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  • Beber água da torneira é seguro? Veja o que especialistas dizem

    Beber água da torneira é seguro? Veja o que especialistas dizem

    As manutenções no sistema de abastecimento da Grande Belo Horizonte acendem, frequentemente, um alerta em milhares de residências, levantando uma dúvida comum em momentos como este: afinal, é seguro beber a água que sai diretamente da torneira? A interrupção do fornecimento pode afetar a qualidade, mas a questão central permanece válida para o dia a dia.

    A resposta curta é sim. A água tratada que chega às casas brasileiras, fornecida pelas companhias de saneamento, é considerada potável e segura para o consumo. Ela passa por um rigoroso processo de tratamento que segue as normas de potabilidade estabelecidas pelo Ministério da Saúde, garantindo a remoção de impurezas e a eliminação de microrganismos causadores de doenças.

    Como a água é tratada antes de chegar à sua casa?

    O caminho da água, desde a represa até a torneira, envolve múltiplas etapas de purificação. Esse processo é projetado para transformar água bruta, cheia de partículas e microrganismos, em um líquido limpo e seguro. Cada fase tem um papel fundamental para garantir que os padrões de qualidade sejam atingidos.

    As companhias de saneamento seguem um roteiro bem definido para o tratamento. As etapas podem variar levemente dependendo da fonte da água, mas a estrutura principal geralmente inclui:

    • Captação e coagulação: a água bruta é captada de rios ou represas. Em seguida, recebe a adição de substâncias coagulantes, como o sulfato de alumínio, que ajudam a agrupar as partículas de sujeira em flocos maiores.
    • Floculação e decantação: a água é agitada lentamente para que esses flocos se tornem mais pesados. Depois, ela repousa em grandes tanques, permitindo que a sujeira agrupada vá para o fundo, em um processo chamado decantação.
    • Filtração: após a decantação, a água passa por filtros compostos por camadas de areia, carvão e cascalho. Essa fase retém as impurezas menores que não foram eliminadas na etapa anterior.
    • Desinfecção e fluoretação: o cloro é adicionado para eliminar bactérias, vírus e outros microrganismos nocivos à saúde. Também é adicionado flúor, uma medida de saúde pública para ajudar na prevenção de cáries dentárias.

    Quais são os principais riscos e por que a água tem cloro?

    Mesmo com todo o tratamento, algumas preocupações persistem. O gosto e o cheiro de cloro, por exemplo, incomodam muitas pessoas. No entanto, sua presença, nos níveis adequados, é um sinal de segurança. O cloro atua como um agente desinfetante residual, que continua protegendo a água contra contaminações na rede de distribuição até a sua casa.

    O principal risco não está na estação de tratamento, mas no trajeto final. Encanamentos antigos, especialmente em prédios e residências mais velhas, podem liberar metais como chumbo ou cobre na água. Caixas d’água sem a devida limpeza e vedação também são pontos vulneráveis, podendo se tornar focos de contaminação por bactérias e outros detritos.

    Interrupções no fornecimento pode fazer com que sedimentos depositados na tubulação se soltem, resultando em uma água com coloração ou turbidez alteradas. Nesses casos, a recomendação é deixar a água correr por alguns minutos até que volte a ficar clara.

    Tomar água da torneira é uma prática que gera dúvidas na população
    Pexels

    Quando o uso de filtros é realmente necessário?

    Se a água tratada já é segura, por que tantas pessoas usam filtros? O filtro funciona como uma barreira de segurança adicional. Ele é especialmente recomendado em situações específicas para garantir uma proteção extra e melhorar a experiência de consumo.

    O uso de um purificador ou filtro se torna indispensável para quem vive em imóveis com encanamentos muito antigos, pois ele pode reter partículas de ferrugem e metais pesados. Também é uma boa prática para quem não tem certeza sobre a frequência da limpeza da caixa d’água do condomínio ou da própria casa.

    Além da segurança, há a questão do paladar. Os filtros, especialmente os que contêm carvão ativado, são eficientes para remover o cloro residual. Isso elimina o gosto e o cheiro característicos, tornando a água mais agradável para beber. Portanto, mesmo que a água da sua cidade seja de alta qualidade, um filtro pode melhorar significativamente sua aceitação.

    Como escolher o filtro de água ideal?

    A escolha do filtro depende das suas necessidades e do seu orçamento. Existem diversos modelos no mercado, desde os mais simples e tradicionais até os mais tecnológicos. O importante é verificar se o produto possui o selo de certificação do Inmetro, que atesta sua eficácia.

    Os filtros de barro, uma solução tradicional e acessível, são considerados um dos mais eficientes do mundo para a remoção de impurezas e microrganismos. Já os purificadores de bancada ou instalados na torneira são práticos e costumam usar elementos filtrantes de carvão ativado. Há ainda os sistemas de ponto central, instalados na entrada de água da casa, que tratam toda a água consumida no imóvel.

    Independentemente do modelo escolhido, a manutenção é crucial. O elemento filtrante, também conhecido como vela ou refil, tem uma vida útil determinada pelo fabricante e precisa ser trocado periodicamente. Um filtro sujo ou vencido perde sua capacidade de purificação e pode se tornar um ponto de contaminação.

  • Como usar cristais e pedras brutas para energizar a decoração da casa

    Como usar cristais e pedras brutas para energizar a decoração da casa

    O uso de cristais e pedras brutas na decoração deixou de ser um detalhe de nicho para se tornar uma tendência consolidada. A busca por um lar que seja um refúgio de bem-estar impulsionou o interesse por elementos que oferecem mais do que apenas apelo estético. Esses minerais, com suas cores, formas e texturas únicas, agregam sofisticação e um toque de natureza aos espaços.

    Incorporar essas peças no dia a dia é uma forma de criar ambientes com mais personalidade e, para muitos, com energias mais equilibradas. Seja uma grande drusa de ametista na sala de estar ou pequenos quartzos sobre a mesa de trabalho, as pedras se conectam com o desejo de transformar a casa em um santuário pessoal, aliando beleza e propósito de maneira harmônica.

    Como escolher os cristais ideais para cada ambiente

    A seleção das pedras pode ser guiada pela intenção que se deseja para cada cômodo. Cada cristal possui características que podem ressoar com as atividades e o clima de um determinado espaço. A escolha certa potencializa a funcionalidade e a sensação de cada ambiente.

    Sala

    Para a sala de estar, um local de convívio e socialização, o quartzo rosa é uma excelente opção, pois estimula a harmonia e a afetividade. A ametista também funciona bem, promovendo a tranquilidade e purificando a energia do ambiente, tornando as conversas mais serenas e agradáveis.

    Quarto

    No quarto, o foco é o descanso e a renovação. A selenita, conhecida por sua capacidade de limpeza energética, ajuda a criar uma atmosfera de paz. O quartzo azul é outro aliado para uma boa noite de sono, pois acalma a mente e alivia tensões acumuladas ao longo do dia.

    Escritório e demais áreas

    Para o home office ou a área de estudos, a prioridade é a concentração e a criatividade. O citrino é famoso por atrair prosperidade e estimular a clareza mental, enquanto a pirita ajuda a manter o foco e a organização. Juntas, elas podem formar uma dupla poderosa para a produtividade.

