal, há também a infração administrativa. Permitir que uma pessoa sem CNH tome posse do veículo e passe a conduzi-lo na via é uma infração gravíssima, segundo o artigo 164 do CTB. Isso resulta em multa e na soma de sete pontos na carteira do proprietário do carro.

    O dono do carro também pode ser responsabilizado?

    Sim, o proprietário do veículo é sempre um dos responsabilizados, mesmo que não seja o pai ou a mãe do adolescente.

    Se o carro pertence a um tio, um amigo ou qualquer outra pessoa, essa pessoa também enfrentará sérias consequências legais e administrativas.

    A infração de “entregar o veículo a pessoa não habilitada”, prevista no artigo 163 do CTB, é considerada gravíssima.

    O proprietário receberá uma multa e terá sete pontos adicionados à sua CNH. A punição é a mesma se ele “permitir” que o menor dirija, mesmo que não tenha “entregue” as chaves diretamente.

    Outra consequência imediata é a administrativa. Ao flagrar a infração, a autoridade de trânsito deve reter o veículo.

    O carro só será liberado após a apresentação de um condutor habilitado, que possa retirá-lo do local com segurança. Caso ninguém apareça, o veículo pode ser guinchado para um pátio.

    Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

    Entenda as infrações do Código de Trânsito

    Para facilitar a compreensão, é útil separar as penalidades administrativas que são aplicadas neste tipo de situação. Todas são classificadas como gravíssimas, mas se aplicam a pessoas diferentes.

    • Dirigir sem possuir CNH: Esta é a infração cometida pelo condutor (o menor, no caso). Segundo o artigo 162, inciso I, a penalidade é uma multa gravíssima multiplicada por três. Como o adolescente não tem CNH para receber os pontos, a multa é registrada no veículo e a responsabilidade pelo pagamento recai sobre o proprietário.
    • Entregar o veículo a pessoa não habilitada: Esta infração, do artigo 163, é de responsabilidade do proprietário que entrega o carro. A penalidade é uma multa gravíssima e sete pontos na carteira.
    • Permitir posse do veículo a pessoa não habilitada: Prevista no artigo 164, a infração se aplica ao proprietário que permite que o menor tome posse do carro. A punição é a mesma: multa gravíssima e sete pontos na CNH.

  • Como evitar cair em golpes na compra de ingressos para grandes shows

    Como evitar cair em golpes na compra de ingressos para grandes shows

    A euforia para garantir um lugar em um show aguardado, como a nova turnê de Marisa Monte, “Phonica – Marisa Monte & Orquestra Ao Vivo”, merece atenção dos fãs. Afinal, é o cenário perfeito para a ação de golpistas.

    A alta demanda e os ingressos que se esgotam em minutos criam um ambiente de urgência que criminosos exploram para enganar fãs, transformando o sonho de ver um ídolo de perto em um grande prejuízo financeiro e emocional.

    O golpe acontece quando a emoção supera a cautela. Em meio à pressa para não ficar de fora, muitos consumidores acabam clicando em links duvidosos, negociando com desconhecidos em redes sociais ou comprando em sites falsos que imitam perfeitamente as plataformas oficiais.

    O resultado é quase sempre o mesmo: o pagamento é feito, o ingresso nunca chega e o golpista desaparece, deixando apenas a frustração.

    Por que grandes shows atraem tantos golpes?

    A resposta está na psicologia do consumidor. Eventos de grande porte geram o que se chama de “medo de ficar de fora”, ou FOMO (Fear of Missing Out).

    Os golpistas sabem que, diante da possibilidade de perder uma experiência única, as pessoas tendem a baixar a guarda e a tomar decisões impulsivas. Eles se aproveitam desse sentimento para criar armadilhas digitais.

    Essas armadilhas são sofisticadas. Não se trata mais de um anúncio mal escrito em um site suspeito.

    Hoje, os criminosos criam páginas espelhadas, idênticas às das tiqueteiras oficiais, e as impulsionam em buscadores e redes sociais.

    Assim, quando alguém procura por “ingressos para show de Marisa Monte”, o link fraudulento pode aparecer antes do oficial, induzindo ao erro.

    A revenda de ingressos em grupos de fãs e redes sociais é outro terreno fértil para fraudes. A falsa sensação de comunidade e confiança leva muitos a negociarem diretamente com estranhos.