    Cozinha

    Na cozinha, um espaço de nutrição e vitalidade, a cornalina pode estimular a energia e a criatividade no preparo dos alimentos. Já na sala de jantar, uma ágata pode ancorar as energias, tornando as refeições momentos mais prazerosos e de maior conexão familiar.

    Banheiro

    Até mesmo o banheiro pode se beneficiar das propriedades dos cristais. A turmalina negra, posicionada perto da entrada, atua como um escudo protetor, bloqueando energias negativas. O quartzo branco, por sua vez, amplifica a sensação de limpeza e purificação do espaço.

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    Dicas para incorporar as pedras na decoração

    Integrar os cristais de forma orgânica na decoração não exige muitas mudanças. O segredo está em encontrar o equilíbrio entre as peças e o restante do mobiliário. Eles podem atuar como pontos de destaque ou como detalhes discretos que complementam o estilo do ambiente.

    Peças maiores, como geodos ou grandes drusas, funcionam como verdadeiras esculturas naturais. Elas podem ser o ponto focal de uma mesa de centro, de um aparador na entrada ou de uma prateleira vazia. Sua presença atrai o olhar e confere exclusividade.

    Para quem prefere sutileza, agrupar cristais menores e polidos é uma alternativa charmosa. Disponha-os em uma bandeja decorativa, dentro de um vaso de vidro transparente ou ao lado de vasos de plantas. Essa composição cria pequenos “altares” de bem-estar que energizam cantos específicos da casa.

    As pedras também podem ter uma função prática. Pedaços de ágata podem servir como porta-copos sofisticados, enquanto geodos podem ser transformados em suportes para livros. Existem também puxadores de gaveta, pesos de papel e bases de abajur feitas de cristais, unindo o útil ao belo.

    A combinação de cristais com outros materiais naturais, como madeira, fibras e metais, resulta em uma decoração equilibrada e acolhedora. Um cristal posicionado sobre um móvel de madeira rústica, por exemplo, cria um contraste de texturas que enriquece visualmente o espaço.

    A iluminação é um fator crucial para valorizar a beleza das pedras. Posicione cristais translúcidos, como o quartzo ou a selenita, perto de uma janela ou de uma luminária. A luz que atravessa a pedra revela suas cores, veios e inclusões, criando um efeito visual deslumbrante.

    Cuidados essenciais com seus cristais

    Manter a beleza e as propriedades energéticas dos cristais exige cuidados simples, mas importantes. A limpeza física é o primeiro passo. Utilize um pano macio e seco ou um pincel de cerdas suaves para remover o pó acumulado, evitando produtos químicos que podem danificar a superfície da pedra.

    Além da limpeza física, a limpeza energética é recomendada para renovar as vibrações dos cristais. Um dos métodos mais seguros é deixá-los sobre uma placa de selenita por algumas horas. A selenita tem a propriedade de limpar e energizar outras pedras sem a necessidade de água ou sol.

    A água corrente é outra opção popular, mas requer atenção. Nem todos os cristais podem ser molhados, pois alguns, como a selenita e a pirita, podem se dissolver ou oxidar. Pedras mais resistentes, como os quartzos e a ametista, podem ser lavadas rapidamente em água fria.

    Expor os cristais à luz do sol ou da lua também é uma forma de energização. A luz lunar é suave e segura para todas as pedras. Já a luz solar direta deve ser usada com cautela, pois pode desbotar a cor de alguns minerais, como a ametista e o quartzo rosa. Algumas horas sob o sol da manhã são suficientes.

    Quais as pedras mais indicadas para iniciantes?

    Para quem está começando, o quartzo transparente, a ametista, o quartzo rosa e a turmalina negra são ótimas opções.

    Elas são fáceis de encontrar e possuem propriedades energéticas bem definidas e versáteis para harmonizar a casa.

    Posso misturar diferentes tipos de cristais no mesmo ambiente?

    Sim, é totalmente possível e até benéfico combinar cristais. A mistura pode criar uma sinergia de energias.

    O ideal é agrupar pedras com intenções complementares, como uma de proteção com outra de tranquilidade.

    Como saber se um cristal é verdadeiro?

    Cristais autênticos geralmente têm imperfeições, como pequenas fissuras internas, variações de cor e inclusões.

    Eles também costumam ser mais pesados e frios ao toque do que imitações de vidro ou plástico. Comprar em lojas confiáveis é a melhor garantia.

    É preciso limpar as pedras com frequência?

    A frequência de limpeza depende do uso e da sua intuição. Uma boa regra é fazer uma limpeza energética uma vez por mês.

    Se sentir que o ambiente está pesado ou que a pedra parece opaca, é um sinal de que precisa de uma limpeza.

    Onde posicionar os cristais para melhor efeito?

    Coloque os cristais nos locais onde você mais deseja sentir sua influência. Podem ser mesas de cabeceira, mesas de trabalho ou na entrada de casa.

    A turmalina negra, por exemplo, é eficaz perto de aparelhos eletrônicos para absorver a radiação eletromagnética.

  • Quanto custa um técnico ‘bomba relógio’ para os cofres de um clube?

    Quanto custa um técnico ‘bomba relógio’ para os cofres de um clube?

    A expressão “bomba relógio” voltou a circular no futebol brasileiro com o retorno do técnico Jorge Sampaoli. O termo descreve treinadores de ponta com personalidades fortes, cujas passagens por clubes são marcadas por intensidade, polêmicas e, frequentemente, um fim abrupto. Para as diretorias, a contratação de um perfil assim vai além do debate sobre táticas e resultados em campo.

    O verdadeiro desafio está nos cofres. Contratar um técnico de renome com histórico de instabilidade representa uma aposta financeira de alto risco. O custo total dessa operação envolve salários elevados, multas rescisórias milionárias e uma pressão constante por investimentos em novos jogadores, transformando o planejamento do clube em um campo minado.

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    Os pilares do custo de um técnico instável

    O primeiro e mais visível impacto financeiro está no salário. Profissionais com currículos internacionais negociam seus vencimentos em dólar ou euro, o que expõe os clubes brasileiros à variação cambial. Esses valores costumam colocar o treinador e sua comissão técnica entre os mais bem pagos de todo o elenco, representando um compromisso fixo e pesado no orçamento mensal.

    Esse investimento inicial, no entanto, é apenas a ponta do iceberg. O maior risco financeiro reside nas cláusulas contratuais, especialmente na multa rescisória. Para se proteger da impaciência por resultados que caracteriza o futebol nacional, esses técnicos exigem contratos com multas elevadas em caso de demissão. Se o trabalho não engrena, o clube se vê em uma encruzilhada, manter um projeto caro que não dá retorno ou arcar com uma indenização milionária para encerrar o vínculo.

    Esse ciclo de contratação e demissão pode gerar um efeito cascata. Um clube que paga uma multa rescisória alta fica com menos recursos para investir no sucessor, o que pode levar a escolhas menos qualificadas e a um novo fracasso. O prejuízo, portanto, não é apenas imediato, mas compromete a capacidade de investimento do clube a médio e longo prazo.

    Outro pilar desse custo é a exigência por reforços. Treinadores com filosofias de jogo muito específicas, como Sampaoli, frequentemente condicionam seu trabalho à chegada de jogadores que se encaixem em seu modelo. A diretoria se vê pressionada a ir ao mercado e gastar valores que não estavam previstos no planejamento original. Essa “lista de compras” inflaciona a folha salarial e o valor do elenco de forma repentina.

    O problema se agrava quando o técnico é demitido poucos meses depois. Os jogadores contratados a seu pedido podem não se encaixar no sistema do novo comandante, transformando-se em ativos desvalorizados e de difícil negociação. O clube fica com atletas caros, que rendem pouco em campo e têm baixo valor de revenda, gerando um prejuízo duplo.

    O preço da falta de continuidade

    Além dos custos diretos, a aposta em um técnico “bomba relógio” traz um prejuízo intangível, mas igualmente danoso: a quebra no planejamento esportivo. Cada troca de comando significa uma mudança de filosofia, de metodologia de treinos e de critérios para avaliação de jogadores. Essa falta de continuidade impede a consolidação de um estilo de jogo e o desenvolvimento de atletas da base.

    Projetos de longo prazo são abandonados, e o foco se volta inteiramente para a obtenção de resultados imediatos para justificar o alto investimento. A pressão sobre o elenco aumenta, o ambiente de trabalho pode se tornar volátil e a identidade do clube se perde em meio a mudanças constantes. No fim, o custo de um técnico “bomba relógio” é medido não apenas em milhões, mas também na instabilidade que ele deixa para trás.

    Sampaoli é a personificação do treinador que vive no limite
    DOUGLAS MAGNO

    O que significa um técnico ser uma “bomba relógio”?

    É um termo usado para descrever treinadores de alto nível, mas com temperamento forte e histórico de passagens curtas e conturbadas pelos clubes.

    Eles são conhecidos por gerar atritos internos, ter uma gestão centralizadora e, frequentemente, deixar os times de forma abrupta antes do fim do contrato.

    Por que os clubes contratam técnicos “bomba relógio”?

    A contratação é uma aposta em resultados rápidos. Diretorias pressionadas por torcedores e pela imprensa buscam um nome de peso para gerar impacto imediato.

    A esperança é que a qualidade técnica e a intensidade do treinador se traduzam em títulos, justificando o alto investimento e o risco de instabilidade.

    A multa rescisória é o maior problema financeiro?

    Embora seja um valor muito alto, a multa é apenas parte do problema. A exigência por reforços pode ter um impacto financeiro ainda maior a longo prazo.

    Os jogadores contratados a pedido do técnico podem se desvalorizar após sua saída, deixando o clube com um elenco caro e pouco funcional para o sucessor.

  • 5 filmes e séries de tirar o fôlego sobre grandes julgamentos políticos

    5 filmes e séries de tirar o fôlego sobre grandes julgamentos políticos

    Julgamentos de grande repercussão política, como o que envolve o general Augusto Heleno no Supremo Tribunal Federal, capturam a atenção do público. A complexidade das acusações, as estratégias das defesas e as decisões dos juízes transformam os tribunais em palcos onde o futuro de figuras públicas e, por vezes, de uma nação, é decidido.

    Essa tensão, que mistura poder, justiça e drama humano, sempre foi um prato cheio para o cinema e a televisão. Inúmeras produções se debruçaram sobre casos reais ou fictícios para explorar os bastidores do sistema judicial, as batalhas de argumentação e o impacto que esses vereditos causam na sociedade. Essas obras nos ajudam a entender a mecânica por trás das manchetes.

    Separamos cinco filmes e séries que mergulham no universo dos julgamentos políticos de maneira intensa e envolvente. São produções aclamadas que mostram como a ficção pode ser uma poderosa ferramenta para refletir sobre a realidade, expondo as complexas relações entre lei, moral e poder.

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    “O Julgamento de Nuremberg” (1961)

    Um clássico indispensável, o filme retrata o julgamento de juízes e promotores que serviram ao regime nazista na Alemanha. A trama se concentra em 1948, três anos após os julgamentos mais famosos de líderes do Terceiro Reich, focando naqueles que usaram a lei como instrumento de um estado totalitário.

    A produção levanta questões profundas sobre a responsabilidade individual dentro de um sistema opressor. O dilema central é se os réus eram apenas cumpridores de ordens ou se foram peças conscientes na engrenagem do Holocausto. O filme é uma aula sobre como a justiça pode ser manipulada para fins políticos e as terríveis consequências disso.

    Com um elenco estrelado, a obra se destaca pelos diálogos afiados e pela forma como explora a complexidade moral de julgar homens que representavam a própria lei. É um lembrete sombrio de que a justiça nunca opera no vácuo, mas é influenciada pelo contexto político e social de sua época.

    “The Post: A Guerra Secreta” (2017)

    The Post: A Guerra Secreta
    Reprodução

    Embora não seja um drama de tribunal em sua totalidade, o clímax deste filme é uma das mais importantes batalhas judiciais sobre liberdade de imprensa na história dos Estados Unidos. A trama acompanha a decisão do jornal “The Washington Post” de publicar os “Pentagon Papers”, documentos secretos que revelavam mentiras do governo sobre a Guerra do Vietnã.

    O governo do presidente Richard Nixon tentou impedir a publicação a todo custo, levando o caso até a Suprema Corte. O filme mostra a imensa pressão política e econômica sofrida pela dona do jornal, Katharine Graham, e seu editor, Ben Bradlee. A questão central era se a segurança nacional se sobrepunha ao direito do público à informação.

    A produção é um retrato da coragem jornalística e da importância de um poder judiciário independente para frear abusos do executivo.

    “Os 7 de Chicago” (2020)

    Os 7 de Chicago
    Facebook Netflix/Divulgação

    Baseado em fatos, o filme narra o julgamento de um grupo de ativistas que protestaram contra a Guerra do Vietnã durante a Convenção Nacional Democrata de 1968, em Chicago. O que deveria ser um protesto pacífico terminou em confronto com a polícia, e seus organizadores foram acusados de conspiração e incitação à violência.

    O que se desenrola é um dos julgamentos mais politizados e caóticos da história americana. A produção expõe um sistema judicial usado claramente como ferramenta de perseguição política pelo governo. O juiz se mostra parcial, e os réus usam o próprio tribunal como uma plataforma para continuar seu ativismo.

    “Os 7 de Chicago” é um filme ágil e poderoso sobre o direito ao dissenso e a luta por justiça em um ambiente hostil. Ele mostra como um julgamento pode se tornar um espetáculo que reflete as profundas divisões ideológicas de uma sociedade e a batalha de narrativas que o acompanha.

    “American Crime Story: O Povo Contra O.J. Simpson” (2016)

    American Crime Story
    Reprodução

    Esta minissérie recria em detalhes o julgamento do ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson, acusado de assassinar sua ex-esposa e um amigo dela em 1994. Embora seja um caso criminal, ele rapidamente se transformou em um fenômeno político, social e racial que paralisou os Estados Unidos.