    O golpista envia fotos de documentos, supostos comprovantes de compra e cria uma narrativa convincente, mas após receber o pagamento via PIX, bloqueia o comprador e some.

    Os sinais de alerta que você não pode ignorar

    Identificar uma tentativa de golpe exige atenção aos detalhes.

    Canal de venda

    O primeiro e mais importante sinal é o canal de venda. Ingressos para grandes eventos são vendidos, quase que exclusivamente, por uma única empresa de bilhetagem oficial, indicada no site do artista e da produtora.

    Qualquer outro site ou perfil que se apresente como vendedor oficial deve ser visto com desconfiança.

    Preços abaixo do valor

    Preços muito abaixo do valor de mercado são outra bandeira vermelha. Descontos generosos ou ofertas do tipo “compre um, leve dois” para um show esgotado simplesmente não existem.

    É uma isca clássica para atrair vítimas que buscam uma oportunidade vantajosa. Lembre-se que a demanda alta eleva os preços, não o contrário.

    Sites falsos

    Observe atentamente a URL do site. Páginas falsas costumam usar endereços muito parecidos com os originais, trocando uma letra ou adicionando um termo, como “oficial” ou “ingressos”.

    Verifique sempre se o site possui o cadeado de segurança (protocolo HTTPS) ao lado do endereço.

    Além disso, procure por erros de português, imagens de baixa qualidade e seções incompletas, como “Termos de Uso” ou “Política de Privacidade”.

    Pagamento

    A forma de pagamento exigida também pode indicar uma fraude. Golpistas geralmente insistem em métodos que não permitem rastreio ou estorno, como PIX para contas de pessoas físicas ou transferências bancárias diretas.

    Plataformas oficiais sempre oferecem opções seguras, como cartão de crédito, que possui mecanismos de proteção ao consumidor.

    Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

    Guia definitivo para comprar seu ingresso com segurança

    Para evitar dores de cabeça e garantir sua presença no show, seguir um processo de verificação rigoroso é fundamental.

    Adotar algumas práticas simples pode ser a diferença entre cantar junto com seu artista favorito e perder seu dinheiro.

    Veja o passo a passo para uma compra totalmente segura:

    • Vá direto à fonte oficial
      A primeira atitude deve ser sempre visitar o site oficial do artista, da banda ou da produtora do evento. Lá, você encontrará o link direto para a única plataforma autorizada a vender os ingressos. Nunca comece sua busca em sites de pesquisa ou clicando em links patrocinados.
    • Analise a página de vendas com cuidado
      Mesmo ao ser direcionado para a tiqueteira, verifique a URL. Golpistas podem clonar a página inicial e alterar apenas a página de pagamento. Confira se o domínio está correto e se o ambiente de compra é seguro (HTTPS).
    • Desconfie de vendedores em redes sociais
      Evite comprar ingressos de pessoas físicas em grupos de WhatsApp, Facebook ou Instagram. A chance de ser um golpe é altíssima. Se o ingresso estiver esgotado, é mais seguro aguardar uma possível liberação de novos lotes ou não ir ao show do que arriscar seu dinheiro.
    • Prefira pagar com cartão de crédito
      O cartão de crédito é o método de pagamento mais seguro para compras online. Em caso de fraude, você pode acionar a operadora e solicitar o estorno do valor (chargeback), algo que não é possível com transferências via PIX para pessoas físicas.
    • Ignore a pressão para fechar negócio
      Golpistas costumam criar um senso de urgência, dizendo que “outra pessoa está interessada” ou que é a “última unidade”. Não caia nessa pressão. Uma compra segura permite que você analise todas as informações com calma.
    • Cuidado com a revenda
      Se precisar comprar um ingresso de revenda, utilize plataformas conhecidas que fazem a intermediação e garantem a autenticidade do bilhete e a devolução do dinheiro caso haja algum problema. Pesquise a reputação dessas plataformas antes de usar.
    • Guarde todos os comprovantes
      Após a compra, salve o e-mail de confirmação, o comprovante de pagamento e tire prints de todas as etapas da transação. Esses documentos são essenciais caso você precise comprovar a compra ou denunciar uma fraude.