    A série mostra como a defesa, liderada por uma equipe de advogados apelidada de “Dream Team”, explorou as tensões raciais de Los Angeles e os erros da polícia para construir sua estratégia. O julgamento se tornou um debate sobre racismo no sistema de justiça, ofuscando as evidências do crime em si.

    A produção é uma análise brilhante de como a opinião pública, a mídia e as questões sociais podem influenciar um processo judicial. Ela detalha as táticas dos advogados, os erros da promotoria e o circo midiático que se formou, oferecendo uma visão fascinante sobre como a justiça pode ser moldada por forças externas ao tribunal.

    “Argentina, 1985” (2022)

    "Argentina, 1985"
    Prime Video/Divulgação

    Inspirado na história real dos promotores Julio Strassera e Luis Moreno Ocampo, o filme retrata a corajosa missão de levar a julgamento os líderes da ditadura militar mais sangrenta da Argentina. Em 1985, em uma democracia ainda frágil, eles enfrentaram ameaças e pressões para reunir provas contra os comandantes responsáveis por tortura e desaparecimentos.

    A produção captura a atmosfera de medo e incerteza da época. Sem o apoio de muitos colegas, a equipe de promotores, formada em grande parte por jovens inexperientes, mergulha nos relatos aterrorizantes das vítimas para construir um caso sólido. O julgamento se torna um marco na luta por direitos humanos no mundo.

  • Famosos líderes mundiais que também já foram réus na Justiça

    Famosos líderes mundiais que também já foram réus na Justiça

    O julgamento de figuras políticas de alto escalão não é uma exclusividade brasileira. Pelo mundo, diversos líderes e ex-líderes já sentaram no banco dos réus para responder por acusações que vão de corrupção a abuso de poder. Esses processos judiciais, muitas vezes, redesenham o cenário político de seus países e colocam em xeque a ideia de que o poder confere imunidade.

    De presidentes a primeiros-ministros, a lista de autoridades que enfrentaram a Justiça é extensa e diversificada. Casos nos Estados Unidos, França, Itália e Israel, por exemplo, mostram como as instituições democráticas podem, em diferentes graus, responsabilizar seus governantes. Conheça alguns dos líderes mundiais mais famosos que também se tornaram réus.

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    Donald Trump

    Presidente Donald Trump
    SAUL LOEB

    O ex-presidente dos Estados Unidos foi o primeiro na história do país a ser condenado em um processo criminal. Em maio de 2024, um júri de Nova York o considerou culpado por falsificar registros comerciais para ocultar um pagamento feito a uma atriz de filmes adultos antes da eleição de 2016.

    Trump enfrenta ainda outras acusações em diferentes esferas da Justiça americana. Uma delas está relacionada à sua suposta tentativa de reverter o resultado das eleições presidenciais de 2020. Outro processo investiga o manuseio de documentos sigilosos do governo após ele deixar a Casa Branca.

    Nicolas Sarkozy

    Nicolas Sarkozy
    ALAIN JOCARD

    O ex-presidente da França, que governou o país entre 2007 e 2012, acumula condenações na Justiça. Em 2021, ele foi sentenciado por corrupção e tráfico de influência, acusado de tentar obter informações sigilosas de um magistrado em troca de uma promessa de cargo.

    Mais recentemente, em 2024, Sarkozy recebeu uma nova condenação por financiamento ilegal de sua campanha à reeleição em 2012. Os promotores apontaram que os gastos excederam em muito o limite legal permitido, com o uso de um esquema de faturas falsas para mascarar os custos reais.

    Silvio Berlusconi

    Silvio Berlusconi
    ALBERTO PIZZOLI

    O falecido ex-primeiro-ministro da Itália foi uma das figuras políticas mais controversas e processadas da Europa. Ao longo de sua carreira, Berlusconi enfrentou dezenas de julgamentos por acusações que incluíam corrupção, fraude fiscal e suborno de testemunhas.

    Sua condenação mais notória ocorreu em 2013, por fraude fiscal envolvendo sua empresa de mídia, a Mediaset. A decisão o tornou inelegível por um período e o obrigou a cumprir a pena prestando serviços comunitários. Ele faleceu em 2023, ainda respondendo a outros processos.

    Benjamin Netanyahu

    Benjamin Netanyahu
    RONEN ZVULUN

    O atual primeiro-ministro de Israel enfrenta um longo julgamento por acusações de corrupção, fraude e quebra de confiança. O processo começou em 2020 e se arrasta nos tribunais do país, tornando-se um elemento central na polarização da política israelense.

    As acusações são divididas em três casos distintos. Elas envolvem alegações de que Netanyahu recebeu presentes de luxo de empresários em troca de favores e que teria buscado obter cobertura favorável da mídia em troca de benefícios regulatórios para um grupo de telecomunicações.

    Cristina Kirchner

    Cristina Kirchner
    ALESSIA MACCIONI

    A ex-presidente da Argentina, que também ocupou o cargo de vice-presidente, foi condenada em 2022 por fraude e administração fraudulenta. O caso investigava um esquema de desvio de verbas públicas por meio de contratos de obras superfaturadas na província de Santa Cruz.

    A sentença determinou uma pena de prisão e a inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos. Por ter foro privilegiado como vice-presidente na época da condenação, ela não foi presa. Kirchner sempre negou as acusações, alegando ser vítima de perseguição política e judicial.

  • Como cuidar da saúde mental enquanto estuda para um concurso público

    Como cuidar da saúde mental enquanto estuda para um concurso público

    A publicação de um edital aguardado, como o da Controladoria-Geral do Estado de São Paulo (CGE SP), desperta uma mistura de euforia e apreensão em milhares de candidatos. A oportunidade de uma carreira estável e bem remunerada impulsiona a dedicação, mas também acende um alerta para um inimigo silencioso: o desgaste da saúde mental.

    Lidar com a pressão por resultados, a abdicação da vida social e a incerteza da aprovação é um desafio tão grande quanto dominar o conteúdo das provas. Manter o equilíbrio emocional não é um luxo, mas uma peça fundamental para garantir um desempenho de alta performance e atravessar essa jornada de forma saudável.

    Leia: Mais de 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais, revela OMS

    Crie um cronograma de estudos realista

    O primeiro passo para evitar o esgotamento é abandonar a ideia de que é preciso estudar 24 horas por dia. Um plano de estudos eficaz é aquele que se encaixa na sua realidade, com metas diárias e semanais que podem ser cumpridas. Ignorar seus limites leva diretamente ao cansaço e à frustração.

    Estruture sua rotina incluindo não apenas as matérias, mas também pausas obrigatórias. A técnica Pomodoro, que alterna 25 minutos de foco intenso com 5 minutos de descanso, pode ser uma ferramenta útil. O importante é permitir que o cérebro descanse e consolide o que foi aprendido, tornando o estudo mais produtivo.

    Seu cronograma deve ser flexível. Imprevistos acontecem, e um dia de baixo rendimento não significa o fim do mundo. Em vez de se culpar, ajuste o plano para o dia seguinte. A organização serve para guiar, não para aprisionar.

    Priorize o sono e a alimentação

    Muitos estudantes sacrificam horas de sono para ganhar mais tempo de estudo, mas essa é uma troca prejudicial. Uma noite mal dormida afeta diretamente a capacidade de concentração, a memória e o raciocínio. O sono de qualidade é essencial para o cérebro processar informações.

    O ideal é manter uma rotina de sono regular, dormindo e acordando nos mesmos horários, inclusive nos fins de semana. Evite o uso de telas, como celular e computador, pelo menos uma hora antes de deitar. A luz azul emitida por esses aparelhos interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono.

    A alimentação também desempenha um papel central. Opte por refeições leves e nutritivas, evitando alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar, que causam picos de energia seguidos de cansaço. Manter-se hidratado ao longo do dia também melhora as funções cognitivas.

    Incorpore atividades físicas na rotina

    Passar horas sentado estudando sobrecarrega o corpo e a mente. A prática regular de exercícios físicos é uma das formas mais eficientes de combater o estresse e a ansiedade. A atividade libera endorfina, substância ligada à sensação de bem-estar e prazer.

    Não é preciso se tornar um atleta de elite. Uma caminhada de 30 minutos, um passeio de bicicleta ou uma aula de dança já fazem uma grande diferença. O objetivo é movimentar o corpo e quebrar o ciclo de imobilidade dos estudos. Encontre uma atividade que você goste para que ela não se torne mais uma obrigação.

    Saiba mais: Estudo relaciona frequência de treinos com bem-estar mental

    Mantenha a vida social ativa

    Isolar-se do mundo para focar nos estudos é um erro comum que pode levar à solidão e ao aumento da ansiedade. O contato com amigos e familiares é vital para a saúde mental. Essas interações funcionam como uma válvula de escape, ajudando a aliviar a pressão.

    Reserve momentos na sua agenda para atividades de lazer e encontros sociais. Pode ser um café com um amigo, um jantar em família ou uma ida ao cinema. Esses momentos de descontração recarregam as energias e lembram que existe vida além dos livros e apostilas. Conversar sobre outros assuntos ajuda a clarear a mente.

    Aprenda a lidar com a ansiedade

    É natural sentir ansiedade antes de uma prova importante, mas é crucial que ela não paralise você. Desenvolva pequenas estratégias para gerenciar esses momentos. Exercícios de respiração profunda, por exemplo, podem acalmar o sistema nervoso em poucos minutos.

    Práticas de atenção plena, como a meditação, ajudam a focar no presente e a reduzir o fluxo de pensamentos negativos sobre o futuro. Se a ansiedade se tornar constante e intensa, impedindo suas atividades diárias, buscar o apoio de um profissional de saúde mental é o caminho mais indicado.

    Passar horas sentado estudando sobrecarrega o corpo e a mente
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    Como saber se estou com burnout de estudos?

    O burnout se manifesta por um esgotamento físico e mental extremo. Os sinais incluem cansaço constante, mesmo após uma noite de sono, dificuldade de concentração, irritabilidade e perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.

    Você pode notar uma queda brusca no seu rendimento e sentir que o esforço não gera mais resultados. A sensação é de estar sempre sobrecarregado e sem energia para continuar.

    Leia também: Saúde mental em risco? Entenda os sinais e o que fazer a respeito

    É normal sentir que não estou aprendendo nada?

    Sim, essa sensação é comum e conhecida como “platô de aprendizagem”. Ela acontece quando o cérebro está consolidando uma grande quantidade de informações e parece que o progresso parou.

    Geralmente, é um sinal de que você precisa de uma pausa ou de mudar a abordagem de estudo. Tente revisar um tópico de outra forma, fazer mais exercícios práticos ou simplesmente descansar por um dia.

    O que fazer na véspera da prova para controlar a ansiedade?

    A véspera não é dia de aprender conteúdo novo. O ideal é fazer uma revisão leve e rápida dos principais pontos. Confie no que você já estudou nos meses anteriores.

    Dedique a maior parte do dia a atividades relaxantes. Assista a um filme, ouça música, coma uma refeição agradável e, principalmente, organize todo o material para a prova. Deixe tudo separado para não ter estresse pela manhã.

    Preciso abandonar totalmente minhas atividades de lazer?

    Não, abandonar o lazer é contraproducente. O cérebro precisa de descanso e de estímulos diferentes para funcionar bem. O lazer não é perda de tempo, é investimento na sua saúde mental e na sua capacidade de aprendizado.

    O segredo está no equilíbrio. Defina horários específicos para o lazer no seu cronograma, assim como você faz com as matérias. Isso ajuda a evitar a culpa e garante que você recarregue as energias.

    Como lidar com a pressão da família e dos amigos?

    A pressão externa muitas vezes vem de um lugar de carinho, mas pode aumentar a ansiedade. Converse abertamente com as pessoas próximas sobre como você se sente e do que precisa.

    Estabeleça limites claros. Peça para que evitem perguntar constantemente sobre seus estudos ou sobre a data da prova. Explique que o apoio deles é importante, mas que a pressão excessiva atrapalha seu foco e bem-estar.

  • Técnicos ‘difíceis’: 5 treinadores estrangeiros de gênio forte no Brasil

    Técnicos ‘difíceis’: 5 treinadores estrangeiros de gênio forte no Brasil

    A fama precede o nome. No futebol, a chegada de um novo treinador sempre gera expectativa, mas quando o nome é Jorge Sampaoli, a conversa ganha contornos de apreensão. A expressão “bomba-relógio” não é nova e voltou a ganhar força com seu retorno ao futebol brasileiro, ilustrando um perfil que combina genialidade tática com um temperamento explosivo e imprevisível.

    O argentino, no entanto, não está sozinho. O futebol brasileiro se tornou um destino comum para comandantes estrangeiros que, além de implantarem novos conceitos de jogo, trouxeram na bagagem personalidades fortes. Eles acumulam títulos, elogios pela intensidade de suas equipes e uma longa lista de polêmicas, atritos e saídas conturbadas. Conheça cinco exemplos de técnicos estrangeiros de gênio forte que marcaram o país.

    Leia: Jorge Sampaoli é o novo técnico do Atlético

    Jorge Sampaoli

    Jorge Sampaoli
    GABRIEL BOUYS

    O ponto de partida desta lista é o próprio Sampaoli. Sua passagem pelo Santos em 2019 encantou o país com um futebol ofensivo e veloz, levando um time com recursos limitados ao vice-campeonato brasileiro. No Atlético, conquistou o estadual e brigou pelo título nacional, mas em ambos os trabalhos o roteiro se repetiu: exigências constantes por reforços, atritos com a diretoria e um ambiente de alta pressão.

    Sua passagem pelo Flamengo, em 2023, foi o ápice de sua instabilidade. Apesar do alto investimento, o time não engrenou e o clima interno se deteriorou, culminando em um episódio de agressão física entre membros de sua comissão técnica e um jogador. Sampaoli é a personificação do treinador que vive no limite, capaz de extrair o máximo de seus atletas, mas também de implodir um vestiário com a mesma intensidade.