  • O que faz a Guarda Municipal de Belo Horizonte?

    O que faz a Guarda Municipal de Belo Horizonte?

    A recente discussão sobre a permanência da Guarda Municipal nos centros de saúde de Belo Horizonte trouxe à tona um debate maior, que muitas vezes passa despercebido no cotidiano da cidade.

    A possibilidade de retirada dos agentes desses locais gerou insegurança e ameaças de paralisação, revelando a importância que esses profissionais têm para a segurança de servidores e usuários do sistema público.

    Para muitos moradores, a imagem do guarda municipal está diretamente ligada à vigilância de prédios públicos, como escolas, parques e as próprias unidades de saúde.

    Embora essa seja uma de suas atribuições fundamentais, o trabalho da corporação se estende por áreas diversas e especializadas, impactando diretamente a rotina e a segurança de quem vive, trabalha ou transita pela capital mineira.

    Atuação integrada no trânsito e em grandes eventos

    Uma das frentes mais visíveis da Guarda Municipal, além da proteção patrimonial, é o apoio à gestão do trânsito. Em parceria com a BHTrans, os agentes atuam no controle do fluxo de veículos, na orientação de motoristas e pedestres e na garantia da segurança viária, especialmente durante grandes eventos, como jogos de futebol, shows e o Carnaval.

    Essa presença é estratégica para organizar o tráfego em situações atípicas, que exigem desvios e interdições de vias. A atuação dos guardas permite que os agentes de trânsito se concentrem em questões mais técnicas, enquanto a corporação municipal cuida da segurança geral do perímetro, prevenindo conflitos e garantindo a fluidez necessária para evitar congestionamentos maiores.

    Além disso, em casos de acidentes ou ocorrências que bloqueiam ruas e avenidas, a Guarda Municipal é frequentemente uma das primeiras a chegar ao local.

    Seu papel é isolar a área, proteger os envolvidos e orientar o trânsito até a chegada das equipes especializadas, como o SAMU ou a Polícia Militar, otimizando o tempo de resposta e minimizando os riscos para todos.

    Grupos especializados para demandas específicas

    A complexidade de uma metrópole como Belo Horizonte exige respostas de segurança cada vez mais segmentadas. Ciente disso, a Guarda Municipal estruturou grupamentos especializados para atender a demandas que vão muito além da patrulha convencional.

    Cada um deles possui treinamento específico e foco em problemas pontuais da cidade.

    Um dos exemplos mais importantes é a Patrulha Guardiã Maria da Penha. Criada para fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas de urgência, essa equipe realiza visitas periódicas a mulheres em situação de violência doméstica.

    O objetivo é verificar se o agressor está mantendo a distância determinada pela Justiça e oferecer um canal direto de apoio e segurança para a vítima, fortalecendo a rede de proteção feminina.

    Outra frente de atuação é a Patrulha Escolar. Esse grupamento não se limita a fazer a segurança na porta das escolas municipais.

    Os agentes desenvolvem um trabalho preventivo, com rondas no entorno das unidades de ensino, mediação de conflitos entre alunos e ações educativas sobre temas como bullying e drogas, buscando criar um ambiente mais seguro para toda a comunidade escolar.

    Proteção ao meio ambiente e ao patrimônio cultural

    A responsabilidade da Guarda Municipal também abrange a preservação dos recursos naturais e do patrimônio histórico de Belo Horizonte.

    A Patrulha Ambiental é responsável por fiscalizar áreas de preservação, combater o descarte irregular de lixo e entulho em locais proibidos e atuar no resgate de animais silvestres encontrados em áreas urbanas.

    Essa equipe trabalha em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e outros órgãos fiscalizadores.

    Seja coibindo a poluição de um córrego ou resgatando um mico que apareceu em um quintal, a atuação desses agentes é fundamental para a manutenção do equilíbrio ecológico na cidade.

    Da mesma forma, a corporação zela pelos bens culturais. Monumentos, praças históricas e edifícios tombados recebem atenção especial das equipes de patrulhamento.

    A presença da guarda nesses locais ajuda a inibir atos de vandalismo e depredação, garantindo que o patrimônio que conta a história da cidade seja preservado para as futuras gerações.

    Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

    A base legal para essa amplitude de funções está no Estatuto Geral das Guardas Municipais, lei federal sancionada em 2014.

    A legislação consolidou o poder de polícia administrativa da corporação, permitindo que os agentes atuem na proteção da população, no patrulhamento preventivo e na colaboração com os demais órgãos de segurança pública.

  • Palcos históricos de BH: conheça as grandes casas de show da capital

    Palcos históricos de BH: conheça as grandes casas de show da capital

    A notícia de uma nova turnê de Marisa Monte, acompanhada por uma orquestra, rapidamente movimentou o público em Belo Horizonte. A corrida por ingressos reflete não apenas o prestígio da artista, mas também o desejo de vivenciar a música em palcos que, por si só, já contam uma parte importante da história cultural da cidade.

    Afinal, grandes espetáculos pedem grandes teatros, e a capital mineira tem uma tradição consolidada em receber artistas de renome em espaços icônicos.

    Esses locais não são apenas estruturas de concreto e assentos. São testemunhas de aplausos, de momentos que marcaram gerações e de noites inesquecíveis.

    De Milton Nascimento a companhias de balé internacionais, passando por festivais de teatro e shows de rock, as grandes casas de espetáculo de BH se tornaram parte da identidade da metrópole.

    Conheça a trajetória de cada uma:

    Palácio das Artes: o coração cultural da cidade

    Inaugurado em 1971, o complexo cultural da Fundação Clóvis Salgado, popularmente conhecido como Palácio das Artes, é um marco arquitetônico e um dos principais equipamentos culturais da América Latina.

    Projetado por Oscar Niemeyer, o espaço nasceu com a ambição de ser um centro integrado para todas as formas de expressão artística, desde a música erudita até as artes plásticas e cênicas.

    O Grande Teatro é a joia da coroa. Com capacidade para mais de 1.700 pessoas, sua acústica é reverenciada por músicos e técnicos de todo o mundo.

    Foi neste palco que o público mineiro assistiu a concertos da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a apresentações do Grupo Corpo e a shows de lendas da música brasileira e internacional.

    A estrutura foi pensada para oferecer uma experiência imersiva, onde cada detalhe, da poltrona ao desenho do teto, contribui para a magia do espetáculo.

    A sua localização privilegiada, ao lado do Parque Municipal, no coração de Belo Horizonte, o transforma em um ponto de encontro e um símbolo do acesso à cultura na capital.

    Minascentro: o gigante dos grandes eventos

    Quando a demanda é por um espaço de grande porte, versátil e central, o Minascentro se apresenta como a solução ideal. Inaugurado em 1984, o centro de convenções foi projetado para abrigar desde feiras e congressos de negócios até formaturas e, claro, shows de grande apelo popular.

    Sua estrutura modular permite a adaptação para diferentes formatos de eventos, o que o tornou um palco estratégico na cidade. O local passou por uma extensa reforma e foi reinaugurado em 2022, com instalações modernizadas e capacidade ampliada.

    O Grande Teatro, por exemplo, pode receber quase 2.000 espectadores, com infraestrutura de som e luz de última geração.

    Essa renovação o recolocou na rota de artistas que precisam de um espaço amplo, mas que não abrem mão do conforto e da qualidade técnica de um teatro.

    Ao longo de sua história, o Minascentro foi palco de momentos marcantes, incluindo shows de bandas de rock que arrastaram multidões e festivais que celebraram a diversidade da música brasileira.

    Sua reabertura foi um marco para o setor de eventos da cidade, que ganhou de volta um equipamento fundamental para a realização de grandes produções, impulsionando a economia e o turismo local.

    Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

    Sesc Palladium: a arte que renasceu do cinema

    Onde antes funcionava um dos cinemas mais luxuosos de Belo Horizonte, o Cine Palladium, hoje pulsa um vibrante centro cultural.

    Inaugurado em 2011 após uma completa revitalização do antigo prédio, o Sesc Palladium trouxe de volta à vida um endereço nobre da cidade, na esquina das ruas Rio de Janeiro e Augusto de Lima. O projeto manteve a fachada histórica, mas criou um complexo moderno em seu interior.

    O Grande Teatro do Sesc Palladium, com cerca de 1.300 lugares, rapidamente se firmou como um dos palcos mais importantes de BH.