    Abel Ferreira

    Abel Ferreira
    PABLO PORCIUNCULA

    Se Sampaoli é instabilidade, Abel Ferreira é a intensidade convertida em títulos. O português transformou o Palmeiras em uma máquina de vencer, acumulando duas Copas Libertadores e inúmeros outros troféus. Seu sucesso é inegável, assim como sua personalidade vulcânica à beira do campo. Abel coleciona cartões amarelos e vermelhos por reclamações efusivas e confrontos com a arbitragem.

    Fora de campo, suas entrevistas coletivas são um espetáculo à parte. Ele não hesita em criticar o calendário do futebol brasileiro, a qualidade dos gramados ou o que considera perseguição da imprensa. Para a torcida palmeirense, sua paixão é um reflexo do comprometimento com o clube. Para os rivais e críticos, seu comportamento é visto como arrogante e desrespeitoso. É um personagem que divide opiniões, mas entrega resultados.

    Jorge Jesus

    Jorge Jesus
    FAYEZ NURELDINE

    O “Mister” chegou ao Flamengo em 2019 e, em apenas seis meses, mudou o patamar do clube e do futebol brasileiro. Com um estilo de jogo dominante e treinos obsessivos, conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores, deixando um legado que perdura até hoje. Seu impacto foi tão grande quanto sua personalidade centralizadora e exigente.

    Jorge Jesus era conhecido por controlar todos os aspectos do departamento de futebol, o que gerou desgastes com a diretoria e até com jogadores consagrados. Sua busca incessante pela perfeição criava um ambiente de pressão constante. A idolatria da torcida contrastava com as notícias de bastidores sobre seu gênio difícil. Sua saída repentina para o Benfica, em 2020, foi sentida como uma traição por muitos, selando sua imagem de comandante genial, mas implacável.

    Eduardo Coudet

    Eduardo Coudet
    ALBARI ROSA

    O argentino Eduardo Coudet, conhecido como “Chacho”, também se encaixa no perfil do treinador intenso que não tem medo do confronto. Em sua primeira passagem pelo Internacional, em 2020, montou um time competitivo que liderou o Brasileirão por várias rodadas. No entanto, sua saída no meio da temporada para assumir o Celta de Vigo, da Espanha, deixou um rastro de frustração e acusações de falta de comprometimento.

    Anos depois, no Atlético, o padrão se repetiu. Após um bom início e a conquista do Campeonato Mineiro, Coudet entrou em rota de colisão com a diretoria. Em uma entrevista coletiva, expôs publicamente promessas não cumpridas sobre reforços, minando o ambiente interno. A relação se tornou insustentável e sua saída foi inevitável, confirmando sua reputação de profissional competente, mas de relacionamento complicado.

    Juan Carlos Osorio

    Juan Carlos Osorio
    JUAN MABROMATA

    O colombiano Juan Carlos Osorio teve uma passagem relativamente curta pelo São Paulo em 2015, mas deixou uma marca profunda. Com seus métodos de trabalho inovadores, incluindo um famoso e controverso rodízio de jogadores, ele tentou implementar uma mentalidade diferente no clube. Sua abordagem acadêmica e suas anotações constantes na beira do campo o tornaram uma figura peculiar.

    Apesar de um bom relacionamento com o elenco, Osorio também teve atritos com a diretoria por conta de promessas de reforços não cumpridas e pela venda de jogadores importantes. Sua personalidade metódica e, por vezes, teimosa, gerava desconfiança. A polêmica maior veio com sua saída: ele aceitou um convite para dirigir a seleção do México no meio da temporada, quebrando o contrato e deixando o São Paulo em uma situação delicada no Campeonato Brasileiro.

  • Privatizar os Correios: o que mudaria para você na prática?

    Privatizar os Correios: o que mudaria para você na prática?

    A recente suspensão dos pagamentos com cartão nas agências e as discussões sobre o desempenho financeiro dos Correios colocaram a estatal novamente no centro de um debate antigo e complexo: a sua privatização. Para muitos, a ideia se resume a uma questão de eficiência, mas as implicações práticas de uma possível venda vão muito além e afetam diretamente o dia a dia de milhões de brasileiros.

    Leia: Crise dos Correios revela oportunidade perdida para privatização

    Entender o que está em jogo é fundamental. De um lado, há a promessa de modernização, agilidade e alívio para as contas públicas. Do outro, o receio de preços mais altos, exclusão de áreas remotas e o fim de um serviço que cumpre um papel social importante. A decisão impacta desde o envio de uma simples carta até a logística do comércio eletrônico, que cresceu exponencialmente nos últimos anos.

    Por que privatizar os Correios?

    Os defensores da venda da estatal argumentam que a gestão privada traria mais agilidade e inovação. A burocracia pública, segundo essa visão, impede investimentos rápidos em tecnologia, automação de centros de distribuição e otimização de rotas, elementos essenciais em um mercado de logística cada vez mais competitivo.

    Leia: Como era a vida antes da internet? Costumes que vão surpreender quem nasceu depois de 2000

    A concorrência seria outro ponto central. A entrada de novas empresas no setor de entrega de correspondências e encomendas poderia, em tese, forçar uma melhoria na qualidade dos serviços e uma redução de preços, especialmente nos grandes centros urbanos, onde a disputa por clientes é mais acirrada.

    O argumento financeiro também pesa. Com a venda, o governo deixaria de arcar com eventuais prejuízos da companhia e ainda poderia usar os recursos obtidos para investir em áreas prioritárias como saúde, educação ou infraestrutura. A empresa passaria a pagar impostos como qualquer outra companhia privada, gerando arrecadação.

    Quais são os riscos da privatização?

    O principal contraponto é o papel social dos Correios. A empresa é obrigada por lei a garantir o serviço postal universal, o que significa atender todos os mais de 5.500 municípios do país, incluindo distritos, vilas e áreas rurais de difícil acesso, muitas vezes com tarifas subsidiadas. Uma empresa privada, focada no lucro, dificilmente manteria operações em locais onde a atividade é deficitária.

    Leia: Origem do selo, um dos objetos mais queridos dos colecionadores

    Isso poderia levar ao isolamento de comunidades inteiras, que dependem dos Correios não apenas para receber cartas e encomendas, mas também para ter acesso a serviços bancários, entrega de medicamentos e distribuição de livros didáticos e provas de concursos, como o Enem. O risco é a criação de um “deserto logístico” em vastas áreas do território nacional.

    Outra preocupação é o aumento dos preços. Sem a obrigação de manter tarifas acessíveis, uma gestão privada poderia reajustar os valores, principalmente para serviços básicos e para entregas em regiões menos populosas. O envio de um simples documento poderia se tornar significativamente mais caro, afetando cidadãos e pequenos negócios.

    O que mudaria no seu dia a dia?

    A privatização dos Correios teria impactos diretos e práticos na vida da população. Para facilitar a compreensão, listamos as principais mudanças que poderiam ocorrer:

    • Preço dos fretes: Nas grandes cidades, a competição poderia até baratear o custo das entregas de e-commerce. No entanto, para moradores de cidades menores ou regiões afastadas, o frete provavelmente se tornaria mais caro, refletindo o custo real da operação logística sem subsídios.
    • Agências físicas: Muitas agências em bairros periféricos e municípios pequenos poderiam ser fechadas por não apresentarem lucro. Isso forçaria os moradores a se deslocarem para outras cidades para postar ou receber objetos.
    • Prazos de entrega: A busca por eficiência poderia acelerar as entregas em rotas lucrativas. Contudo, em locais de menor demanda, os prazos poderiam aumentar ou as entregas se tornarem menos frequentes, como uma ou duas vezes por semana.
    • Envio de documentos: O custo para enviar cartas e documentos pessoais, um serviço hoje com preço controlado, poderia subir consideravelmente. Isso afetaria desde o envio de um cartão de aniversário até a postagem de documentos legais.
    • Comércio eletrônico: Pequenos vendedores online que hoje utilizam os Correios como principal parceiro logístico poderiam enfrentar dificuldades. A falta de cobertura em certas áreas ou o aumento dos custos de envio poderiam inviabilizar negócios que dependem do alcance nacional da estatal.

    Leia: Fotos revelam interior do prédio dos Correios e Telégrafos

    A privatização dos Correios é certa?

    Não. O tema é um projeto que depende de uma longa tramitação política e aprovação no Congresso Nacional.

    Existem fortes resistências de diversos setores da sociedade e do próprio Legislativo, o que torna o processo incerto.

    O preço das entregas vai aumentar com a privatização?

    É uma possibilidade real, especialmente para quem vive fora dos grandes centros urbanos. Uma empresa privada busca o lucro.

    Rotas deficitárias, que hoje são mantidas pelo princípio do serviço universal, poderiam ter seus preços reajustados para cobrir os custos.

    As agências dos Correios em cidades pequenas podem fechar?

    Sim, este é um dos maiores riscos apontados por quem é contra a venda da estatal. Agências que não geram lucro suficiente.

    Essas unidades poderiam ser fechadas, impactando diretamente o acesso da população local a serviços postais e bancários.

    A qualidade do serviço dos Correios melhoraria?

    A resposta depende de onde você mora. Em áreas de grande concorrência, como capitais, a tendência é que o serviço melhore.

    Já em regiões remotas e menos lucrativas, a qualidade poderia piorar ou o serviço simplesmente deixar de ser oferecido com a mesma frequência.

  • As 7 carreiras públicas com os salários mais altos do Brasil

    As 7 carreiras públicas com os salários mais altos do Brasil

    O sonho da estabilidade e de um salário atrativo no serviço público ganhou força recentemente com a publicação do edital para o concurso da Controladoria-Geral do Estado de São Paulo (CGE SP). A busca por uma carreira sólida, com remunerações que se destacam no mercado, leva milhares de brasileiros a se dedicarem por anos aos estudos para os concursos mais disputados do país.

    As carreiras públicas de elite não oferecem apenas segurança, mas também vencimentos que podem superar os R$ 30 mil mensais já no início da trajetória. Essas posições, que exigem alta qualificação e aprovação em processos seletivos rigorosos, representam o topo da pirâmide do funcionalismo e atraem candidatos de diversas áreas de formação.

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    Conhecer quais são essas carreiras e o que fazem os profissionais em cada uma delas é o primeiro passo para quem almeja uma vaga. A seguir, apresentamos os sete cargos públicos com os salários mais altos do Brasil, detalhando suas funções, remunerações e o caminho necessário para alcançá-los.

    1. Magistratura (Juiz)

    O cargo de juiz, seja na esfera estadual ou federal, está entre os mais cobiçados do serviço público. Esses profissionais são responsáveis por julgar processos, interpretar as leis e garantir que os direitos dos cidadãos sejam cumpridos. A atuação pode ocorrer em diversas áreas, como cível, criminal, trabalhista ou eleitoral.

    A remuneração inicial para um juiz ultrapassa os R$ 32 mil, sem contar os auxílios e benefícios que elevam consideravelmente o valor final. Para ingressar na carreira, é preciso ser bacharel em Direito, ter no mínimo três anos de atividade jurídica e ser aprovado em um concurso público de provas e títulos, considerado um dos mais difíceis do país.

    Leia: Os super salários do governo que não precisam de concurso público

    2. Ministério Público (Promotor e Procurador)

    Os membros do Ministério Público atuam como fiscais da lei e defensores dos interesses da sociedade. Promotores de justiça trabalham na esfera estadual, enquanto os procuradores da República atuam no âmbito federal. Suas funções incluem a condução de investigações criminais e a proposição de ações civis públicas.

    A estrutura salarial é semelhante à da magistratura, com vencimentos iniciais que também superam a marca dos R$ 32 mil. O processo seletivo para ingresso na carreira é igualmente rigoroso, exigindo diploma em Direito, prática jurídica de três anos e aprovação em um concurso público de alta complexidade.

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    3. Diplomacia (Diplomata)

    O diplomata representa o Brasil no exterior, negociando acordos internacionais, promovendo a cultura nacional e prestando assistência a brasileiros em outros países. É uma carreira dinâmica, que exige grande capacidade de negociação, conhecimento de múltiplos idiomas e profundo entendimento de política e economia global.

    A remuneração inicial para um terceiro-secretário, cargo de entrada na carreira, é de aproximadamente R$ 20 mil. Contudo, o valor aumenta significativamente com as ajudas de custo para moradia e outras despesas quando o profissional está servindo no exterior, tornando a remuneração final uma das mais altas do funcionalismo.

    O ingresso acontece por meio do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), realizado pelo Instituto Rio Branco. A seleção é conhecida por seu alto nível de exigência e abrange um vasto conteúdo de conhecimentos gerais e específicos.

    4. Procuradorias (Advocacia Pública)

    Os advogados públicos são responsáveis pela defesa judicial e extrajudicial dos entes federativos. Isso inclui os advogados da União, os procuradores da Fazenda Nacional, os procuradores federais e os procuradores dos estados e municípios. Eles garantem a legalidade dos atos administrativos e defendem o patrimônio público.

    As remunerações iniciais nessas carreiras são bastante atrativas, partindo de cerca de R$ 22 mil e podendo chegar a valores superiores, dependendo do órgão e da esfera de atuação. Além do salário base, muitos procuradores têm direito a honorários de sucumbência, que complementam os ganhos.

    Para se tornar um procurador, é necessário ser bacharel em Direito, estar inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ser aprovado em concurso público específico para a área.

    5. Área Fiscal (Auditor Fiscal)

    O auditor fiscal é o servidor encarregado de fiscalizar o cumprimento da legislação tributária, combatendo a sonegação e garantindo a arrecadação de impostos e contribuições. A atuação pode ser na Receita Federal, nas secretarias de Fazenda estaduais ou nos municípios.

    Esta é uma das carreiras mais bem remuneradas, com salário inicial para auditor da Receita Federal superior a R$ 21 mil. Nos estados, os valores também são elevados. A grande vantagem é que o concurso para a área fiscal geralmente exige formação superior em qualquer área, ampliando o leque de candidatos.