    Com uma pauta que mescla espetáculos de teatro, dança e música, o espaço se destaca pela programação eclética e pela qualidade de suas produções.

    Muitos artistas que buscam uma atmosfera mais intimista, mas com a grandiosidade de um teatro clássico, encontram ali o ambiente perfeito.

    Além do teatro principal, o complexo oferece um cinema, uma galeria de arte e um teatro de bolso, garantindo atividades culturais para todos os públicos.

    A transformação do antigo cinema em um centro cultural multifacetado é um exemplo de como o patrimônio histórico pode ser ressignificado para atender às novas demandas da cidade, mantendo viva a memória afetiva do lugar.

  • De Minas para o mundo: influenciadores que conquistaram milhões

    De Minas para o mundo: influenciadores que conquistaram milhões

    Minas Gerais se consolidou como um verdadeiro celeiro de personalidades da internet, que acumulam milhões de seguidores e transformam o sotaque e os costumes locais em conteúdo de alcance global.

    De estrelas do humor a empresárias do ramo da beleza, passando por chefs de cozinha e gamers, a lista de mineiros que conquistaram o Brasil e o mundo é extensa.

    Eles provam que, com autenticidade e um celular na mão, é possível construir impérios digitais diretamente de cidades como Belo Horizonte, Sete Lagoas ou Governador Valadares.

    Virginia Fonseca

    Embora tenha nascido nos Estados Unidos, foi em Governador Valadares que Virginia Fonseca cresceu e construiu as bases de seu império. Hoje, ela é uma das maiores influenciadoras e empresárias do Brasil, com números que impressionam.

    Seus perfis nas redes sociais somam dezenas de milhões de seguidores, que acompanham cada detalhe de sua rotina.

    O conteúdo de Virginia mistura a vida pessoal maternidade, dicas de beleza e o dia a dia de suas empresas.

    Gustavo Tubarão

    Gustavo Tubarão é a personificação do “mineirês” na internet. Natural de Cana Verde, no sul de Minas, ele conquistou o país com seus vídeos de humor que retratam de forma cômica o cotidiano e a cultura do interior do estado. O sotaque carregado, as gírias e os personagens que cria são sua marca registrada.

    Ele se tornou um fenômeno ao celebrar suas raízes, mostrando que a autenticidade gera uma conexão poderosa com a audiência. Além do humor, Tubarão também usa sua plataforma para falar abertamente sobre saúde mental, compartilhando sua própria experiência com a ansiedade e ajudando a quebrar tabus sobre o tema.

    Isaías

    Com uma capacidade impressionante de criar esquetes de humor a partir de situações banais, Isaías, de Sete Lagoas, se tornou um nome incontornável na comédia digital brasileira.

    Seus vídeos curtos, nos quais interpreta diferentes personagens, viralizam com facilidade por conta do alto nível de identificação que geram no público.

    Ele consegue transformar uma simples conversa de família ou uma situação de trabalho em um conteúdo hilário e compartilhável.

    Camila Loures

    Uma das pioneiras do YouTube no Brasil, Camila Loures é um exemplo de consistência e inovação. A belo-horizontina começou sua jornada na plataforma de vídeos há mais de dez anos e, desde então, não parou de crescer. É conhecida por seus desafios, vlogs e vídeos em família, que engajam uma audiência fiel e diversificada.

    Com uma produção constante e de alta qualidade, ela construiu uma das maiores comunidades de fãs do país. Camila também expandiu seus negócios para além da internet, com o lançamento de livros, músicas e produtos licenciados, consolidando-se como uma empreendedora de sucesso que soube se adaptar às mudanças do mercado digital.

    Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

    Pablo Oazen

    A gastronomia mineira também tem seu representante de peso no mundo digital. O chef Pablo Oazen, natural de Juiz de Fora, ganhou notoriedade nacional ao vencer a segunda temporada do programa “MasterChef Profissionais”. Ele soube usar essa visibilidade para construir uma presença sólida e influente nas redes sociais.

    Ele ensina receitas complexas de forma descomplicada e divertida, aproximando a alta gastronomia do público geral. Seus vídeos são marcados pelo bom humor e pela didática, inspirando milhares de pessoas a se aventurarem na cozinha e a conhecerem mais sobre os sabores do Brasil e do mundo.