    6. Área de Controle (Auditor e Controlador)

    Os auditores de controle externo e os controladores atuam na fiscalização contábil, financeira e orçamentária dos órgãos públicos. Eles trabalham em Tribunais de Contas (TCU e TCEs) ou em controladorias, como a Controladoria-Geral da União (CGU) e as controladorias estaduais, a exemplo da CGE SP.

    A função desses profissionais é garantir que o dinheiro público seja aplicado de forma correta e eficiente. Os salários iniciais são muito competitivos, frequentemente ultrapassando os R$ 20 mil. Assim como na área fiscal, muitos desses concursos exigem apenas diploma de nível superior em qualquer área de formação.

    7. Carreiras Policiais de Elite (Delegado Federal e Perito Criminal Federal)

    No topo das carreiras policiais, o delegado da Polícia Federal comanda investigações de crimes federais, como tráfico de drogas, corrupção e crimes financeiros. Já o perito criminal federal é o especialista responsável pela análise científica de vestígios em locais de crime, produzindo laudos essenciais para os inquéritos.

    Ambas as carreiras oferecem remunerações iniciais que superam os R$ 24 mil. Para o cargo de delegado, é exigida formação em Direito. Para perito, a exigência varia conforme a área de especialização, abrangendo cursos como engenharia, química, biologia e ciência da computação. Os concursos são extremamente concorridos e incluem testes físicos e psicológicos.

  • Deixe sua casa inteligente: 5 recursos de IA que já estão no seu celular

    Deixe sua casa inteligente: 5 recursos de IA que já estão no seu celular

    A chegada de uma nova versão do sistema operacional para o Galaxy S24, da Samsung, colocou a inteligência artificial no centro das conversas sobre tecnologia. A promessa de funções mais inteligentes e proativas anima os usuários, mas a verdade é que você não precisa do celular mais recente para começar a transformar sua casa em um ambiente conectado e automatizado.

    Muitos dos recursos que parecem futuristas já estão disponíveis no smartphone que você carrega no bolso. A inteligência artificial atual permite criar rotinas que simplificam o dia a dia, aumentam a segurança e até ajudam a economizar na conta de luz. Basta usar os aplicativos e assistentes que, muitas vezes, já vêm instalados de fábrica.

    Leia: Casa inteligente: como funciona, quanto custa e o que comprar para começar

    1. Crie rotinas com assistentes de voz

    O Google Assistente e a Siri, da Apple, são as portas de entrada mais acessíveis para a automação residencial. A inteligência artificial por trás deles não apenas entende comandos, mas aprende com seus hábitos para oferecer sugestões personalizadas. A mágica acontece na criação de rotinas, sequências de ações acionadas por uma única frase.

    Na prática, você pode configurar um comando como “Bom dia”. Ao dizê-lo, o celular pode, automaticamente, acender as luzes do quarto, ligar a cafeteira conectada a uma tomada inteligente, informar a previsão do tempo e ler as principais notícias do dia. Tudo acontece sem que você precise abrir vários aplicativos.

    O processo de configuração é simples e feito dentro dos aplicativos Google Home ou Casa (Apple). A IA analisa os dispositivos conectados em sua rede e sugere automações. Com o tempo, o sistema aprende seus horários e pode até mesmo sugerir novas rotinas baseadas em seu comportamento, como desligar tudo quando percebe que você saiu de casa.

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    2. Automatize a iluminação e a temperatura

    Lâmpadas inteligentes e termostatos conectados são alguns dos itens mais populares em uma casa inteligente. O verdadeiro potencial deles, no entanto, é liberado quando combinado com a IA do seu celular. Esqueça a necessidade de ajustar a luz ou o ar-condicionado manualmente. O sistema pode fazer isso por você.

    A inteligência artificial aprende seus padrões de uso. Ela sabe a que horas você costuma acordar e pode aumentar a intensidade da luz gradualmente para um despertar mais suave. Também identifica quando o ambiente fica vazio para desligar as luzes e ajustar o termostato, gerando economia de energia sem esforço.

    Essa tecnologia é chamada de “aprendizado adaptativo”. O celular funciona como o cérebro da operação, coletando dados de sensores e do seu próprio uso para criar um ambiente sempre confortável. Funções de geolocalização permitem, por exemplo, que o ar-condicionado comece a resfriar a casa quando você está a caminho do trabalho.

    3. Gerencie a segurança com câmeras inteligentes

    As câmeras de segurança modernas deixaram de ser apenas dispositivos de gravação. Equipadas com IA, elas conseguem analisar as imagens em tempo real e enviar notificações verdadeiramente úteis para o seu celular. O resultado é menos alarme falso e mais informação relevante.

    Um sistema inteligente consegue diferenciar uma pessoa de um animal de estimação ou de um carro passando na rua. Alguns modelos mais avançados oferecem detecção de pacotes, avisando quando uma encomenda é deixada na sua porta, ou até mesmo reconhecimento facial, identificando membros da família.

    Seu smartphone se torna uma central de segurança proativa. Em vez de receber dezenas de alertas de movimento sem importância, você é avisado sobre o que realmente importa. É possível configurar zonas de atividade específicas, como um portão ou uma janela, para que a IA monitore apenas as áreas críticas.

    A tecnologia tem avançado cada vez mais, e a IA conectada ao celular é um dos grandes destaques
    AndreyPopov de Getty Images

    4. Otimize o consumo de energia

    A inteligência artificial pode ser uma grande aliada na redução da conta de luz. Além de gerenciar a iluminação e a climatização, a IA do seu celular, conectada a tomadas inteligentes, pode controlar praticamente qualquer aparelho eletrônico da sua casa e analisar os padrões de consumo.

    Com tomadas inteligentes, você pode programar o desligamento automático de aparelhos em stand-by durante a noite, como a TV e o decodificador de sinal. Aplicativos de gestão de energia usam IA para identificar quais dispositivos são os maiores vilões do consumo e sugerem formas de otimizar o uso.

    As rotinas baseadas em localização também desempenham um papel importante aqui. Ao configurar uma automação de “Sair de casa”, a IA pode desligar todos os aparelhos não essenciais, garantindo que nada fique ligado por esquecimento. Essa gestão ativa e inteligente do consumo reflete diretamente na fatura mensal.

    5. Transforme o entretenimento com sugestões personalizadas

    A experiência de assistir a um filme ou ouvir música também pode ser aprimorada pela IA do seu smartphone. Quando integrado a uma smart TV, soundbars e outros dispositivos de mídia, o celular funciona como um controle remoto universal e um curador de conteúdo pessoal.

    Os algoritmos de recomendação de serviços de streaming são conhecidos, mas a integração com assistentes de voz eleva o nível da personalização. Você pode pedir ao seu celular para “tocar uma música relaxante na sala” ou “encontrar um filme de comédia na TV do quarto”. A IA busca em diferentes plataformas e apresenta a melhor opção.

    Essa centralização facilita a descoberta de novos conteúdos e cria uma atmosfera sob medida para cada momento. A IA aprende suas preferências ao longo do tempo, tornando as sugestões cada vez mais precisas. O celular se transforma no maestro que rege a orquestra de entretenimento da sua casa.